sexta-feira, 17 de junho de 2011

Brasília - A Universidade Pública está em sério perigo. Nos últimos anos abriu-se muitas vagas, mas não se ampliou o número de professores. Os que estavam no quadro tiveram seus salários achatados e os igressantes já chegaram com uma remuneração pífia e com um plano de carreira menos que razoável. OU melhor, sem um plano de carreira.

Minha dúvida é: aonde o governo quer chegar monetarizando a questão, deixando tudo a cargo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão?

Nós, professores das universidades federais, devemos alertar a sociedade sobre o sucateamento das IFES, as condições de trabalho cada vez mais precárias e o ensino médio espúrio que nos remete alunos cada vez menos preparados. A Educação precisa se tornar uma questão de Estado.

Nos últimos anos perdemos a capacidade de defender a saúde pública e a educação pública de qualidade. Associações de Docentes (claro, há exceções) passaram a ser pouco mais que administradoras de planos de saúde e clubes recreativos.

Somente juntos, técnicos e professores das IFES, podem construir uma possibilidade de enfrentamento (greve) ao que os governos FHC, Lula e Dilma, inesperadamente concordam: de que gastar com educação é prejuízo.

Pela destinação de 10 por cento do PIB à educação JÁ!

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