terça-feira, 30 de julho de 2002

O primeiro ano do resto de nossas vidas

São Paulo - Falar de Joel Schumacher (Lost Boys) me deixa nostálgico.

Alguns filmes do cara foram super importantes na minha adolescência. Películas que nos dizem, enquanto vivemos numa cidade pequena, que viajar é preciso, principalmente se é para Nova Iorque, tentar a vida tocando saxofone, como o Billy de St. Elmo's Fire, ótimo filme sobre a Geração X que teve o pomposo título em português de O primeiro ano do resto de nossas vidas.


Neste filme, Schumacher conseguiu antecipar muito do que aconteceria com minha turma nos anos seguintes. Assisti-lo é encontrar, guardadas as proporções, tristezas e alegrias que são só suas num texto que não é seu. Adivinhação ou tempo circular?

Sobre ansiedade e crimes

Gosto muito do filme Um dia de fúria, de Joel Schumacher (Linha Mortal, O Cliente), que é exibido agora, no SBT. Não sou do tipo que viaja na alucinação do personagem de Michael Douglas e confunde arte com vida, mas o mito da Odisséia, aqui transformado em jornada de serial killer ao longo da tarde, é sempre interessante. Aqui, o anti-Ulisses é raptado por uma Circe neonazista e Telêmaco é uma menininha que faz aniversário.
Prefiro encontrar no roteiro, filigranas do cidadão médio, raspas de cotidiano que, se não podem levar o homo urbanus à loucura, como acontece com o Michael Douglas, revelam com fina ironia que nossas crianças conhecem o mecanismo de bazucas e que jogar golfe é para gente muito rica e muito chata. Na saga de Douglas pela cidade, operários, famílias ordinárias, neonazistas e playboys que, no fundo, podem mesmo nos levar à loucura.

Relações Públicas

São Paulo - A Casa Branca lança escritório para melhorar imagem dos EUA no mund. Relatório afirma que "em todo o mundo, muitos vêem os EUA como arrogantes, hipócritas, e tendo desdém pelos outros". Tá no Estadão .

Eles só sacaram isso agora?

Amplificadores Gentis

São Paulo - A verdade é que o novo disco do Sonic Youth é soberbo. Não falo mais nada além disso.

segunda-feira, 29 de julho de 2002

Dramenbêis

São Paulo - Não sei porque estou blogando isso somente agora, mas Audio Architecture 2 (Marky) prova, não apenas pelo texto do encarte, que o cara (re)inventou esse tal de Drum n' Bass. É impressionante a capacidade de recriar músicas como Carolina Carol Bela de Jorge Benjor e Toquinho. Dá pra ouvir aqui.

Tatty

Meu, tipo assim... se o adolescente brasileiro não for igual à Tati, do Fantástico, ainda vai ser.
É Tati ou Tatty? Tá mais pra Tatty.

The One

São Paulo - Dave Grohl merece uma chance no cinema. No último clip o cara faz um clown convincente. O cara tenta...

Guerra fria