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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Céu de Brigadeiro

Porto Velho - O penúltimo dia do Intercom Norte foi eivado de acontecimentos fortuitos, como pneus furados e atrasos de alunos espalhados pelo Norte do Brasil. Ainda assim, na segunda tarde de apresentações da Expocom, tudo correu bem.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Expocom

Porto Velho - Desde 2008 coordeno a Exposição de Projetos Experimentais em Comunicação (Expocom Norte), atividade que terei nos próximos dois anos em outras capitais amazônicas.

A Expocom é uma mostra de trabalhos de alunos de graduação de todas as áreas da Comunicação (Jornalismo, Audiovisual, Relações Públicas, Publicidade, Áreas emergentes). É o momento em que se descobre talentos nos campos das ciências e das artes.

Filmes experimentais, documentários, campanhas publicitárias, conscientização ambiental, revistas, mostras fotográficas, jornais-laboratório, programas de rádio, design de embalagens e uma miríade de outras produções podem ser vistas na exposição, que acontece na tarde de amanhã (18) e na manhã de sexta-feira (19) em Porto Velho.

É na Expocom que são revelados talentos acadêmicos e artísticos. Dali podem sair professores, pesquisadores, cineastas e o escambau. Porque o escambau, sabemos bem, está em toda parte.

O Intercom em Rondônia

Porto Velho - Começa amanhã o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom) em Porto Velho (RO). Esta é a oitava edição do evento na sua versão regional e acontece pela primeira vez em Rondônia. Em 2008 aconteceu, também pela primeira vez, em Boa Vista (RR).

O congresso é promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, um pool de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, que ao longo dos últimos 30 anos tem produzido o que há de mais avançado em estudos de comunicação e áreas afins em plagas sulamericanas. Há debates, colóquios, palestras, painéis, música, cultura e o escambau (o escambau sempre aparece).

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Agora, depois

Belém - E. Almeida apresentou, em fast forward, o GT "Comunicação e pesquisa na sociedade digital: a produção científica em jornalismo na UFRR". A pesquisa revela, apesar de honrosas exceções, que há muito a ser melhorado nos trabalhos de conclusão de curso de jornalismo da UFRR. Há monografias inadequadas, video-reportagens irrelevantes, house-organs mal-feitos e um inexplicável excesso de trabalhos sobre jornalismo impresso com uma única fonte.

A titulação do corpo docente explica parte do problema, mas não é só isso: falta ousadia ao estudante roraimense de jornalismo. Há muito mais a se descobrir, pesquisar e publicar do que a série de lugares-comuns encontrados entre os mais de 190 TCCs de Jornalismo. Ao invés de fazer o bom e velho estudo de caso sobre os assuntos A ou B nas páginas do jornal X, precisamos de documentários sólidos, programas de rádio alternativos, publicações independentes, blogs coletivos e, urgentemente, crítica de mídia. É preciso emergir do lago de mesmices. Ou isso, ou não veremos tão cedo trabalhos de Roraima na Expocom nacional.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Grão-Pará

Manaus - Nos próximo dias este blog será atualizado de Belém, capital do estado do Pará, onde integro a comissão avaliadora da Expocom, concurso que revela projetos experimentais (jornal impresso, programa de rádio, video-documentário, blog, etc) em Comunicação Social de toda a Amazônia Legal (Roraima, Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins e Maranhão), maior região do País em área, mas a pior em índices de educação. Por aqui o profissionalismo ainda engatinha, tentando vencer obstáculos como as concessões políticas de emissoras de rádio e de TV e a pouca valorização dos profissionais com nível superior.

Ser jornalista, publicitário ou relações públicas aqui no norte não é fácil. Além de lutar contra a falta de oportunidades de ensino, depois de formados os comunicólogos precisam disputar o mercado com gente inabilitada, mas apadrinhada por quem não tem interesse no seu aprimoramento profissional. A maioria do mercado ainda é composta por gente sem formação específica. A publicidade é tosca, os RPs desprezados e o jornalismo, coitado, é assassinado diariamente por pessoas sem conhecimentos básicos da língua que julgam dominar.

Nesse cenário, é importantíssimo que eventos como a Expocom - realizada pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - subsistam. Trata-se de uma forma de mostrar que os estudantes da área não apenas dominam a produção formal da comunicação, como podem oferecer produtos diferenciados - coisa que os rábulas julgam fazer.

A Expocom serve para aumentar o conhecido fosso que separa qualidade de mimetismo e educar os proprietários de meios de comunicação. Afinal, investir em qualidade e em gente habilitada pela universidade sempre vale a pena. Pergunte à Irlanda, à Índia, à Coréia...

Guerra fria