Europa
Previsível, o atentado terrorista que matou 200 e deixou 1,4 mil feridos em Madri, hoje pela manhã. A Espanha deu apoio à invasão do Iraque em momento infeliz da História, tornando-se porta de entrada do terrorismo internacional, que se enraiza na Europa.
Mesmo com o povo (oito em cada dez) contra, o país de Colombo, de Pizarro e de Franco foi à guerra. Da mesma forma que o ouro asteca, os petrodólares falaram mais alto ao conservador José María Aznar, assim como já haviam seduzido o trabalhista Tony Blair e o retrô Silvio Berlusconi.
Em nome da unificação européia, o trio culpa os separatistas bascos, que preferem executar políticos e juízes. Mas pelas características, os inocentes nos trens foram imolados por radicais islâmicos enlouquecidos armados até os dentes, desses que tratam civis como peões, sacrificados para favorecer um xeque.
De olho nas próximas eleições, Aznar dificilmente assumirá que levou a guerra para seu país, deliberadamente. Intriga da oposição, dirá nos programas eleitorais, diante da queda na receita do Turismo.
Os responsáveis pelas 13 bombas instaladas no sistema de trens da capital da Espanha deixaram uma mensagem indicando os próximos alvos: Itália, Inglaterra, Japão...
quinta-feira, 11 de março de 2004
quarta-feira, 10 de março de 2004
Os ladrões
Em Alfenas, cidade do sul de Minas Gerais com expressiva população universitária, filmaram o prefeito José Manso entregando maços de dinheiro para seus vereadores. O pronome possessivo (seus vereadores) se justifica. Parlamentar, no Brasil, é como notícia: um produto à venda (Cremilda Medina). Endinheirado que se preza tem o seu deputado, seu advogado, seu jornalista...
Em Alfenas, cidade do sul de Minas Gerais com expressiva população universitária, filmaram o prefeito José Manso entregando maços de dinheiro para seus vereadores. O pronome possessivo (seus vereadores) se justifica. Parlamentar, no Brasil, é como notícia: um produto à venda (Cremilda Medina). Endinheirado que se preza tem o seu deputado, seu advogado, seu jornalista...
domingo, 7 de março de 2004
sábado, 6 de março de 2004
quinta-feira, 4 de março de 2004
Contos da Anta (3)
Companheiro Bush
Tom Zé
Se você já sabe
Quem vendeu
Aquela bomba pro Iraque,
Desembuche:
Eu desconfio que foi o Bush.
Foi o Bush,
Foi o Bush,
Foi o Bush.
Onde haverá um recurso
Para dar um bom repuxo
No companheiro Bush?
Quem arranja um alicate
Que acerte aquela fase
Ou corrija aquele fuso?
Talvez um parafuso
Que tá faltando nele
Melhore aquele abuso.
Um chip que desligue
Aquele terremoto,
Aquela coqueluche.
Companheiro Bush
Tom Zé
Se você já sabe
Quem vendeu
Aquela bomba pro Iraque,
Desembuche:
Eu desconfio que foi o Bush.
Foi o Bush,
Foi o Bush,
Foi o Bush.
Onde haverá um recurso
Para dar um bom repuxo
No companheiro Bush?
Quem arranja um alicate
Que acerte aquela fase
Ou corrija aquele fuso?
Talvez um parafuso
Que tá faltando nele
Melhore aquele abuso.
Um chip que desligue
Aquele terremoto,
Aquela coqueluche.
terça-feira, 2 de março de 2004
O Poder e a Fé
O curta-metragem O Poder e a Fé, escrito e interpretado por Felipe Saraiva, estréia quinta-feira no The Bar, na Vila Olímpia, São Paulo, Brasil.
O autor-ator é filho do poeta Carlos Saraiva e radicaliza na estética urbana.
A direção é de Beto Schultz e Thiago Luciano.
O curta-metragem O Poder e a Fé, escrito e interpretado por Felipe Saraiva, estréia quinta-feira no The Bar, na Vila Olímpia, São Paulo, Brasil.
O autor-ator é filho do poeta Carlos Saraiva e radicaliza na estética urbana.
A direção é de Beto Schultz e Thiago Luciano.
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