São Paulo - Muita gente usa indevidamente a obra alheia por aí. Em blog também. Encontrei esse texto assinado por um tal de Eddie:
Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora, e o que vamos fazer?
Quero voar p'ra bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer
Só nos sobrou do amor
A falta que ficou
É do Renato Russo, caso haja alguém que não saiba.
quinta-feira, 16 de maio de 2002
Estressei às duas horas da tarde
São Paulo - Porque não conseguia editar o template do Blogger, que está me ensinando, devagarzinho - mesmo alterando completamente as fontes e travando - que é possível, sim, organizar melhor seu velho blog desatualizado e sem coisinhas coloridas e piscantes. E que é maravilhoso viver. E viver é maravilhoso porque não pode ser diferente. E você, diante da tela do computador, bem alimentado, consumindo energia, linha telefônica ou ondas de rádio deve merecer isso. Reconhecer o que é agradável na vida levanta qualquer astral, mesmo sem religião, santos de devoção ou deuses demasiado humanos.
Mandei um currículo hoje
São Paulo - Para uma universidade aí, dizendo que, caso eles estejam a fim, posso dar umas aulas. Nada de ficha pessoal com nome, idade etc. Só a experiência profissional e os projetos em andamento. Ficou turbinadinho. Vamos ver.
quarta-feira, 15 de maio de 2002
Sósias
São Paulo - Existem umas figuras difíceis de distinguir, apesar de todos me garantirem que há imensas dessemelhanças. São Os Sósias. Parte I.
Matthew Modine e Patrick Swayze
Matthew Modine, em Bird (Alan Parker) é bem Matthew Modine, tá certo. Mas Matthew Modine em Blackout (Abel Ferrara) é muito Patrick Swayze, que, por sua vez, é muito Matthew Modine em Ghost (sem direito a menção).
Jeff Bridges e Kurt Russel
Jeff Bridges em Arlington Road (Mark Pellington) só consegue provar que é mesmo Jeff Bridges porque mostra-se paranóico o suficiente para interpretar papéis à la Jeff Bridges, como o radialista dO Pescador de Ilusões (Terry Gillian). Mas em Starman (John Carpenter) Kurt Russel é o próprio Mr. Bridges. Embora o verdadeiro e único Starman seja mesmo o David Bowie em The man who fell to earth.
Uma observação
Para o leitor atento – e principalmente para os que como eu são caça-sósias – ficou evidente minha tentativa de enquadrar os quatro numa única categoria.
Ariel Sharon e Boris Casoy
Sharon é mais gordo.
Gustavo e Mariana, da Casa dos Artistas
Porque sim.
Matthew Modine e Patrick Swayze
Matthew Modine, em Bird (Alan Parker) é bem Matthew Modine, tá certo. Mas Matthew Modine em Blackout (Abel Ferrara) é muito Patrick Swayze, que, por sua vez, é muito Matthew Modine em Ghost (sem direito a menção).
Jeff Bridges e Kurt Russel
Jeff Bridges em Arlington Road (Mark Pellington) só consegue provar que é mesmo Jeff Bridges porque mostra-se paranóico o suficiente para interpretar papéis à la Jeff Bridges, como o radialista dO Pescador de Ilusões (Terry Gillian). Mas em Starman (John Carpenter) Kurt Russel é o próprio Mr. Bridges. Embora o verdadeiro e único Starman seja mesmo o David Bowie em The man who fell to earth.
Uma observação
Para o leitor atento – e principalmente para os que como eu são caça-sósias – ficou evidente minha tentativa de enquadrar os quatro numa única categoria.
Ariel Sharon e Boris Casoy
Sharon é mais gordo.
Gustavo e Mariana, da Casa dos Artistas
Porque sim.
Elucubrações
São Paulo - Respeitabilidade = respeito à habilidade. Patifaria = o pretérito mais que perfeito de ação quase efetuada por jovem distinta, singela e de posses.
