quarta-feira, 25 de julho de 2001

Fim das férias

São Paulo - Nagisa deixa São Paulo e parte para uma pequena cidade ao norte do Equador. Vou morrer de saudades desta doce bárbara, líder carismática. Minha filha.

sábado, 21 de julho de 2001

Crônicas de Afonso Rodrigues de Oliveira

São Paulo - Ou de como é possível viajar em sua nostalgia sem pieguice sobre a juventude dos anos 50, os penteados e a rebeldia que subliminarmente permeava a geração baby boom.

sexta-feira, 29 de junho de 2001

Feliz

São Paulo - Depois de um vôo de 4 mil quilômetros ela finalmente chega. A ecologista, futura cineasta, violinista, obstetra e compositora Nagisa Veríssimo. Minha filha.

segunda-feira, 25 de junho de 2001

sábado, 16 de junho de 2001

sábado, 9 de junho de 2001

Trinta

São Paulo - É certo dia de junho, faz frio e completo trinta anos.
Saturno faz sua segunda volta e me torno um jovem homem velho. Como diria o poeta, apenas começamos...

terça-feira, 22 de maio de 2001

Tambores

São Paulo Esse cara que apareceu com Marea na aula de Irlemar Chiampi sabe tudo sobre música e africanidade. Conta coisas incríveis, que não consigo reproduzir sobre como a história oral de alguns povos é menos resistente às mudanças, por conta da intensidade rítimica. Como algumas culturas africanas, em que o registro histórico está diretamente ligado à sonoridade do tambor, criando um vínculo mental quase indestrutível.

A história contada é história cantada.

segunda-feira, 21 de maio de 2001

Prosa Latina

São Paulo - Vale a pena conferir o experimentalismo de Severo Sarduy. Os discursos folhetinescos de Puig apoiam-se em narrativas de bolero, como García-Márquez e seu vallenato. Frases feitas, o supra-sumo do provincianismo argentino.

terça-feira, 8 de maio de 2001

Verbo

São Paulo - Maio. Inferno astral. Saturno entra em novo ciclo. Uma barriga saliente. Duas barrigas salientes. Trabalho, trabalho, trabalho. Todo maio é assim.

segunda-feira, 16 de abril de 2001

Escola

São Paulo - Ouço violinos, caminhando pela Praça do Relógio durante discussão sobre bandas; dois caras expõem seus pontos-de-vista sobre as causas para a extinção de uma banda. Um deles decide que não vai tocar mais em bandas, num discurso do tipo: "oh, nem sei se ainda volto a tocar". Penso em Jornalismo Literário Avançado, humanização (?!), media trainning; literatura; jornalismo nipo-brasileiro; campanhas políticas e na máfia do CRUSP.

Blind, blind, blind, blind, bliiiind!

São Paulo - Cegos, caminhamos pelos jardins da universidade, guiados por alguém de confiança. Sons. Formas. Adaptação. Medo. Ser cego é estar mutilado, deprimido e estranhamente tranqüilo. Eu e Damião Marques cegos num velho exercício de teatro. Wide eyes shut. Reféns da confiança. Verdadeiro acinte à vida urbana. Verdadeiro banho de imersão na complexidade dos quatro sentidos restantes.

Guerra fria