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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

    O time chama-se Canelas. Um nome pouco atraente para os adversários inscritos na série D do campeonato português. Nos últimos dias, 12 times da Associação de Futebol do Porto recusaram-se a enfrentar o Canelas. Vão arcar com derrota por não-comparecimento e multa de 750 euros por jogo. Motivo: o Canelas é bruto; seus jogadores e diretoria são violentos, aéticos e ameaçadores. Os times Oliveira do Douro e Varzim B só não anunciaram a decisão oficialmente porque a pena é cair de divisão. Ao saber do boicote, Bruno Canastro, o dirigente do Canelas, declarou estar "estupefacto" e com "um brutal sentimento de injustiça". Hoje, durante a madrugada, duas carrinhas (vans) do Pedrouços Atlético Club foram queimadas. Ninguém sabe, ninguém viu. O Canelas lidera o campeonato com seis vitórias e um empate

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Se tivesse nascido num certo lugar da América, o historiador e cientista político Guðni Jóhannesson seria considerado pária porque abandonou a igreja. Filho de uma jornalista e professora politicamente socialistas ganharia a alcunha "comunista" na nova gramática do singular Brasil hodierno. Recém-eleito presidente do seu país, foi um dos 30 mil islandeses que foram À França apoiar a equipe das bancadas.
“Por que ir para aos camarotes VIP, saborear champanhe quando posso fazer isso em qualquer lugar do mundo?”, disse à CNN.

terça-feira, 29 de março de 2016

Amsterdam - O Experimento Brasil, realizado com sucesso há 50 anos pelas Organizações Globo, ensina como criar artificialmente a identidade nacional via futebol, jornalismo e telenovelas. Nesse experimento nazistóide-orwelliano, a nação teleguiada aprende a odiar os vilões de telenovela  como aprende a odiar as personae non gratae do telejornalismo. O desconhecimento programado da linha que separa realidade e ficção leva o brasileiro neopolitizado a amar o Grande Irmão, ainda que não entenda seu significado.

domingo, 12 de julho de 2015

Bola ao cesto


Boa Vista - Já temos dois campeões brasileiros na NBA: Leandro Barbosa e Gustavo Splitter. Na próxima temporada estreiam Cristiano Felício (que assinou hoje com o Chicago Bulls) e Raul Neto, que jogará pelo Utah Jazz, time que não anda bem das pernas desde o fim da era Malone-Stockton no começo dos 1990. 
Sou fã de basquete desde que me entendo por gente e não conheço esporte mais emocionante, estratégico, veloz, aéreo. O Brasil já foi uma potência do basquete, mas nos últimos anos, por força de uma Mídia comprometida e de uma sociedade indiferente, parece que praticamos apenas um esporte coletivo. Enquanto o primeiro é jogado com a cabeça, o segundo é conhecido por tirar meninos das escola
Sim, o Brasil já foi uma potência do basquete. Nossa seleção masculina estreou em 1922: antes do rádio! O Brasil foi vice-campeão mundial em 1954; campeão mundial em 1959 e em 1963, quando derrotamos os EUA por 85 a 81. Os ex-jogadores, treinados pelo lendário Kanela, ainda se encontram uma vez por ano.
Nas Olimpíadas, temos uma medalha de prata e quatro de bronze, além de outras quatro semifinais. Em Jogos Pan-Americanos, temos Medalha de Prata em 1963 e Medalha de Bronze em 1951, 1955 e 1959. Em 1970 conquistamos o vice-campeonato mundial. Em 1971, vencemos o Pan-Americano de Bogotá. Temos medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de 1960 e de ouro no Sul-Americano em 1959, 1960, 1961, 1963 e 1971. Ubiratan, "o rei do tapinha", foi nosso primeiro jogador a atuar no exterior, pelo Sprungen, da Itália. Foi eleito para o Basketball Hall of Fame da FIBA há cinco anos.
Em 1985, detonamos os EUA no pan-americano por 120 a 115, com brilhante atuação de Oscar Schmidt, considerado o maior pontuador deste esporte, com cerca de 49,7 mil pontos. Oscar já media 1,85 metro aos 13 anos. Foi campeão brasileiro e sul-americano inúmeras vezes. Jogou onze temporadas na Itália (algumas com o Joe, pai de Kobe Bryant) e outras duas na Espanha. Não ingressou na NBA porque até 1989 a liga não permitia que estrangeiros atuassem por suas seleções. Oscar pertence a dois Basketball Hall of Fame: da FIBA e da NBA, mesmo sem ter jogado nos EUA.
Em 1994, nossa seleção feminina ganhou o campeonato mundial. Dois anos depois, foi medalha de prata na Olimpíada de Atlanta. No sul-americano ganhamos medalha de ouro "apenas" em 1954, 1958, 1965, 1967, 1968, 1970, 1972, 1974, 1978, 1981, 1986, 1989, 1991, 1993, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2006, 2008, 2010, 2013 e 2014.
Cabem algumas perguntas: Por que o Ministério dos Esportes não investe no nosso basquete? Por que as grandes empresas não financiam o Novo Basquete Brasileiro? Por que não vemos notícias sobre esse esporte nas principais emissoras de TV aberta? Por que as quadras são tão poucas nas cidades e as que existem estão deterioradas?
No basquete, tudo pode mudar numa fração de segundos. É o mais competitivo e equilibrado (por conta dos tempo restrito de ataque) dos esportes coletivos. Pratiquei na escola e acompanho o que posso, da NBA à NBA; da Euroliga às peladas no Complexo Ayrton Senna. Infelizmente, pouco significa no Brasil contemporâneo, da uniformidade religiosa, cultural e política que nos esmaga.
O futebol brasileiro, corrompido e cheio de mazelas, programado para ter os mesmos campeões ano após ano, é nossa aposta equivocada de unidade nacional: nos identificamos com nossos craques semi-analfabetos; com cartolas mafiosos e com o jabaculê midiático que promove jogadores folgados e incapazes. Nosso futebol foi eliminado (7 a 1!) em casa pela Alemanha no ano passado e defenestrado há poucas semanas da Copa América pelo Paraguai. E ainda nos achamos os tais. Infelizmente, o Brasil continua a falhar gravemente em todos os campos. E em todas as quadras.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vinotinto

