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quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Desaparecidos (I)

Belo Horizonte - Re, do Cafe Tacuba é um disco excepcional, onde o rock latino apresenta-se transfigurado por mitos indígenas, campesinos e chilangos e canções de amor e música mexicana de raiz e cinismo e cultura híbrida. Da veia revolucionária que engendra Santana, Mutantes e Orquestra Tabajara. Inspiração para o som do Los Hermanos. Paradigma pós-moderno e item obrigatório. Comprei num shopping em Puerto Ordaz junto com o Vodoo Lounge, dos Stones e o Soup, Do Blind Melon em novembro de 1995. Até agora não foi substituído, mas tenho em MP3, até lá.

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Leio Alta Fidelidade, de Nick Hornby

Belo Horizonte - DEZ ANOS APÓS o seu lançamento e standartização como literatura pop e é a mesma coisa que lê-lo na época. O personagem Rob Flemming encarna tipo xiita que briga com fãs do Simple Minds e mantém uma mente de 16 anos em corpo de 35. Fui assim aos 23. Mais do que a Síndrome de Peter Pan, subsiste no protagonista o (bom?) e velho conservadorismo britânico, agregado à incapacidade de amadurecer um relacionamento. Tudo isso no meio dos milhares de discos que compõem a trilha sonora da sua vida. A complexidade psicológica de Flemming pode ser subestimada pelo leitor mais afoito ou demasiado exigente. Mas ela não comparece nos trechos abaixo:

A loja tem cheiro de fumaça choca, umidade e capas plásticas, e é estreita e lúgubre e suja e apinhada, em parte pórque é isso que eu queria - é assim que toda loja de discos devia ser, e só os fãs de Phil Collins dão bola para as que parecem limpas e saudáveis feito casa de subúrbio. (p. 40)

Antes de a banda subir ao palco, tudo é genial. Antigamente levava um tempo até as pessoas esquentarem, mas hoje elas estão a fim de cara. Em parte isto é porque, na sua maioria, os freqüentadores desta noite estão alguns anos mais velhos do que estavam há alguns anos, se vocês entendem o que eu quero dizer - em outras palavras, este é exatamente o mesmo pessoal, e não seus equivalentes de 1994 - e eles não querem esperar até meia noite e meia ou uma hora para deixar cair: estão cansados demais para isso hoje em dia, e de qualquer forma alguns deles têm que ir para casa render as babysitters. (p. 257-58)

O livro é a prova da difícil convivência entre uma mulher normal e um homem com um enorme coleção de discos. Para colecionadores de discos e suas cara-metades.


Livro: Alta fidelidade
Autor: Nick Hornby
Preço: R$ 29,00
Editora: Rocco
Páginas: 267

sábado, 2 de julho de 2005

By the way, which one's Pink?

Divinópolis - É, os caras tocaram juntos mesmo, em Londres. Roger Waters era o mais animado, atacando na cozinha de Money com Nick Mason, admitindo publicamente que era muito bom tocar de novo com aqueles caras, em assalto de humildade impressionante, como o riso discreto de Gilmour a Rick Wright em Wish you were here , nessa reunião desejada em escala global. A maior banda de rock do mundo* está de volta. Será o suficiente para sensibilizar o G-8**?

it could be made into a monster
if we all pull together
As a team



* Este assunto não está em discussão.
** Este assunto está em discussão: as grandes economias continuam a cobrar dívidas e juros de países exangues da África, Ásia e Américas? O G-8, como é conhecido o encontro dos controladores da economia mundial - cujo lastro em ouro foi todo adquirido criminosamente na América Latina - pode até colocar o assunto em pauta, com Bill Gates aparecendo entre artistas-ativistas, mas fará o suficiente?

Bill Gates no Live 8?

