domingo, 8 de fevereiro de 2004

Causa
Guilherme Arantes, no Bem Brasil, esclarece que sua crítica às duplas neosertanejas que gravaram Planeta Água era um convite para que o agribusiness investisse na causa ambiental.

Claro que o interesse dos neosertanejos pela produção de botas de couro supera qualquer brio ecológico.

O músico fez uma interessante comparação entre o Big Brother Brasil e o neoliberalismo, dizendo tratar-se de um grupo de pessoas que não lêem livros, submetidas a um jogo que valoriza armação, golpes baixos, corrupção. Gente bonita de pouco conteúdo, submetida à arena do capital.

Mora na Bahia, atualmente, onde conduz um projeto de educação ambiental com crianças que vivem em áreas de mangue.

Ativista é quem faz.

1 comentário:

Unknown disse...

Tive a oportunidade de trabalhar durante um tempo com o Guilherme e o que tenho para dizer dele é que além de ser um compositor muito acima da média, ele tem uma lucides incontestável. Me lembro com muita claresa, o momento em que os "sertanejos" começaram a guanhar um espaço muito grande na mídia de um módo geral. Espaço que éra destinado a artístas com conteúdo em seu trabalho começaram a dar lugar para os tais sertanejos que nada tinham a dizer, a não ser tornar evidente o grande retrocesso da educação em que nosso país foi mergulhado.

Guerra fria