quarta-feira, 12 de junho de 2002

terça-feira, 11 de junho de 2002

E vamos nós!!


Quem é fã deve se ligar no SBT. Estão passando episódios dOs Impossíveis pela manhã. É meu desenho preferido da infância. Ou seja: de todos os tempos. Três caras legais que tocam numa banda de rock e nas horas vagas combatem o crime como um grupo de super-heróis com poderes especiais. Os heróis são o Homem-Mola, que estica braços e pernas indefinidamente, como o Senhor Fantástico; Homem-Fluido, que transforma-se em líquido; e Multi-Homem, que cria vários clones de si mesmo.

Na sala, diante da TV:
- O Multi-Homem sou eu!, gritava para o meu irmão.
Ele respondia:
- E eu sou o Homem-Mola!
E brincávamos, felizes, por horas seguidas.

Acesse os roqueiros-heróis em Hanna Barbera, Revista de Cultura e no Site do Curioso.

segunda-feira, 10 de junho de 2002

Tim

Tim Lopes está morto. Uma lágrima pela imprensa amordaçada e torturada.
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Interface Rizomática

Alunos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia usaram em sua pesquisa sobre jornais-laboratório universitários uma velha home page que mantive, entre 1996 e 1997 na Fortunecity .

Um resumo:
O site do jornal apresenta um caráter personalizado de direcionamento. A interatividade resume-se a e-mails para as editorias. A interatividade é eminentemente técnica, e o desenho da interface é rizomática. O site tem uma estrutura de navegação de quarta geração, o texto organiza-se de forma intertextual, descentralizado e navegável.

Não entendi nada, mas parece bom.

sábado, 8 de junho de 2002

Tire sarro do presidente

Do presidente norte-americano. Figura sempre presente nessas Epístolas, não poderíamos deixar de divulgar este site, onde tal fóssil pode ser admirado em toda a extensão da sua incapacidade de raciocínio. Na capa da última edição, uma fato que a diplomacia e a imprensa americana tentaram esconder, mas saiu na Der Spigel: Bush, estarrecido, perguntou a FHC se no Brasil também havia negros. Aqui há uma tradução em inglês do mico.

Eminência parda

Leitura Dinâmica é uma honrosa exceção na "grade popular" da Rede TV.

sexta-feira, 7 de junho de 2002

Profissão de risco

A ONG Reporters San Frontiers - que surprendentemente não tem um braço no Brasil - considera o desaparecimento do repórter Tim Lopes, da Rede Globo, como uma ameaça à liberdade de imprensa no país das Bananas.
Lopes era repórter "oculto" da Globo, especialista em reportagens brabas, como filmar a feira do tráfico nos morros do Rio.
Há enormes possibilidades de que Lopes tenha mesmo sido assassinado por traficantes que desconfiavam do seu trabalho. É o preço que este tipo de profissional, em cuja veia corre o vício da investigação jornalística, tem que pagar: usado pela grande rede de TV, tem a vida reduzida a nada por "amor à camisa". Até quando?

Blog na escola

São Paulo - Agora é sério. A Universidade de Berkeley está criando oficialmente a cadeira de webloging, dando caráter científico ao que a Wired chama de do-it-yourself journalism. Leia mais aqui.

Trintaeum

São Paulo - Domingo é meu aniversário. Não quero bolos ou festa, como sempre. Deve haver alguma coisa, como sempre. Ficarei chateado como sempre? Não. Passarei a tarde com meu filho enquanto Andréa visita Geovana no Sumaré.

I wanna be sedated



Dee Dee Ramone está morto. Neste momento, ele deve estar encontrando Joey e fazendo um rock nervoso em outra dimensão. Com metade da banda morta, os Ramones juntam-se aos Beatles no time dos "só restam dois". Uma pena que isso aconteça justamente com bandas que mudaram a história do rock and roll.

segunda-feira, 3 de junho de 2002

Livros, discos e etc.

São Paulo - De repente senti aquela necessidade irresistível – talvez por influência de certos blogs – de falar sobre o que leio, ouço ou assisto, como se isso fosse atrair a atenção de alguém ou mudar a vida de internautas desavisados. Mas as biografias de Fellini, Bette Davis e Napoleão que estão à minha esquerda na desorganização da última prateleira da pequena estante ao lado do computador não ajudam. Nem o Rheimgold e o Santilli que preciso ler para terminar a dissertação. Nem as entrevistas com escritores no livro Escritores 2 (Companhia das Letras), que todo mundo tem, mas não sabe onde encontrar a primeira parte. Nem Os Buddembrook que comprei por uma pechincha lamentando já ter lido. Nem o Ulisses que mandei buscar porque sentia falta. Nem a biografia de mil páginas do autor, escrita por Richard Ellman. Nem os três exemplares de Cabeça de Papel que guardo, com ciúmes, entre títulos malucos como Tensões e Transformações Sociais e O Espírito do Tempo, Parte I: Neurose. O que fazer então? Ouvir em plena madrugada aquele Leonard Cohen de 1971 e lamentar a infelicidade dos que só o conheceram pela trilha de Natural Born Killers? Ouvir, na seqüência, o Idlewild e o Walking Wounded do Everything But The Girl só a título de comparação? Lamentar os Lou Reed (Berlim e A perfect night in London) roubados pela Expresso Araçatuba? Devo dizer que o Livro dos Sonhos, de Jack Kerouak vale a pena? Ou que tenho La Nave Va no armário da cozinha por falta de espaço? Que finalmente consegui ler tudo o que está escrito no clip de Chapa o Coco, do Xis? Que o som do vinil é melhor que o de CD? Esperar que alguém acredite nisso, “se o som do CD é tão limpo”. Perder tempo explicando que é exatamente por essa razão? Afinal, até onde pode chegar o pedantismo blogger?

domingo, 2 de junho de 2002

Futebol
Enquanto o Lakers escapa da eliminação precoce nos playoffs da NBA e amargo a falta temporária de TV a cabo, fico pensando em como agüentar acordado até a estréia do Brasil na Copa 2002. Faltam cinco horas e meia para o início do jogo e penso que não vou suportar o sono, que começou a bater. Tenho, então, uma grande idéia para ficar acordado, sem recorrer à cafeína: blogar. Nada para tirar o sono como a lentidão do Blogger.

Insônia

São Paulo - Tenho dormido cada vez menos horas por noite, e pra completar, assisti a três jogos de futebol seguidos na madrugada de ontem - ou anteontem?
Como a insônia só me permite dormir depois das 3 AM, tenho emendado para assistir a jogos de futebol na Coréia e no Japão. Essa Copa ainda acaba comigo...

Guerra fria