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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Maldito Ouro Negro


Faro - O Tratado de Paris assinado hoje por 171 países cria nova esperança em ambientalistas de todo o mundo, mas ao longo do tempo alimentamos a pulga atrás da orelha. Afinal, o único avanço de Kyoto são os famigerados créditos de carbono, licença para matar que faz da Exxon um controverso Agente 007. Quase ao mesmo tempo da assinatura, um oleoduto rompeu ao sul de Gênova: maré negra no mar da Ligúria.

Enquanto isso, a exploração de petróleo no sul de Portugal enfrenta resistência. Ambientalistas cobram clareza do primeiro-ministro António Costa, que assinou o acordo mas manteve o projeto de fratura hidráulica no Algarve, região rica em pesca, fauna marinha e turismo sustentado. Costa diz que as plataformas não serão vistas pelos moradores e turistas porque serão submarinas. "A questão não é estética", rebatem. 

A destrutiva economia do petróleo devia estar morta há décadas, mas jazidas no Alasca, no Brasil e no oeste da Europa mantêm ricos os acionistas do "ouro negro" à custa da emissão de milhões de toneladas de metais pesados no ar a cada ano. Estamos de olho. Enquanto temos olhos.

terça-feira, 15 de março de 2016

Boa Vista - Meu livro "Índio na Rede: Ciberativismo e Amazônia" será lançado oficialmente em 19 de abril (Dia do Índio), na Alemanha. A primeira leitura ocorre daqui a pouco na sala 140 do Bloco I (CCLA) da UFRR. No Colóquio "Ciberativismo e Amazônia", teremos a participação de profissionais de diversas áreas do conhecimento. Debateremos ambiente, povos originários e tecnopolítica.

segunda-feira, 9 de setembro de 2002

Censura na China

São Paulo - O Google foi censurado na China. Quem digita o endereço está sendo redirecionado para uma série de buscadores chineses, todos de conteúdo, como se sabe, limitado. Os caras nunca ouviram falar em liberdade como prerrogativa básica para a existência do ciberespaço.

quinta-feira, 29 de agosto de 2002

Copyright e desenvolvimento humano

Em 1992, quando a rede tinha pouco mais de um milhão de usuários, criou-se a Internet Society, que estabeleceria acordos e adotaria protocolos para que o desenvolvimento da web pudesse ser produzido e compartilhado por toda a humanidade. A idéia era excelente, como tem provado o acesso à rede, a produção de softwares em escala global e os 11 mil membros da ISOC em 182 países.

O problema é que os detentores de royalties, acionistas e toda sorte de especuladores virtuais - incluindo desenvolvedores de programas e autores de obras artísticas disponibilizadas na Internet - querem restringir o acesso de uma substancial parcela da humanidade a essas maravilhas. Justamente a que mais necessita de conhecimentos compartilhados para sobreviver à desterritorialização de trabalho, capital e cidadania: os ciberexcluídos.

Pelo amor do sotware livre, leia mais sobre isso no site da Internet Society.

sábado, 3 de agosto de 2002

Village

São Paulo - É assustador o poder de comunicação do ciberespaço. Quando uma comunidade virtual é formada, as aspirações comuns tornam-se importantes demais para ignorar. A mobilização acontece naturalmente e juntos, os idealistas da informação democrática podem se tornar uma força surpreendente.

sexta-feira, 14 de junho de 2002

sábado, 13 de abril de 2002

sexta-feira, 7 de dezembro de 2001

Dissertação

São Paulo - Há dias reescrevo os mesmos parágrafos em versões diferentes. Edito e reedito idéias, reelaboro proposições, afirmo coisas de uma forma e reafirmo, dias depois, num texto completamente diferente. Pós-graduação. Um caos de informação, tecnologia e ação política nesse pretenso fórum global, a rede.

sexta-feira, 30 de novembro de 2001

Ciberativismo

São Paulo - Acabo de enviar para a Fapesp minha proposta de pesquisa sobre ciberativismo. Meu estudo pretende mostrar que a Internet, ultrapassando o conceito de tecnologia de informação, tornou-se ferramenta política indispensável. E que os temas tratados pelo ativismo político na rede mundial de computadores podem ser considerados, mais do que a simples mediação do stablishment, como uma tentativa real (e não virtual) de modificação dos atuais conceitos de cidadania.

Guerra fria