Banda
São Paulo - Ainda não entendo porque paramos, simplesmente, de tocar no velho estúdio da Arruda Alvin. Tínhamos um puta groove e talz. O que deu errado? Por que só os Stones duram 40 anos? Por quê? Por quê? Acho que ficaram putos com meu verão passado entre Porto Alegre (RS) e Boa Vista (RR), sem ensaiar.
Bola ao cesto
São Paulo - Sei, pelo Estadão, que o Lakers tem liderado as finais contra o Spurs. Isso quer dizer enfrentar os Kings, para vencer a Conferência Leste e depois o Nets, caso eles passem pelos Hornets e - acredito que sim - Celtics. Prognósticos de quem não assistiu a nenhum jogo depois que os moradores do edifício não chegaram a um acordo para manter a TV paga.
Ao homem na cadeira de rodas
São Paulo - A insistência em permanecer ativo, presente, exigindo os direitos que lhe são negados todos os dias faz de você um alento para quem anda pessimista com esse País, inclusive você mesmo.
Entre os milhares de ônibus urbanos de São Paulo somente 20 podem te transportar para uns poucos lugares dentro da cidade, mas você enfrenta esse calvário de cabeça erguida, indignando-se com dignidade. Que tua luta ajude a virar o jogo, num sonho de nação em que cidadania seja mais que um eufemismo elegante para consolo da classe média, mais que um conceito desconhecido para as populações marginalizadas, mais que uma teoria acadêmica, mais que verbete no Dicionário. Seja plena.
Entre os milhares de ônibus urbanos de São Paulo somente 20 podem te transportar para uns poucos lugares dentro da cidade, mas você enfrenta esse calvário de cabeça erguida, indignando-se com dignidade. Que tua luta ajude a virar o jogo, num sonho de nação em que cidadania seja mais que um eufemismo elegante para consolo da classe média, mais que um conceito desconhecido para as populações marginalizadas, mais que uma teoria acadêmica, mais que verbete no Dicionário. Seja plena.
Hermanos
São Paulo - Ainda dá tempo. Quem estiver a fim de conhecer o novo cinema argentino (sim, há um novo cinema argentino, apesar do FMI) deve ir ao Cinusp (na USP, claro) até sexta-feira, 17. Todos os dias, às 16 e às 19 horas tem cinemão latinoamericano rolando por ali. De graça. Eu tenho ido.
Assista Um dia de Sorte, que mostra o desencanto da juventude num país em crise e Fuckland, que é super engraçado, estilo Dogma 95, aquele tipo amadorzão profissional. Um argentino, revoltado com a questão das Malvinas, bola um plano mirabolante para gerar descendentes de argentinos entre os habitantes das Falklands.
Assista Um dia de Sorte, que mostra o desencanto da juventude num país em crise e Fuckland, que é super engraçado, estilo Dogma 95, aquele tipo amadorzão profissional. Um argentino, revoltado com a questão das Malvinas, bola um plano mirabolante para gerar descendentes de argentinos entre os habitantes das Falklands.
quinta-feira, 9 de maio de 2002
Inferno Astral
São Paulo - Começa hoje este período nefasto, em que coisas ruins acontecem, quando perdemos o humor, quando isolamos, enclausuramos, encapsulamos sentimentos e exaltamos idiossincrasias para viver uma agonia pré-aniversário que dura 30 dias, o que torna essa sensação, mais do que a aproximação da velhice, um sintoma de que, como canta o Moby, "We are all made of stars".
Mas é claro que nós, geminianos com ascendente em Sagitário, Javali de Metal no horóscopo chinês, não acreditamos nessas bobagens de astrologia.
Mas é claro que nós, geminianos com ascendente em Sagitário, Javali de Metal no horóscopo chinês, não acreditamos nessas bobagens de astrologia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
Porto Velho - “A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terce...
-
Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.
-
O secretário de Estado adjunto para os Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, afirmou que os Estados Unidos pretendem acabar com o projeto de...