Noboa é suspenso
O candidato à presidência do Equador, Alvaro Noboa, teve sua publicidade na TV suspensa por ter excedido o limite de gastos previstos em lei. Enquanto isso, o candidato Lucio Gutierrez visitava Manabí e outras cidades litorâneas, onde podia chegar de carro. Noboa está atrás nas pesquisas e tem investido pesado numa propaganda negativa contra Gutierrez, que não deve comparecer a um debate marcado para hoje. A eleição é no domingo. Este blog apóia Gutierrez presidente do Equador.
quarta-feira, 20 de novembro de 2002
terça-feira, 19 de novembro de 2002
domingo, 17 de novembro de 2002
A pós-modernidade é um mito moderno
Vivemos o fim das liberdades individuais. O que chamamos de Era da Informação consolida-se, cada vez mais, como começo do fim da liberdade de expressão. Como na antiguidade, estamos à mercê dos mais fortes, vivendo um estado de guerra institucional, internacional e urbana. Uma ameaça fundada em engodos políticos e inexplicáveis paradoxos, como ser dominados por uma nação multiracial e racista; que defende o “mundo livre”, mas tortura estrangeiros em área expropriada ao povo cubano; que proíbe a fabricação de armas em outros países e conserva centenas de ogivas nucleares; que usou armas químicas contra homens, mulheres e crianças do Vietnã, há pouco mais de 20 anos; que vende armas a traficantes sulamericanos e condena o livre comércio da cocaína; que acredita em livre comércio com países exangues como Bolívia e Argentina.
Vivemos o fim das liberdades individuais. O que chamamos de Era da Informação consolida-se, cada vez mais, como começo do fim da liberdade de expressão. Como na antiguidade, estamos à mercê dos mais fortes, vivendo um estado de guerra institucional, internacional e urbana. Uma ameaça fundada em engodos políticos e inexplicáveis paradoxos, como ser dominados por uma nação multiracial e racista; que defende o “mundo livre”, mas tortura estrangeiros em área expropriada ao povo cubano; que proíbe a fabricação de armas em outros países e conserva centenas de ogivas nucleares; que usou armas químicas contra homens, mulheres e crianças do Vietnã, há pouco mais de 20 anos; que vende armas a traficantes sulamericanos e condena o livre comércio da cocaína; que acredita em livre comércio com países exangues como Bolívia e Argentina.
sábado, 16 de novembro de 2002
Ressurreição
No meio da década de 90 comecei a fazer entrevistas, coletar imagens e produzir textos sobre a geração pós-Woodstock, também conhecida por Geração X. Os registros, batizados provisoriamente de Diálogos do Milênio foram realizados entre 1995 e 2001 em fita cassete, fotografia, vídeo e hipertexto. O trabalho incluía uma velha home page, hoje desativada. Imaginava o trabalho encerrado até perceber que estas Epístolas prosseguem no propósito de registrar uma época confusa, às vezes chamada de pós-moderna, embora não tenha vencido problemas medievais como a fome e a ganância.
No meio da década de 90 comecei a fazer entrevistas, coletar imagens e produzir textos sobre a geração pós-Woodstock, também conhecida por Geração X. Os registros, batizados provisoriamente de Diálogos do Milênio foram realizados entre 1995 e 2001 em fita cassete, fotografia, vídeo e hipertexto. O trabalho incluía uma velha home page, hoje desativada. Imaginava o trabalho encerrado até perceber que estas Epístolas prosseguem no propósito de registrar uma época confusa, às vezes chamada de pós-moderna, embora não tenha vencido problemas medievais como a fome e a ganância.
quinta-feira, 14 de novembro de 2002
quarta-feira, 13 de novembro de 2002
Os Richthofen
Alguma coisa não cheira bem no parricídio de Campo Belo. Depois da série de manchetes definindo Suzane Richthofen com três ou quatro adjetivos, parece haver um acordo velado entre imprensa e juristas de plantão para diminuir sua culpa pela morte dos pais.
Alega-se falta de idade penal (não era de 18 anos?) e surge o argumento quase sempre bem-sucedido da insanidade temporária. Uma corrente acha que ela cometeu o crime porque fumou maconha. Outra culpa os pais pela falta de diálogo com a menina.
Entre o arrependimento de Electra e a imolação de Agamemnon, o jovem Andreas, qual Hamlet, tenta entender o sentido da vida.
Alguma coisa não cheira bem no parricídio de Campo Belo. Depois da série de manchetes definindo Suzane Richthofen com três ou quatro adjetivos, parece haver um acordo velado entre imprensa e juristas de plantão para diminuir sua culpa pela morte dos pais.
Alega-se falta de idade penal (não era de 18 anos?) e surge o argumento quase sempre bem-sucedido da insanidade temporária. Uma corrente acha que ela cometeu o crime porque fumou maconha. Outra culpa os pais pela falta de diálogo com a menina.
Entre o arrependimento de Electra e a imolação de Agamemnon, o jovem Andreas, qual Hamlet, tenta entender o sentido da vida.
terça-feira, 12 de novembro de 2002
Show de rock
Cabelos compridos e bigodes, Roberto de Andrade assiste a uma das inúmeras bandas que viu em começo de carreira. Acompanhou nascimento, ápice e declínio do rock brasileiro dos anos 80 e está aqui para cantar e dançar ao som do bom e velho rock nacional. Conhece Valete 17, Brigadas Vermelhas e outras bandas underground e hoje vende um raro Kid Vinil & Os Heróis do Brasil, com André Christovan na guitarra.
O segurança observa a dança violenta dos garotos roqueiros e sorri. Acha estranho que esse divertimento exija hematomas. Pensa no que faria se estivesse lá. A garota consegue subir ao palco e estar perto do ídolo, mas perde a voz e não sabe o que dizer. Irritado, um roadie lança olhar enviezado para espectador que ousou fazer gracejos com a banda da qual é fiel escudeiro. Fãs adolescentes gritam, histéricas: Dinho! Fê!
Cabelos compridos e bigodes, Roberto de Andrade assiste a uma das inúmeras bandas que viu em começo de carreira. Acompanhou nascimento, ápice e declínio do rock brasileiro dos anos 80 e está aqui para cantar e dançar ao som do bom e velho rock nacional. Conhece Valete 17, Brigadas Vermelhas e outras bandas underground e hoje vende um raro Kid Vinil & Os Heróis do Brasil, com André Christovan na guitarra.
O segurança observa a dança violenta dos garotos roqueiros e sorri. Acha estranho que esse divertimento exija hematomas. Pensa no que faria se estivesse lá. A garota consegue subir ao palco e estar perto do ídolo, mas perde a voz e não sabe o que dizer. Irritado, um roadie lança olhar enviezado para espectador que ousou fazer gracejos com a banda da qual é fiel escudeiro. Fãs adolescentes gritam, histéricas: Dinho! Fê!
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