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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sobre a greve

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFRR reúne-se amanhã às 14 horas no prédio da Reitoria para deliberar a suspensão do calendário acadêmico, dez semanas depois de iniciada a greve dos docentes federais. Não há risco de ocupação, como ocorreu na UFPA. O Campus Paricarana estará esvaziado. Homens encapuzados, com máscaras e jatos de veneno atacarão sem piedade mosquitos que infernizaram alunos, professores, técnicos e comunidade nos últimos meses. O combate acontecerá em plenas férias e época de reprodução, no final das chuvas, sob os trovões de agosto. Até as aulas retornarem, novas gerações de mosquitos terão história e cosmogonias próprias. Famílias de insetos contarão como seus ancestrais foram exterminados por homens impiedosos e como se tornaram mais fortes, Monsanto e HSBC do entomundo. Dispostos a tornar exangue a comunidade acadêmica. Ninguém assistirá à grande batalha, tipo Pink Floyd em Pompeia. Isolados no único prédio a não ser borrifado, os conselheiros decidirão. Neste 2015, enquanto empolávamos nos criadouros/salas de aula, o governo que mais precarizou o ensino na-história-desse-país retirou R$ 12 bilhões da educação pública. Destinou R$ 5 bilhões para instituições de ensino superior privadas, alegando crédito estudantil. Milhares de jovens trabalhadores tornaram-se reféns do sistema financeiro e de uma formação precária numa só cajadada. Na TV, o ministro da Educação descreveu um país irreal e todos acreditaram..

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Boa Vista - Na assembleia geral de hoje à tarde, os professores da UFRR saberão que: a) o Sinasefe, que representa docentes e técnicos da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica deflagra greve nacional no dia 21 de abril; b) que a Fasubra, que representa técnicos-administrativos das IFEs está em greve desde o mês passado; c) que já foram aprovados indicativos de greve em pelo menos 12 seções sindicais de docentes federais; d) que Dilma Rousseff e o Ministério da Educação não dão a mínima.

sábado, 10 de outubro de 2009

Crônicas do Centro da Terra

São João da Baliza - Aqui no meio do mundo, onde passa a linha do Equador e araras cruzam o espaço urbano, ministro oficina de jornalismo para professores e alunos da rede pública de ensino de três municípios do sul de Roraima: Caroebe, São Luiz do Anauá e São João da Baliza.

Aqui, onde não há cursos de jornalismo e a política partidária é clientelista e cruel, há uma incrível média de uma igreja por quadra. Dois motivos, entre outros, que justificam ações como a Caravana Científico-Cultural da Universidade Federal de Roraima, que fica aqui durante o fim-de-semana.

Mas há outros indícios de mudança na região: a vice-prefeita de São João e os prefeitos de São Luiz e Caroebe são professores, o que é um bom  presságio. A educação muda vidas, transforma cidades, limita mitomanias. Só a educação salva.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Chico, Orwell, Second Life e Roraima

Belém - Muitos trabalhos interessantes nos GTs de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema e Vídeo e Comunicação Aplicada, no último dia de congresso. Havia trabalhos sobre cirança e mídia, Second Life, Orkut, turismo GLS e ambiente.

Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).

Chico, Orwell, Second Life e Roraima

Belém - Muitos trabalhos interessantes nos GTs de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema e Vídeo e Comunicação Aplicada, no último dia de congresso. Havia trabalhos sobre cirança e mídia, Second Life, Orkut, turismo GLS e ambiente.

Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).

Agora, depois

Belém - E. Almeida apresentou, em fast forward, o GT "Comunicação e pesquisa na sociedade digital: a produção científica em jornalismo na UFRR". A pesquisa revela, apesar de honrosas exceções, que há muito a ser melhorado nos trabalhos de conclusão de curso de jornalismo da UFRR. Há monografias inadequadas, video-reportagens irrelevantes, house-organs mal-feitos e um inexplicável excesso de trabalhos sobre jornalismo impresso com uma única fonte.

A titulação do corpo docente explica parte do problema, mas não é só isso: falta ousadia ao estudante roraimense de jornalismo. Há muito mais a se descobrir, pesquisar e publicar do que a série de lugares-comuns encontrados entre os mais de 190 TCCs de Jornalismo. Ao invés de fazer o bom e velho estudo de caso sobre os assuntos A ou B nas páginas do jornal X, precisamos de documentários sólidos, programas de rádio alternativos, publicações independentes, blogs coletivos e, urgentemente, crítica de mídia. É preciso emergir do lago de mesmices. Ou isso, ou não veremos tão cedo trabalhos de Roraima na Expocom nacional.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Oralidade e virtualidade

Belém - Os primeiros painéis do dia são conduzidos pela professora doutora Maria Ataíde Malcher, que recebeu o jornalista e combatente Lúcio Flávio Pinto, o reitor Alex Fiúza de Mello (UFPA), Luiza Azevedo (UFAM) e o decano da Intercom José Marques de Melo, retido em algum aeroporto nestes dias de operação padrão dos controladores de vôo.

Dos convidados, Lúcio Flávio é reverenciado pela estudantada. Sociólogo de formação e professor de jornalismo na UFPA por sete anos, Lúcio Flávio conseguiu arrebanhar uma legião de inconformados com o coronelismo político e midiático, mas até hoje continua editando o único jornal independente destas plagas.

Já Alex Fiúza, em que pese as boas assertivas sobre Manuel Castells e as analogias entre as estradas amazônicas e as supervias de dados, não conseguiu a empatia dos estudantes. A reitoria foi ocupada recentemente por, entre outras reivindicações, direito a fazer bailes de forró na cidade universitária. Como diz Gaudêncio Torquato, essa onda de protestos nas universidades está entrando no perigoso terreno da galhofa. O président Sarcozy não hesitaria em considerar a turma como típica racaille. Que saudade da turma da AAARG no Fórum Social Mundial...

Guerra fria