sexta-feira, 29 de julho de 2011

Heartbreak Hotel

Bucaramanga - Terra que já pertenceu a Guanes, Yariguíes e Chitareros, Bucaramanga hoje produz moda e calçados. Estupefato com o helicóptero que sobrevoa a cidade, centenas de metros abaixo do enlouquecido táxi amarelo que peguei na fria Pamplona para descer a falda da cordilheira oriental .


Devidamente instalado num hotel barato no centro de Bucaramanga, depois da farra com German, Sito e Alberto no Barrocko em Cúcuta. Calle 5, entre Avenidas 2 e 3. E teve aquele karaokê de Led Zeppelin. Saludos, amigos. 


quarta-feira, 20 de julho de 2011

General Heleno, militar de caserna, é a fonte da BAND para matérias contra Raposa Serra do Sol. Só falta o Jair Bolsonaro e o Paulo César Quartieiro. Nenhum antropólogo ouvido. Nenhum indigenista consultado. Nenhum especialista procurado. Igual à pauta local. Triste. 

sábado, 16 de julho de 2011

Lethem - Liu Verissimo eats some fried rice and chicken with banana in a Lethem restaurant. Like a Cat Stevens' song. Love you, son.

sábado, 2 de julho de 2011

RIP Itamar Franco

Boa Vista - O ano é 2006, a cidade, Belo Horizonte. Très chic, entro no salão recepcionado pelos Dragões da Inconfidência. Itamar Franco estava lá. Como jornalistas, às vezes nos deparamos com personagens da História. Nós, os que lhes garantimos lugar nela.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lula e eu

No último dia 4 estava em Caracas e Lula estava lá. Semana passada, estava em Brasília e Lula, lá. Cheguei ontem em Boa Vista e quem vejo no aeroporto? Isso mesmo. Lula. Conclusão: o Lula tá me seguindo. Weird things happen all the time.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Brasília - A Universidade Pública está em sério perigo. Nos últimos anos abriu-se muitas vagas, mas não se ampliou o número de professores. Os que estavam no quadro tiveram seus salários achatados e os igressantes já chegaram com uma remuneração pífia e com um plano de carreira menos que razoável. OU melhor, sem um plano de carreira.

Minha dúvida é: aonde o governo quer chegar monetarizando a questão, deixando tudo a cargo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão?

Nós, professores das universidades federais, devemos alertar a sociedade sobre o sucateamento das IFES, as condições de trabalho cada vez mais precárias e o ensino médio espúrio que nos remete alunos cada vez menos preparados. A Educação precisa se tornar uma questão de Estado.

Nos últimos anos perdemos a capacidade de defender a saúde pública e a educação pública de qualidade. Associações de Docentes (claro, há exceções) passaram a ser pouco mais que administradoras de planos de saúde e clubes recreativos.

Somente juntos, técnicos e professores das IFES, podem construir uma possibilidade de enfrentamento (greve) ao que os governos FHC, Lula e Dilma, inesperadamente concordam: de que gastar com educação é prejuízo.

Pela destinação de 10 por cento do PIB à educação JÁ!

Guerra fria