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sábado, 15 de fevereiro de 2014

São Luís - Nivelar por baixo não dá conta da realidade. O jornalismo é e sempre será um trabalho sério, digno e essencial. Sem ele, boa parte da população não saberia nem formular as estatísticas que chuta. Trabalho infelizmente deturpado pelos donos de veículos e asseclas capazes de qualquer coisa para permanecer no poder. Some-se a isso uma população iletrada e temos o caos. A fórmula é simples: desligar a TV, não comprar jornal, não acessar o site, não ouvir o rádio e deixar morrer pela falta de audiência o que nunca deveria ter vindo à tona.

domingo, 2 de setembro de 2012

Índice de Mercado da Educação

Brasília - Vem aí um ranking das universidades brasileiras, produzido pela Folha de São Paulo (!). O grupo, que junto com Rede Globo e Editora Abril defende o fim do jornalismo diplomado, pretende classificar as universidades brasileiras de acordo com os seguintes critérios: produção científica (55 pontos), inovação (5 pontos), reputação no mercado (20 pontos) e qualidade de ensino (20 pontos).

Classificação ilusória, baseada na Times Higher Education (não confundir com baseado na High Times), a lista da FSP não apresentará surpresas, visto que os critérios quantitativistas e mercadológicos não levam em conta inserção social, ações afirmativas ou cursos inovadores, temas que sem dúvida melhorariam a nota de universidades do Norte e Nordeste do País.

O índice é nova forma de ganhar dinheiro com anúncios do setor privado de educação. Não acredite ser mera coincidência que as mais caras faculdades particulares apareçam no índice. E depois aumentem a mensdalidade.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Piso Nacional dos Jornalistas

Brasília - Hoje participei do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas, no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Meu nome foi citado pelo mestre de cerimônias. Chique. Mas não é isso que os jornalistas querem. A defesa de um piso nacional é mais do que garantia de vida digna para os profissionais de imprensa. É uma chance a mais para a sociedade receber notícias de qualidade.

Jornalistas são uma das categorias mais desvalorizadas, não obstante seu peso político no equilíbrio democrático. Em alguns estados, o piso é inferior a R$ 1 mil. Em Roraima, os veículos pagam o que dá na telha. O maior piso do Brasil é pago em Alagoas: R$ 2,4 mil.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Boa Vista - Cobertura da Band à reintegração de terras ao povo Pataxó no sul da Bahia é típica: mostra indígenas como invasores, fazendeiros como coitados sujeitos ao prejuízo financeiro e encerra abruptamente com a informação de que um índio foi baleado por um "pistoleiro". Jornalismo sério começa a matéria pela tentativa de homicídio. Além da bala na perna, o índio leva bala da imprensa. Algo que o povo de Roraima  conhece muito bem.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Perguntas


As 3 perguntas mais feitas pelos jornalistas:
1 - Qual é o objetivo do evento?
2 - O senhor confirma a informação?
3 - Quantos mortos?


As 3 perguntas mais feitas por estudantes de jornalismo:
1 - Cai na prova?
2 - Tem que ler?
3 - Vai ter aula hoje?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma piada interna sem graça para o leitor

Suíte é fundamental em Jornalismo, apesar do costume de privilegiar kitinetes.

Fulano anuncia que vai construir ponte ou fábrica ou que vai abrir a sessão da ONU ou que vai subir ao espaço em foguete caseiro e a imprensa publica ipsis literis, sem questionar em nenhum momento, como se a mera declaração fosse suficiente para concretizar as mais absurdas intenções. Trata-se da preguiça tradicional do "jornalismo declaratório".

Incorrido o primeiro erro, o segundo é fatal: a imprensa em muitas ocasiões não verifica, não questiona. Não faz uma atividade básica no seu trabalho que é a repercussão do tema, o que no Jornalismo chamamos de suíte.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre Twitter e censura

Boa Vista - Meio mundo agitado com o governador-ditador-que-processa-tuiteiro em Roraima. Mas abusam da raiva e pagam o pato. Tudo sonho de Vishnu. Confundem emoções com fatos. Por isso fé e ciência são incompatíveis. No dia em que a imprensa local tiver coragem de ouvir o outro lado, sem fingir que "procurou fulano", mas não encontrou, começaremos novo ciclo. 

Sim, qualquer jornalista fica indignado com a mordaça. Mas Twitter é uma REDE SOCIAL. Jornalismo se faz em jornal e até em blogs. Há um longo caminho até a maturidade da imprensa local, mas deve-se começar percebendo essas diferenças e principalmente seus defeitos. Se você acredita que está fazendo jornalismo no Twitter, com a imponderável superficialidade de 140 caracteres, por favor não me siga.

terça-feira, 3 de maio de 2005

terça-feira, 27 de agosto de 2002

Culpa é do Brasil

O governo português dispensou uma embaixada de primeira qualidade, oferecida a preço simbólico pelo governo indiano aos primeiros europeus a alcançarem o país de Krishna e Siddartha por mar. Portugal hesitou e a França comprou o aprazível lugar por 2 milhões de dólares. Motivos para vociferos de Carlos Albino no Diário de Notícias.

sexta-feira, 9 de agosto de 2002

Acordo

A imprensa continua falando em acordo com o Fundo Monetário Internacional. Tem jornal que chega a usar dois eufemismos para definir empréstimo: acordo e acerto.

Já não é eufemismo. É metonímia.

segunda-feira, 5 de agosto de 2002

É tudo pose

São Paulo - Muito louco, o filme. Chama-se Herói por acidente.

Dustin Hoffman, que é um cara escroto com todas as letras, é preso. Um sem-teto esperto (Andy Garcia) finge ser o verdadeiro "anjo do vôo 401", o cara que entrou num avião em chamas, salvou todo mundo e foi guindado pela imprensa a uma condição angelical...

Ah, deixa pra lá. É um filme sobre a imprensa e sobre a vida recriada na televisão.

Guerra fria