segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu sou Ozzy

O verdadeiro e único
Morro de rir com a biografia do criador do Black Sabbath e seu talento nato para a confusão.
Ozzy tinha um urso empalhado, criava galinhas e tinha fliperamas. Atirava em tudo. Mais não posso dizer. Comprem.

Livro: Eu sou Ozzy
Autor: Ozzy Ousborne
Páginas: 416
Editora: Benvirá
Preço: R$ 39,90 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sobre quase tudo

Simbólica, a última do lado A sugere um lado B
Mas na era do CD não há lado (nem plano) B
Toca o disco até riscar, sem saber por quê

Escrever dói, e achava melhor a dor de escrever
Que a dor de pensar
Mas pensava com dor, dúvida e desvelo
Por isso voltava a escrever

domingo, 26 de setembro de 2010

Debate dos presidenciáveis na TV Record

Cristina Lemos: afiada no debate
Enquanto isso, no debate da Record, Cristina Lemos traja um elegante modelito Bram Stocker e Plínio de Arruda Sampaio se revela um neo-Enéas que saiu da esquerda para a esquerda.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Televisão

Um homem que via a vida pela TV (Peter Sellers) e um homem que vivia dentro da TV (Jim Carey) em "Muito Além do jardim" e "O Show de Truman", que começam agora, na TV.

A Escola de Funk Furt (O Bonde do Adornão)

Theodor Adorno ou MC Adornão
Adorno era um cara elitista de dar dó
Detestava sertanejo, axé, pagode e forró
O amigo Horkheimer era chato por igual
Irritado e inteligente, lutava contra as forças do mal.

Desencantados com a mídia,
da mesmice sempre igual, Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito
de que tudo que é malfeito vem da indústria Cultural.

A indústria cultural destrói qualquer sentido
de arte que queira subsistir
num mundo criado à parte,
que é mais limbo que devir,
que é mais todo do que parte.


Para saber mais sobre o Bonde de Funkfurt, desconfie até o fim.
Leia sobre Habermas sobre o Jazz e sobre Walter Benjamin.

E pra esse funk não acabar, date-me um martelo
e martela, martela, martela o Matellart.
Então martela, martela, martela o Matellart.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma piada interna sem graça para o leitor

Suíte é fundamental em Jornalismo, apesar do costume de privilegiar kitinetes.

Fulano anuncia que vai construir ponte ou fábrica ou que vai abrir a sessão da ONU ou que vai subir ao espaço em foguete caseiro e a imprensa publica ipsis literis, sem questionar em nenhum momento, como se a mera declaração fosse suficiente para concretizar as mais absurdas intenções. Trata-se da preguiça tradicional do "jornalismo declaratório".

Incorrido o primeiro erro, o segundo é fatal: a imprensa em muitas ocasiões não verifica, não questiona. Não faz uma atividade básica no seu trabalho que é a repercussão do tema, o que no Jornalismo chamamos de suíte.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

De bate e assopra

Dilma Roussef
José Serra
Marina Silva
Hoje à noite (22h) tem Debate Cosplay na BAND. Já foram confirmadas as presenças de Smigol (José Serra), Darth Vader (Dilma Roussef) e Avatar (Marina Silva). 

sábado, 24 de julho de 2010

Um poema

Brisa Marinha
(Stéphane Mallarmé)

A carne é triste, sim, e eu li todos os livros.
Fugir! Fugir! Sinto que os pássaros são livres,
Ébrios de se entregar à espuma e aos céus imensos.
Nada, nem os jardins dentro do olhar suspensos,
Impede o coração de submergir no mar

Ó noites! nem a luz deserta a iluminar
Este papel vazio com seu branco anseio,
Nem a jovem mulher que preme o filho ao seio.
Eu partirei! Vapor a balouçar nas vagas,
Ergue a âncora em prol das mais estranhas plagas!

Um tédio, desolado por cruéis silêncios,
Ainda crê no derradeiro adeus dos lenços!
E é possível que os mastros, entre ondas más,
rompam-se ao vento sobre os náufragos, sem mastros,
sem mastros, nem ilhas férteis a vogar...
Mas, ó meu peito, ouve a canção que vem do mar!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Observações em 140 caracteres

O Twitter cria microdomínios, cerquinhas efêmeras, pequenos reinos. Um exercício de popularidade baseado na hipocrisia. Começa pela Bio.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sobre plágio e afins

Na era da informação, a quantidade de textos plagiados, distorcidos, mutilados e atribuídos a outros autores é imensa, numa despreocupação terrível com a autoria. Os textos são republicados em blogs, twitters e outras plataformas, como se pertencessem aos publicadores ou são falsamente atribuídos a autores famosos.

Já li textos religiosos como se fossem do ateu Gabriel García-Márquez e escatologias atribuídas a Luís Fernando Veríssimo e a James Joyce. Há um texto, modificado ao longo dos anos e transformado em auto-ajuda, que acabou atribuído a Shakespeare, mas pertence a Veronica A. Shoffstall. Está reproduzido abaixo.

Em Português ficou assim:


Depois de algum tempo você aprende a diferença...
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas  simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida (....)



E assim por diante...

Guerra fria