Divinópolis - Bill Gates apareceu no Live 8 a convite de Bob Geldof. O maior concentrador de renda do mundo também é o maior filantropo. Irônico. Por que ele apareceu? O gap tecnológico das nações em desenvolvimento, que derruba a renda e a qualidade de vida de milhões de pessoas passa diretamente por Bill Gates. Já sei, já sei, demonizar não adianta.

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Matéria de revista

Em meados de 84, Marcelo Z (teclados), Rocco (bateria), Bidi (guitarra), Andres (baixo) e Supra (sic) (vocal) formaram o grupo Tokyo, banda techno-pop paulista que inclui, em sua linha musical, muito da energia do punk e do bom e velho rock n? roll. Após um mês trancados em um estúdio, tocando de segunda a domingo e num pique que os levava a ficar até 18 horas em atividade, montaram o repertório com o qual sairiam para conquistar Sampa.

(Revista Roll, Ano II, número 23, página 17, 1985. Cr$ 9.000 Para Manaus, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco, Santarém Via Aérea Cr$ 11.700)

terça-feira, 13 de julho de 2004

Dia do rock

São Paulo - Robert Johnson B.B. King Elvis Presley Chuck Berry Etta James Buddy Holly Beatles Beach Boys Rolling Stones Jefferson Airplane Lovin' Spoonful Mutantes Led Zeppelin Canned Heat Deep Purple Jimi Hendrix Black Sabbath Joelho de Porco Rush Uriah Heep Nazareth Ten Years After Moody Blues T. Rex Casa das Máquinas Free Sui Generis The Doors Thin Lizzy Iron Maiden O Terço Suzie Quatro Charly Garcia AC/DC Raul Seixas Celso Blues Boy Humble Pie Legião Urbana The Clash Patti Smith Soda Stereo Peter Frampton Joy Division Style Council The Police Paralamas The Smiths Plebe Rude The Cure Echo and the Bunnymen The Mission Prefab Sprout Cocteau Twins Talk Talk Nirvana Chico Science e Nação Zumbi Cafe Tacuba Pearl Jam Aterciopelados Smashing Pumpkins The Strokes Kings of Leon (... e continua)

sexta-feira, 30 de agosto de 2002

Três notas e meia sobre rock n'roll

'Tô cansado de ouvir bandinhas new metal tipo Korn e todos as que rimam com link, como Blink, Limp, Linkin e N'Sync. Linkin Park tem a capacidade de transformar o que era barulho no rock em apenas barulho.
'Tô cansado de bandas indie oficiais, como Smash Mouth e Guided By Voices.
E também 'tô cansado de ver bandinhas de rock retrô tentando imitar Strokes cedo demais e gravando clipes minimalistas, tocando em fundo branco. Só White Stripes e o supracitado podem manter a alquimia. O resto sucks. E Hives é um saco.

sexta-feira, 2 de agosto de 2002

Flaming Lips

São Paulo - Vi esses caras no Jools Holland ano passado, me amarrei, gravei, mas ficou só nisso. Agora soube que eles têm um disco inteirinho liberado nesta grande rede.

Os Lábios em Chamas são psicotecnológicos. E antigos, dos 80s.

Misturam Crosby, Stills, Nash and Young com teremins e sequenciadores. Ou em bom francês, móviage.

terça-feira, 30 de julho de 2002

segunda-feira, 29 de julho de 2002

The One

São Paulo - Dave Grohl merece uma chance no cinema. No último clip o cara faz um clown convincente. O cara tenta...

sábado, 13 de julho de 2002

Dia do Rock

São Paulo - E não posso dar um acorde. A cirurgia causa medo. Vou desistir por enquanto.

quarta-feira, 12 de junho de 2002

sexta-feira, 7 de junho de 2002

I wanna be sedated



Dee Dee Ramone está morto. Neste momento, ele deve estar encontrando Joey e fazendo um rock nervoso em outra dimensão. Com metade da banda morta, os Ramones juntam-se aos Beatles no time dos "só restam dois". Uma pena que isso aconteça justamente com bandas que mudaram a história do rock and roll.

quinta-feira, 30 de maio de 2002

Rescue

São Paulo - A impressão que se tinha - antes a desnecessária observação de que o público era composto por adolescentes que nasceram depois dos primeiros discos do Echo e um exército de trintões emocionados - era de que os caras pretendiam fazer um revival do histórico show de 1987 no Anhembi - que não assisti, tendo que me contentar com a resenha da Bizz.