Mérida - A chuva afugentou o povo reunido na frente da Catedral de Mérida para ver a selecao venezuelana de futebol jogar com a campea Espanha. O venezuelano típico nao é lá um grande fa de futebol. O esporte nacional é o baseball, seguido do basquete. Mas aqui na regiao andina, talvez por influencia da Colombia, o povo curte futebol. E o fato de ser brasileiro é motivo para um excelente tratamento por parte de garcons, taxistas e barmen.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ludopédio

Caroebe - Francisco espera o momento de se reunir com o Caroebe Futebol Clube, time da cidade que vem treinando nos últimos meses. O encontro é marcado na praça central, perto dos mini-ônibus que chegam e saem em direção a São João da Baliza, Boa Vista e estradas vicinais do interior do município. Francisco chega duas horas adiantado, divide um banco com dois amigos e conversa sobre amenidades.

Desde que começou a treinar o clube, a maioria dos resultados têm sido positivos. As últimas vitórias sobre os times de Entre Rios e das vicinais têm gerado confiança na equipe, que agora se prepara para o Campeonato Intermunicipal. O objetivo, claro, é a vitória. O técnico diz que estão treinando com regularidade e têm confiança no esquema tático.

Francisco Farias tem 50 anos, nasceu no Maranhão e vive na região sul de Roraima há 30 anos, desde antes da criação dos municípios de São Luiz do Anauá e São João da Baliza. Antes caçava onça, vendia o couro, mas logo parou por causa das leis ambientais. É atravessador de profissão, mas ultimamente tem se dedicado ao futebol mais que a qualquer outra atividade.

“Esporte é uma coisa que eu amo. Estou tentando fazer o esporte aqui em Caroebe ser uma coisa mais valorizada”, diz o técnico, de olho no campeonato de 2007, que começou na segunda semana de abril e vai até julho. Tem 12 equipes inscritas, das quais cinco são da cidade. Os demais vêm de Entre Rios (duas equipes) e das vicinais 10, 07, 04 e 34.

A produção de bananas, principal fonte de renda de Francisco, está em baixa. Os produtores reduziram a área plantada artificialmente, para forçar a alta do produto no mercado amazonense. Enquanto isso, Francisco aproveita para manter o time – formado por agricultores, atravessadores, comerciários e estudantes – treinando e em forma. Os jogadores têm entre 20 e 25 anos, exceto Baião, o “Romário” do time, que já passou dos 30.

O técnico quer repetir o resultado do Campeonato Municipal do ano passado, quando o Caroebe F. C. foi campeão. Os atacantes Fredsson e Aliabo, o lateral-esquerdo Baião e o meia-direita Chulipa foram as sensações do último campeonato. “Estamos nos preparando para ingressar na Federação, formar um time organizado, completo. Já temos CNPJ. Ainda vamos mostrar nosso talento em todo o Estado”.

Ludopédio

Caroebe - Francisco espera o momento de se reunir com o Caroebe Futebol Clube, time da cidade que vem treinando nos últimos meses. O encontro é marcado na praça central, perto dos mini-ônibus que chegam e saem em direção a São João da Baliza, Boa Vista e estradas vicinais do interior do município. Francisco chega duas horas adiantado, divide um banco com dois amigos e conversa sobre amenidades.

Desde que começou a treinar o clube, a maioria dos resultados têm sido positivos. As últimas vitórias sobre os times de Entre Rios e das vicinais têm gerado confiança na equipe, que agora se prepara para o Campeonato Intermunicipal. O objetivo, claro, é a vitória. O técnico diz que estão treinando com regularidade e têm confiança no esquema tático.

Francisco Farias tem 50 anos, nasceu no Maranhão e vive na região sul de Roraima há 30 anos, desde antes da criação dos municípios de São Luiz do Anauá e São João da Baliza. Antes caçava onça, vendia o couro, mas logo parou por causa das leis ambientais. É atravessador de profissão, mas ultimamente tem se dedicado ao futebol mais que a qualquer outra atividade.

