segunda-feira, 30 de julho de 2001

Da serenidade hamidiana

São Paulo -Teclo provocações a Nasser Hamid, enquanto ouço You can't always get what you want e ameaço ingressar no establishment, exercer meu quinhão de hipocrisia e fingir que está tudo bem com o mundo e com as pessoas, cumprindo meu papel no teatro social via concurso público.

A resposta dele: Fazer um concurso público não é acomodar-se ou mediocrizar-se, é uma opção inteligente de progredir e ajudar a sociedade; o serviço público do Brasil necessita de pessoas inteligentes e críticas. A mudança de sistema, meu caro, é parto difícil e dolorido da lenta evolução social. Nada mudaremos da noite para o dia, talvez, se tivermos sorte, levaremos uma ou duas décadas. Ando cansado e decepcionado, mas nunca desistirei. Nunca.

Quer saber? Ele tem razão.

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