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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Evo Morales



Com a Cruz e a Espada
queimaremos tua casa
roubaremos teu ouro
e quando finalmente
conquistarmos a terra
que chamas de mãe
serás banido para sempre. Índio! 

sábado, 18 de agosto de 2018

Venezuelanos sofrem ataques xenófobos no Brasil

O título eufemiza a barbárie, mas as imagens mostram um caso explícito de xenofobia e violência contra venezuelanos em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela. Revoltados com um homicídio atribuído a um venezuelano, moradores queimaram roupas e objetos de refugiados da fome e desemprego que o bloqueio comercial norte-americano impõe à Venezuela.

Milhares de brasileiros num passado bem recente tiveram a vida transformada por minerais preciosos e oportunidades de negócios oferecidos pela Venezuela. Moradores de Roraima aproveitavam os preços subsidiados pelo governo boliviariano e compravam de tudo com a empáfia, a ostentação e a arrogância que nos são conhecidas.

As coisas mudaram. A Venezuela já não oferece as mesmas oportunidades de lucro fácil. Para quem perdeu vantagens econômicas que nunca teve direito - o subsídio era para o povo venezuelano - a decepção aumenta quando se percebe que a Venezuela "envia" seus "miseráveis prostitutas comunistas" para uma sociedade ordeira, cristã, pela família e pelas armas.

Poderia dizer que o desconhecimento da História, mesmo da mais recente, explica a falta de diplomacia e fraternidade, mas o conceito de bom senso não pode ser exigido ao povo quando a barbárie começa nos centros de poder e de comunicação. A criação de um ambiente inóspito para refugiados haitianos, venezuelanos, africanos e do oriente-médio é potencializada por discursos xenófobos em todas as redes de comunicação.

Ao mesmo tempo, a imigração europeia é isenta de críticas. O Brasil adora imigrantes, desde que sejam brancos e ajudem a "clarear" a pele do brasileiro como se tenta há 100 anos.

Pressionadas pela imigração, comunismo, laicismo e outros medos primais, as milícias fascistas se multiplicam em Roraima apoiadas por defensores da ditadura militar e Jair Bolsonaro. Já cometeram diversos crimes, como atentados a bomba, esfaqueamentos e espancamentos de venezuelanos. Não se tem notícia de punição ou investigação a respeito.

A colaboração da Polícia (que não impediu a violência contra os venezuelanos) não causa surpresa. Junto com o processo eleitoral suspeito, o judiciário venal e o ódio aos pobres, a omissão estratégica da Polícia integra um conjunto de ações deliberadas que visam à constituição de uma nação isolada e em acelerado retrocesso. As sementes de um estado autoritário foram lançadas. Germinarão?

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

UN warns Brazil

Early today the UN Human Rights Comittee has requested Brazil for assure safety and avoid violations of human rights and political rights of Luís Inácio Lula da Silva, who runs for president of Brazil, jailed for four months on unproven corruption charges.

The UN pointed vices in the lawsuit conducted by Judge Sérgio Moro, who likes to appears in social photos with Lula's political opponents.

The UN reprimand comes days after Interpol refused to comply an arrest warrant issued by Sérgio Moro. For lack of evidence. As a house of cards, the coup d'etat in Brazil reveals itself in all its splendor.

Hoje a Comissão de Direitos da ONU censurou o Brasil por violações aos direitos humanos e direitos políticos de Luís Inácio Lula da Silva, candidato a presidente do Brasil que lidera as pesquisas e está preso há quatro meses por acusações de corrupção e lavagem de dinheiro nunca provadas.

A ONU apontou vícios no processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro, que costuma aparecer em redes sociais a confraternizar com os adversários políticos de Lula.

A reprimenda da ONU acontece dias depois da Interpol negar-se a cumprir mandado de prisão expedido por Sérgio Moro. Por falta de evidências. Como  um castelo de cartas que rui, o golpe branco no Brasil revela-se em todo o seu esplendor.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Impeachment

Faro - O programa 360 Graus (SIC) deu amplo destaque ao processo de Impeachment esta noite. Foram destacados o fato de Dilma Rousseff não ter sido responsabilizada criminalmente e o discurso antecipado de Michel Temer como novo presidente (Frank Underwood curtiu isso).

Além da impossibilidade de Rousseff governar, caso o impedimento não passe. O professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Andrés Malamud, convidado para comentar o caso, parece conhecer a situação brasileira melhor que os nativos. Analisou a crise sob diversos aspectos e suas possíveis ramificações no continente. Atestou que a democracia não corre risco, que generais não governarão o país, mas que não há na lista de sucessão, ninguém confiável.

 "O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é o mais corrupto de todos", destacou. Acrescentou que a luta de classes é definitiva num país que tem 7 milhões de empregadas domésticas. Pelo conteúdo, é provável que os portugueses estejam mais informados que os brasileiros a respeito do tema.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O cavalo mais bonito do mundo



Curioso com a imagem, busco informações sobre o cavalo mais bonito do mundo de 2013 e descubro uma história de glória e tristeza. Ele pertence a Kurbanguly Berdimuhamedow, presidente do Turcomenistão, e é um dos pouco mais de 3,5 mil cavalos Akhal Teke vivos: a raça está em risco de extinção. Criadores ao redor do mundo reproduzem-no para salvar a espécie. Kurbanguly Berdymukhamedow é dentista, doutor em Ciências Médicas, foi ministro da Saúde e coleciona cavalos. Eleito presidente em 2006, foi reeleito em 2012 com 97 por cento dos votos. Se isso parece pouco democrático, convém lembrar que o antecessor, Saparmurat Niyazov, passou 20 anos no poder e chegou a mudar os nomes dos dias da semana e dos meses do ano para homenagear poetas, militares e a própria mãe. Mudou o Juramento de Hipócrates para um juramento a si mesmo. Cancelou 10 mil aposentadorias durante crise econômica. Concursos de música e dança eram promovidos em sua homenagem cada vez que visitava as aldeias do interior do país. Proibiu ópera, balé e circo. Desviou 3 bilhões de dólares para contas no exterior e morreu no poder, mas sua cara ainda estampa cédulas de Manat, a moeda local.