Valeu a pena, apesar da ausência de Pete de Freitas (in memorian) e Les Patinson. Will Seargent (que mantém intacta aquela franja) ainda é um dos melhores guitarristas que conheço. Ponto.

O que eles tocaram em 1987? Aí vai: Going Up / Rescue / Bombers Bay/ My Kingdom / All That Jazz / Satellite / Crocodiles / The Game / Seven Seas / Bedbugs & Ballyhoo / The Killing Moon / The Cutter / Lost & Found / Soul Kitchen / Ocean Rain / It's All Over Now, Baby Blue / New Direction/ Thorn Of Crowns / Over The Wall / Do It Clean / Lips Like Sugar / Villiers Terrace / Paint It Black / Run Run Run/ Zimbo

Do it Clean

São Paulo - Felicidade geral. Acabo de chegar do show do Echo & The Bunnymen no Credicard Hall. Não é puxação de saco, não, mas foi uma beleza. Os caras estavam inspiradíssimos. Tocaram um repertório absolutamente anos 80. Começaram com Lips Like Sugar, depois Rescue, mandaram três novas e vieram arrebentando com Seven Seas e Bring on the Dancing Horses.
Depois foi aquela saraivada de músicas dos primeiros discos, com surpreendentes versões para Villiers terrace, Heads will roll e Ocean Rain. Teve mais: The Puppet, Do it clean, The Cutter, Zimbo (numa versão ultrapsicodélica), Over the Wall, All my colours, Back of love, Never stop... Killing Moon foi arrebatadora. Ian ainda cantou When i fall in love, estilo Nat King Cole e mandou, de leve, um"Roadhouse Blues em homenagem aos Doors, grande influência dos Bunnymen
Comentário simplório: Noooooossa!

sábado, 25 de maio de 2002

Blogs

São Paulo - Acaba de ser atualizado um blog chamado "Odeio Rock n'Roll". É claro que não pintou o mínimo interesse em ler algo desse gênero.

quarta-feira, 15 de maio de 2002

Banda

São Paulo - Ainda não entendo porque paramos, simplesmente, de tocar no velho estúdio da Arruda Alvin. Tínhamos um puta groove e talz. O que deu errado? Por que só os Stones duram 40 anos? Por quê? Por quê? Acho que ficaram putos com meu verão passado entre Porto Alegre (RS) e Boa Vista (RR), sem ensaiar.

domingo, 5 de maio de 2002

Emerson, Lake & Palmer

Não consegui terminar o post sobre rock progressivo por causa das ferramentas ridículas deste Blogger. Já nem sei do que queria falar. Talvez Emerson, Lake and Palmer... Sei lá, hoje em dia todo mundo anda dizendo que Emerson, Lake and Palmer é muito chato e talz. Então penso, agora que ouço esse Works ELP, no quanto os jovens são preconceituosos e o quanto nós, velhos de 30 anos, somos incapazes de assumir que certas coisas são ruins. Como Emerson, Lake and Palmer, que é ruim mesmo. Quer dizer, tem umas coisas legais no E,L & P e no Tarkus, mas não vale a pena defender os caras a essa altura do campeonato, quando tudo o que vejo neles (agora) é grandiloqüência, supervalorização de certos lugares-comuns da música erudita e uma ambição sem limites. Por isso não consigo ouvi-los com a mesma freqüência de, por exemplo, King Crimson, Gentle Giant e Yes - Crimson Rules. Por que mantê-los na discoteca? Tem umas do Palmer que são boas, tipo L.A. Nights

Guerra fria