sexta-feira, 7 de junho de 2019

Le Monde descobre Bolsonaro


Lagos  - O presidente do Brasil é descrito como mais interessado em temas fálicos do que nas responsabilidades do cargo. Ou como o Brasil vive uma Idiocracia.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

If We Must Die

If we must die, let it not be like hogs
Hunted and penned in an inglorious spot,
While round us bark the mad and hungry dogs,
Making their mock at our accursed lot.
If we must die, O let us nobly die,
So that our precious blood may not be shed
In vain; then even the monsters we defy
Shall be constrained to honor us though dead!
O kinsmen! we must meet the common foe!
Though far outnumbered let us show us brave,
And for their thousand blows deal one death-blow!
What though before us lies the open grave?
Like men we’ll face the murderous, cowardly pack,
Pressed to the wall, dying, but fighting back!

(If We Must Die - Claude McKay)

domingo, 14 de abril de 2019

Violência para conter a violência

Lagos - Em pouco mais de 100 dias no governo do Brasil, o novo regime desregulamentou o controle de armas e considera que isto não estimulou a chacina de crianças numa escola em Suzano por dois jovens bolsonaristas. Ou a execução de 11 assaltantes numa operação policial em Guararema. O novo regime também considera que os 80 tiros disparados por snipers do Exército contra o carro de uma família, matando um músico negro, sejam mero incidente.

O bem-sucedido experimento tecnológico do neofascismo no Laboratório Brasil agora pode ser aplicado com reduzida margem de erro na Europa. Os políticos escolhidos para conduzi-lo são bem conhecidos, inclusive em Portugal. E a pergunta "como parar isto?" permanece.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Marcelo e Bolsonaro

Marcelo Rebelo de Sousa vai à posse de Bolsonaro e testa os limites de sua popularidade. A conhecida empatia do presidente de Portugal em situações de calamidade explica sua presença em Brasília.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

sábado, 18 de agosto de 2018

Venezuelanos sofrem ataques xenófobos no Brasil

O título eufemiza a barbárie, mas as imagens mostram um caso explícito de xenofobia e violência contra venezuelanos em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela. Revoltados com um homicídio atribuído a um venezuelano, moradores queimaram roupas e objetos de refugiados da fome e desemprego que o bloqueio comercial norte-americano impõe à Venezuela.

Milhares de brasileiros num passado bem recente tiveram a vida transformada por minerais preciosos e oportunidades de negócios oferecidos pela Venezuela. Moradores de Roraima aproveitavam os preços subsidiados pelo governo boliviariano e compravam de tudo com a empáfia, a ostentação e a arrogância que nos são conhecidas.

As coisas mudaram. A Venezuela já não oferece as mesmas oportunidades de lucro fácil. Para quem perdeu vantagens econômicas que nunca teve direito - o subsídio era para o povo venezuelano - a decepção aumenta quando se percebe que a Venezuela "envia" seus "miseráveis prostitutas comunistas" para uma sociedade ordeira, cristã, pela família e pelas armas.

Poderia dizer que o desconhecimento da História, mesmo da mais recente, explica a falta de diplomacia e fraternidade, mas o conceito de bom senso não pode ser exigido ao povo quando a barbárie começa nos centros de poder e de comunicação. A criação de um ambiente inóspito para refugiados haitianos, venezuelanos, africanos e do oriente-médio é potencializada por discursos xenófobos em todas as redes de comunicação.

Ao mesmo tempo, a imigração europeia é isenta de críticas. O Brasil adora imigrantes, desde que sejam brancos e ajudem a "clarear" a pele do brasileiro como se tenta há 100 anos.

Pressionadas pela imigração, comunismo, laicismo e outros medos primais, as milícias fascistas se multiplicam em Roraima apoiadas por defensores da ditadura militar e Jair Bolsonaro. Já cometeram diversos crimes, como atentados a bomba, esfaqueamentos e espancamentos de venezuelanos. Não se tem notícia de punição ou investigação a respeito.

A colaboração da Polícia (que não impediu a violência contra os venezuelanos) não causa surpresa. Junto com o processo eleitoral suspeito, o judiciário venal e o ódio aos pobres, a omissão estratégica da Polícia integra um conjunto de ações deliberadas que visam à constituição de uma nação isolada e em acelerado retrocesso. As sementes de um estado autoritário foram lançadas. Germinarão?

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

UN warns Brazil

Early today the UN Human Rights Comittee has requested Brazil for assure safety and avoid violations of human rights and political rights of Luís Inácio Lula da Silva, who runs for president of Brazil, jailed for four months on unproven corruption charges.

The UN pointed vices in the lawsuit conducted by Judge Sérgio Moro, who likes to appears in social photos with Lula's political opponents.

The UN reprimand comes days after Interpol refused to comply an arrest warrant issued by Sérgio Moro. For lack of evidence. As a house of cards, the coup d'etat in Brazil reveals itself in all its splendor.

Hoje a Comissão de Direitos da ONU censurou o Brasil por violações aos direitos humanos e direitos políticos de Luís Inácio Lula da Silva, candidato a presidente do Brasil que lidera as pesquisas e está preso há quatro meses por acusações de corrupção e lavagem de dinheiro nunca provadas.

A ONU apontou vícios no processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro, que costuma aparecer em redes sociais a confraternizar com os adversários políticos de Lula.

A reprimenda da ONU acontece dias depois da Interpol negar-se a cumprir mandado de prisão expedido por Sérgio Moro. Por falta de evidências. Como  um castelo de cartas que rui, o golpe branco no Brasil revela-se em todo o seu esplendor.

domingo, 8 de abril de 2018

Lula da Silva in jail

An innocent man lies in a solitaire cell in Curitiba, Brazil. His crime? Create opportunities of job and school for black and indigenous people become real citizens in a colonized country ruled by an angry racist lascivious antinationalist elite.

Lula da Silva will die in a controversous way just like João Goulart, Juscelino Kubistscheck, Hugo Chávez. Confined alone, and isolated from his family in a strange city (he's not accused of any crime there), his life is in dangerous.

Who's making his food? Who's gonna take care of his health? This ex-president who left government with 80% approval, the brazilian biggest leader ever is abandoned to his own fate. 

Guerra fria