sábado, 15 de janeiro de 2011

Há nove anos, neste blog

Porto Alegre - Chego alquebrado nestas paragens meridionais. Finalmente, o Fórum Social Mundial. Ônibus sucks.

Há oito anos, neste blog

Li 
Trópico de Câncer - Henry Miller 
Miller tem a capacidade de escrever sobre toda a maldade que temos mas não externamos ou que não temos mas gostaríamos de ter. Desaconselhável para leitores neófitos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cadiquim de Minas

Tudo que você podia ser
(Lô Borges)

Com sol e chuva você sonhava
Que ía ser melhor depois
Você queria ser o grande herói das estradas
Tudo o que você queria ser

Sei um segredo: você tem medo
Só pensa agora em voltar
Não fala mais na bota e no anel de Zapata
Tudo que você devia ser sem medo

E não se lembra mais de mim
Você não quis deixar que eu falasse de tudo
Tudo que você podia ser na estrada

Ah! sol e chuva na sua estrada
Mas não importa não faz mal
Você ainda pensa e é melhor do que nada
Tudo que você consegue ser ou nada



Manuel, o audaz
(Toninho Horta e Fernando Brant)
Se já nem sei

O meu nome
Se eu já não sei parar
Viajar é mais
Eu vejo mais
A rua, luz, estrada, pó
O jipe amarelou
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz, vamos lá
Viajar
E no ar livre
Corpo livre
Aprender ou mais, tentar
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Iremos tentar
Vamos aprender
Vamos lá

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quando éramos campeões


Boa Vista - Ainda éramos crianças do sétimo ou oitavo ano. Altemar, Israel, Osni  e eu voávamos em nossas bicicletas para jogar fliperama na Tip Ti Dog, depois da escola. Havia apenas duas máquinas de pinball hiper disputadas, a Close Enconnters of the 3rd Kind e a Klondike.

Éramos quase invencíveis. Poucas vezes perdemos nas disputas para garotos do Costa e Silva, do Oswaldo Cruz e até do Gonçalves Dias. Éramos bons nas duas máquinas e chegávamos mais cedo porque o Penha Brasil era mais perto da lanchonete do que as outras escolas.

As máquinas foram parar ali na esquina da Major Williams com José Bonifácio depois de terem passado pelo Centro, levadas pelo argentino Henrique, que depois vendeu as máquinas junto com umas mesas de pebolim ao Marreco. E o Marreco sumiu.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Vainas

Hallaca
No confundas las hallacas con tortillas; las tortillas con cachapas; las cachapas con arepas; los caneys con churuatas; los bueys con las vacas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Perguntas


As 3 perguntas mais feitas pelos jornalistas:
1 - Qual é o objetivo do evento?
2 - O senhor confirma a informação?
3 - Quantos mortos?


As 3 perguntas mais feitas por estudantes de jornalismo:
1 - Cai na prova?
2 - Tem que ler?
3 - Vai ter aula hoje?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu sou Ozzy

O verdadeiro e único
Morro de rir com a biografia do criador do Black Sabbath e seu talento nato para a confusão.
Ozzy tinha um urso empalhado, criava galinhas e tinha fliperamas. Atirava em tudo. Mais não posso dizer. Comprem.

Livro: Eu sou Ozzy
Autor: Ozzy Ousborne
Páginas: 416
Editora: Benvirá
Preço: R$ 39,90 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sobre quase tudo

Simbólica, a última do lado A sugere um lado B
Mas na era do CD não há lado (nem plano) B
Toca o disco até riscar, sem saber por quê

Escrever dói, e achava melhor a dor de escrever
Que a dor de pensar
Mas pensava com dor, dúvida e desvelo
Por isso voltava a escrever

domingo, 26 de setembro de 2010

Debate dos presidenciáveis na TV Record

Cristina Lemos: afiada no debate
Enquanto isso, no debate da Record, Cristina Lemos traja um elegante modelito Bram Stocker e Plínio de Arruda Sampaio se revela um neo-Enéas que saiu da esquerda para a esquerda.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Televisão

Um homem que via a vida pela TV (Peter Sellers) e um homem que vivia dentro da TV (Jim Carey) em "Muito Além do jardim" e "O Show de Truman", que começam agora, na TV.

A Escola de Funk Furt (O Bonde do Adornão)

Theodor Adorno ou MC Adornão
Adorno era um cara elitista de dar dó
Detestava sertanejo, axé, pagode e forró
O amigo Horkheimer era chato por igual
Irritado e inteligente, lutava contra as forças do mal.

Desencantados com a mídia,
da mesmice sempre igual, Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito
de que tudo que é malfeito vem da indústria Cultural.

A indústria cultural destrói qualquer sentido
de arte que queira subsistir
num mundo criado à parte,
que é mais limbo que devir,
que é mais todo do que parte.


Para saber mais sobre o Bonde de Funkfurt, desconfie até o fim.
Leia sobre Habermas sobre o Jazz e sobre Walter Benjamin.

E pra esse funk não acabar, date-me um martelo
e martela, martela, martela o Matellart.
Então martela, martela, martela o Matellart.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma piada interna sem graça para o leitor

Suíte é fundamental em Jornalismo, apesar do costume de privilegiar kitinetes.

Fulano anuncia que vai construir ponte ou fábrica ou que vai abrir a sessão da ONU ou que vai subir ao espaço em foguete caseiro e a imprensa publica ipsis literis, sem questionar em nenhum momento, como se a mera declaração fosse suficiente para concretizar as mais absurdas intenções. Trata-se da preguiça tradicional do "jornalismo declaratório".

Incorrido o primeiro erro, o segundo é fatal: a imprensa em muitas ocasiões não verifica, não questiona. Não faz uma atividade básica no seu trabalho que é a repercussão do tema, o que no Jornalismo chamamos de suíte.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

De bate e assopra

Dilma Roussef
José Serra
Marina Silva
Hoje à noite (22h) tem Debate Cosplay na BAND. Já foram confirmadas as presenças de Smigol (José Serra), Darth Vader (Dilma Roussef) e Avatar (Marina Silva). 

sábado, 24 de julho de 2010

Um poema

Brisa Marinha
(Stéphane Mallarmé)

A carne é triste, sim, e eu li todos os livros.
Fugir! Fugir! Sinto que os pássaros são livres,
Ébrios de se entregar à espuma e aos céus imensos.
Nada, nem os jardins dentro do olhar suspensos,
Impede o coração de submergir no mar

Ó noites! nem a luz deserta a iluminar
Este papel vazio com seu branco anseio,
Nem a jovem mulher que preme o filho ao seio.
Eu partirei! Vapor a balouçar nas vagas,
Ergue a âncora em prol das mais estranhas plagas!

Um tédio, desolado por cruéis silêncios,
Ainda crê no derradeiro adeus dos lenços!
E é possível que os mastros, entre ondas más,
rompam-se ao vento sobre os náufragos, sem mastros,
sem mastros, nem ilhas férteis a vogar...
Mas, ó meu peito, ouve a canção que vem do mar!

Guerra fria