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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005
Inteligência coletiva
Divinópolis - Perdeu aquela conferência (eu fui) com o Pierre Lévy no Sesc Vila Mariana em 2002? Então assista aqui.
quinta-feira, 29 de agosto de 2002
Inteligências coletivas
Digeratti de todas as idades e tribos reuniram-se há poucas horas no Sesc da Vila Mariana para ver Pierre Lévy dizer que a revolução sócio-antropológica que vivemos com o ciberespaço equivale à da invenção do microscópio no século XVII. Porque estamos descobrindo um novo mundo, o mundo da inteligência coletiva.
Para exempificar suas teorias sobre o grande cérebro eletrônico que estamos criando com os conteúdos que são disponibilizados na web - da qual participamos em maior ou menor escala -, Lévy comparou os seres humanos aos animais e disse, com eufemismos acadêmicos, que somos mais bem resolvidos que o outros mamíferos porque temos capacidade de perguntar, dialogar e transferir conhecimentos. Achei um exagero, afinal os animais fazem isso telepaticamente e telepatia parece ainda não estar entre os interesses de mounsieur Lévy.
Depois falou que uma multidão de seres humanos é menos inteligente do que o indivíduo - Aldous Huxley não foi citado, mas talvez tenha sido o primeiro a falar sobre esse veneno gregário no Regresso ao admirável mundo novo. E, claro, que uma multidão de abelhas é mais inteligente que uma abelha só, ocorrendo o mesmo com as formigas e as zebras. O ciberespaço, essa grande biblioteca, seria o ecossistema das idéias humanas na qual elas crescem como plantas - disso eu gostei -; o fim do copyright para idéias abstratas e a expansão do software livre foram temas tocados en passant.
Pouco critério na seleção das perguntas enviadas ao filósofo. Vi a minha sobre ciberativismo e povos indígenas da Amazônia começar a ser lida, mas teve que ser interrompida pelo próprio Lévy para responder as duas das três perguntas em seqüência que o professor da Unicamp lhe empurrara. Ouvi uma promessa de uma resposta por e-mail. E estou registrando.
A impresão que eu tive, olhando o solitário professor francês no centro do palco, a cinqüenta metros de altura no pior lugar do teatro, é de que a tela é muito mais que o objeto à nossa frente neste momento.
Para exempificar suas teorias sobre o grande cérebro eletrônico que estamos criando com os conteúdos que são disponibilizados na web - da qual participamos em maior ou menor escala -, Lévy comparou os seres humanos aos animais e disse, com eufemismos acadêmicos, que somos mais bem resolvidos que o outros mamíferos porque temos capacidade de perguntar, dialogar e transferir conhecimentos. Achei um exagero, afinal os animais fazem isso telepaticamente e telepatia parece ainda não estar entre os interesses de mounsieur Lévy.
Depois falou que uma multidão de seres humanos é menos inteligente do que o indivíduo - Aldous Huxley não foi citado, mas talvez tenha sido o primeiro a falar sobre esse veneno gregário no Regresso ao admirável mundo novo. E, claro, que uma multidão de abelhas é mais inteligente que uma abelha só, ocorrendo o mesmo com as formigas e as zebras. O ciberespaço, essa grande biblioteca, seria o ecossistema das idéias humanas na qual elas crescem como plantas - disso eu gostei -; o fim do copyright para idéias abstratas e a expansão do software livre foram temas tocados en passant.
Pouco critério na seleção das perguntas enviadas ao filósofo. Vi a minha sobre ciberativismo e povos indígenas da Amazônia começar a ser lida, mas teve que ser interrompida pelo próprio Lévy para responder as duas das três perguntas em seqüência que o professor da Unicamp lhe empurrara. Ouvi uma promessa de uma resposta por e-mail. E estou registrando.
A impresão que eu tive, olhando o solitário professor francês no centro do palco, a cinqüenta metros de altura no pior lugar do teatro, é de que a tela é muito mais que o objeto à nossa frente neste momento.
segunda-feira, 26 de novembro de 2001
Reading
São Paulo -
Uma pilha de livros para ler.
Porção de sites a pesquisar.
Endereços virtualmente reais
Alcidas Ramos, Memórias Sanumá.
Ideologia de Thompson, compromisso da ciência.
Sociedade em Rede, de Manuel Castells
De Levy, O que é Virtual? e Tecnologias da Inteligência.
Pra distrair, nem um H. G. Wells
Uma pilha de livros para ler.
Porção de sites a pesquisar.
Endereços virtualmente reais
Alcidas Ramos, Memórias Sanumá.
Ideologia de Thompson, compromisso da ciência.
Sociedade em Rede, de Manuel Castells
De Levy, O que é Virtual? e Tecnologias da Inteligência.
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