“Esporte é uma coisa que eu amo. Estou tentando fazer o esporte aqui em Caroebe ser uma coisa mais valorizada”, diz o técnico, de olho no campeonato de 2007, que começou na segunda semana de abril e vai até julho. Tem 12 equipes inscritas, das quais cinco são da cidade. Os demais vêm de Entre Rios (duas equipes) e das vicinais 10, 07, 04 e 34.

A produção de bananas, principal fonte de renda de Francisco, está em baixa. Os produtores reduziram a área plantada artificialmente, para forçar a alta do produto no mercado amazonense. Enquanto isso, Francisco aproveita para manter o time – formado por agricultores, atravessadores, comerciários e estudantes – treinando e em forma. Os jogadores têm entre 20 e 25 anos, exceto Baião, o “Romário” do time, que já passou dos 30.

O técnico quer repetir o resultado do Campeonato Municipal do ano passado, quando o Caroebe F. C. foi campeão. Os atacantes Fredsson e Aliabo, o lateral-esquerdo Baião e o meia-direita Chulipa foram as sensações do último campeonato. “Estamos nos preparando para ingressar na Federação, formar um time organizado, completo. Já temos CNPJ. Ainda vamos mostrar nosso talento em todo o Estado”.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

domingo, 2 de julho de 2006

sábado, 1 de julho de 2006

Déjà vu

Belo Horizonte - França elimina o Brasil da Copa do Mundo. Em campo, apatia e reverência. O axioma "somente um idiota jamais muda de idéia" cabe bem ao técnico da Seleção Brasileira.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Uzalemão

Belo Horizonte - A Argentina perdeu a chance de chegar ao tricampeonato mundial por dois erros nos pênaltis. Pena. No Brasil, torcedores obtusos comemoram a derrota do rival sul-americano, mas esquecem que somente times europeus permanecem nas últimas fases da Copa do Mundo. A Alemanha pode, se vencer a Itália (caso esta vença a Ucrânia, daqui a pouco) colocar mais uma estrela no uniforme. Se o ataque brasileiro continuar dependendo do lento Adriano, vem aí mais um tetracampeão.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

A frase

Belo Horizonte - Infelizmente, temos que nos contentar em assistir a apenas um excelente jogador de meio-campo, e não ao genial reinventor do futebol. Pena! A Copa fica menos alegre.

Tostão, na Folha de São Paulo de hoje, sobre Ronaldinho.

Hoje tem jogo do Brasil

Belo Horizonte - Prepare-se, caro técnico-torcedor, para passar muita raiva com a escalação, o esquema tático e o revoltante pragmatismo do professor pé de uva.

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Argentina

Belo Horizonte - A Holanda é um tabu portenho. A Argentina só obteve uma vitória sobre o time laranja, na final de 1078. Perdeu e empatou mais, na história das copas. Hoje manteve a tradição no insosso zero a zero. Costa do Marfim (3) e Sérvia e Montenegro (2) era oão melhor na ESPN2.

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Argentina

Belo Horizonte - Depois de golear Sérvia e Montenegro (6 a 0), a Argentina quer ser campeã da Copa 2006. O time sabe dar espetáculo. Podia fazer a final contra o Brasil, porque joga criativamente. Se o país do quadrado trágico for desclassificado, torço pelo tricampeonato dos argentinos. Antes premiar o bom futebol que ver Alemanha ou Itália ameaçando nossa liderança no ludopédio.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

A Copa do Mundo

Belo Horizonte - Dos jogos que vi, República Tcheca empolga, Alemanha insinua, Inglaterra vacila, Argentina catimba, Itália enfeia, México promete, Costa do Marfim anima, Angola desanda, Gana desalinha, Japão decepciona, Costa Rica desanima, Holanda esconde, Portugal ensaia.

sábado, 10 de dezembro de 2005

quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Bola ao cesto

Belo Horizonte - A TV Globo ensaia interesse pelo basquete brasileiro, que hoje é menor que o argentino e o norte-americano, mas é dos melhores do mundo. Historicamente, somos quase tão campeões quanto os consagrados ianques.

Que isso aproxime a poderosa da NBA. Porque os times de basquete brasileiros e a própria seleção carecem de apoio. O ideal seria patrocínio dos exportadores, recentemente subsidiados com a queda do dólar e leis de incentivo. O Brasil está produzindo craques de basquete em série, como no futebol. Os empresários precisam ficar de olho e investir.

Como acontece no futebol espanhol e italiano, a vitrine mundial dos melhores jogadores de basquete do mundo é a NBA, onde aos poucos aumenta a presença de brazucas. Tem Leadrinho no Phoenix Suns, Anderson no Cleveland Cavaliers, Nenê nos Nuggets e Rafael Araújo no Toronto Raptors. Só queria saber o que aconteceu com as transmissões da ESPN.

segunda-feira, 28 de março de 2005

Ensaio sobre a cegueira

Divinópolis - Foram colônia por três séculos, império por mais um, reféns de ditaduras militares e econômicas por décadas e ainda votam errado. Felizmente, são bons de futebol.

Guerra fria