O presidente atual desfez a maioria das excentricidades do ditador e goza de prestígio popular. Apesar de reduzir o culto à personalidade, ainda mantém características pouco ocidentais no trato democrático.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

José Mujica, presidente do Uruguay
Boa Vista - O ideário da direita é todo pescado da esquerda, menos a parte de legitimar a democracia e a liberdade individual. A capacidade de ser uma esponja tardia dos desejos da sociedade faz da direita e sua moral auto-reprimida um organismo que busca sobretudo a própria sobrevivência: capitalismo e repressão como alimento físico e a planificação do pensamento como bússola espiritual. No Brasil, assistimos com indiferença e preconceito José Mujica e outros líderes latino-americanos enfrentar com coragem o monstro dos oleodutos e limusines. Mas eles não estão sozinhos. Representam pequenas nações e pensamentos universais inaceitáveis para o padrão estabelecido. Se fossem de direita, suas ideias seriam louvadas pela mídia e compreendidas pelo "cordial" cidadão brasileiro. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vida de jornalista

Janet Jagan
Brasíia - Conheci alguns presidentes, brasileiros e estrangeiros (que entrevistei na língua deles), personagens da História apenas porque nós lhes garantimos um lugar nela.

Itamar Franco
Rafael Caldera
O mais educado foi Rafael Caldera. A mais vaselina, Janet Jagan. O mais assoberbado, Fernando Henrique Cardoso. O mais superestimado, Lula da Silva. O mais irritado, Hugo Chávez.

Porém, nada como o tratamento recebido em Belo Horizonte, em 2006: très chic, entro no salão recepcionado pelos Dragões da Inconfidência. Grande Itamar Franco.
Brasília - Numa época de super oferta de informação como a atual, o obscurantismo dos governos ainda é fato perturbador para pesquisadores e ativistas de todo o mundo. A disposição de manter em segredo números e ações espúrias de governos encontra no Brasil um locus ideal. Coisa que a greve de professores federais desmascara, ao revelar como é gasto o dinheiro público no Brasil.

Sabemos que metade do orçamentnto é usado para pagar dívidas com bancos e uma parte considerável vai para atividades que não trazem retorno nenhum (como os eventos esportivos que vêm aí). O Governo Dilma não quer gastar 6 por cento do orçamento com educação, mas doa graciosamente 10 bilhões de dólares para as falidas Grécia e Espanha. Isenta de impostos a poluente indústria automobilística e perdoa ruralistas que cometeram crimes ambientais. Enquanto isso, 300 mil servidores mobilizados aguardam negociar com um governo que não poderia estar mais à direita.

As tentativas de vencer o obscurantismo e dar mais transparência às ações de governos ditos democráticos terminam em situações escabrosas, como a do ciberativista Julian Assange, o australiano expulso da Suécia e com a cabeça a prêmio nos Estados Unidos por ter relevado documentos secretos da diplomacia do império. Assange agora é perseguido no Reino Unido, que desrespeita as leis internacionais ao sitiar a embaixada do Equador. A era da informação não pode mais conviver com esse tipo de brutalidade.

Pela wikileakização dos atos de todos os governos, já!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saddam Hussein morreu. 
Osama Bin Laden morreu.
Muamar Kadafi morreu. 
Hosni Mubarak caiu. 
Ali Abdullah Saleh caiu. 
Bashar Al Assad vai cair. 


A primavera árabe pode ser interpretada como mera alternância de poder em regiões onde o tempo de gestão é mais flexível. Mas é apenas parte de eventos maiores, onde culturas milenares vivem um mesmo refluxo social. Enquanto no Ocidente acentua-se o fundamentalismo religioso, o Oriente Médio usa tecnologias de comunicação para (re)viver a diversidade. Não falta muito para que o pentecostal Brasil comece a falar sobre a decadência do oriente e considere a teocracia uma opção.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Polititica

Brasília - No Irã, um conhecido amigo de Hugo Chávez foi reeleito (sinal dos tempos?) para mais um mandato. Ahmadinejad não ganhou fácil. A oposição parece que não vai retaliar, num impreciso exame da democracia dos aiatolás. Mas protestos velados começam a surgir em Teerã e grandes cidades. Um convênio de turismo entre Irã e Venezuela garante passagens baratas para o outro lado do mundo. Meu irmão, que mora lá (Na Venezuela, não no Irã) é que me disse.

Enquanto isso, Marcelo Fortes lê o xará do padre mais cético do mundo (Isso não existe!!), Francisco Quevedo (Sonhos). Ele diz que é literatura neobarroca, mas acho mesmo que é auto-ajuda.

quarta-feira, 11 de setembro de 2002

O doze

São Paulo -
O horror, em suas muitas faces, tem na do demagogo a mais abjeta, a mais perversa.
Terroristas condenam inocentes.
Demagogos condenam gerações.

quarta-feira, 4 de setembro de 2002

segunda-feira, 5 de agosto de 2002

Acerte o cachorro

São Paulo - O novo videoclipe de George Michael, Shoot the dog, é uma grande sacanagem com Bush 2 Tony Blair e a realeza britânica.

Bush é apresentado como débil mental e Blair como impotente. Será verdade? Este blog aposta que sim. É todo em desenho animado, onde aparecem uns tipinhos ingleses e yankees tradicionais.

Guerra fria