Orlando Zapata, o dissidente cubano que morreu em greve de fome, era totalmente desconhecido pela mídia e pela direita brasileira. Agora que começou a campanha eleitoral, virou herói de falsos sentimentos humanitários.
Será que o DEM e os tucanos faziam campanha silenciosa em favor dos direitos humanos, defendiam dissidentes do anacrônico regime fidelista e a gente não sabia? Hang your public relations, fellows.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Formsprings.me
E em termos pragmáticos? O que não se aprende na faculdade por falta de espaço de prática? by marcusvflacerda
Acho que falta mesmo é teoria nos cursos de jornalismo. Deontologia, sociologia, apreço à vida humana. As tecnologias de comunicação obliteram a reflexão e favorecem muito a técnica, o que é erro fatal.
A técnica jornalística é simples, aprende-se em três semanas – por isso muita gente considera uma atividade simplória, como, por exemplo o ministro Gilmar Mendes. Mas não se trata disso. Jornalismo é arte, técnica e serviço. Mas antes de tudo é humanismo.
Pergunte qualquer coisa: http://www.formspring.me/averyverissimo
Acho que falta mesmo é teoria nos cursos de jornalismo. Deontologia, sociologia, apreço à vida humana. As tecnologias de comunicação obliteram a reflexão e favorecem muito a técnica, o que é erro fatal.
A técnica jornalística é simples, aprende-se em três semanas – por isso muita gente considera uma atividade simplória, como, por exemplo o ministro Gilmar Mendes. Mas não se trata disso. Jornalismo é arte, técnica e serviço. Mas antes de tudo é humanismo.
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Por que você nunca gostou de dar entrevista a jornalistas? A questão é falha na formação acadêmica dos atuais profissionais de imprensa ou é falha de caráter dos mesmos? by ricardodivino
Pergunta tinhosa. Tinha que ser de jornalista. Veja: há falhas sim, mas na (auto) formação acadêmica. Nenhuma faculdade pode ser culpada pelos maus jornalistas que saem de lá. A responsabilidade é dos próprios, que não seguem as recomendações e a bibliografia dadas. O que termina sendo uma boa desculpa para os que exercem a profissão sem diploma. Vejo falta de caráter mais nestes últimos, que ingressam numa atividade sem formação adequada, sem estudar ética jornalística, as linguagens individuais de cada meio, as formas corretas de se comportar no vídeo e no escrevinhar.
No mais, já tive entrevistas deturpadas (falha no caráter?) por descuido e, o que é mais grave, desinformação do entrevistador. Jornalista que não sabe a origem do Big Brother, quem é Truman Capote ou Winston Smith ou Raskohlnikov ou William Gibson ou Paulo Francis ou Stan Lee, deveria ter o diploma cassado. Quem estuda sabe a diferença entre crítica e calúnia. Não pode reclamar de processo depois. Temos que nos afirmar como área nobre do conhecimento e por isso é válido vetar as hordas bárbaras.
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Pergunta tinhosa. Tinha que ser de jornalista. Veja: há falhas sim, mas na (auto) formação acadêmica. Nenhuma faculdade pode ser culpada pelos maus jornalistas que saem de lá. A responsabilidade é dos próprios, que não seguem as recomendações e a bibliografia dadas. O que termina sendo uma boa desculpa para os que exercem a profissão sem diploma. Vejo falta de caráter mais nestes últimos, que ingressam numa atividade sem formação adequada, sem estudar ética jornalística, as linguagens individuais de cada meio, as formas corretas de se comportar no vídeo e no escrevinhar.
No mais, já tive entrevistas deturpadas (falha no caráter?) por descuido e, o que é mais grave, desinformação do entrevistador. Jornalista que não sabe a origem do Big Brother, quem é Truman Capote ou Winston Smith ou Raskohlnikov ou William Gibson ou Paulo Francis ou Stan Lee, deveria ter o diploma cassado. Quem estuda sabe a diferença entre crítica e calúnia. Não pode reclamar de processo depois. Temos que nos afirmar como área nobre do conhecimento e por isso é válido vetar as hordas bárbaras.
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domingo, 14 de fevereiro de 2010
Carnaval
Intelectuais não apreciam carnaval porque racionalizam tudo. Acadêmicos não apreciam carnaval porque não é explicável pela ciência. Roqueiros não apreciam carnaval porque as músicas não oferecem som e fúria. Budistas não apreciam carnaval porque lhes afasta do Nirvana. Evangélicos não apreciam carnaval porque o consideram coisa maligna. Plantonistas de hospital e paramédicos não apreciam carnaval por causa da sobrecarga de trabalho. Há artistas que não apreciam carnaval porque o consideram uma bobagem alegre, alienação cultural, comércio do corpo e deturpação da alma. De minha parte, concordo com todos.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Magic Buzz
Chama-se Buzz o novo produto de uma companhia que já guarda para si as informações pessoais de 17 por cento dos internautas. Os algoritmos do Google estão preparados para acabar com sua privacidade. Pretende se alimentar das informações de plataformas concorrentes e virar a maior rede social. Sua estrutura permite blogging, chat, compartilhamento e integração com produtos da casa. As contas no Gmail, Blogger, etc passam a ser adminstradas a partir de um perfil comum. A partir de agora, você se chama assim: www.google.com/profiles/voce.
Sobre Educação em Roraima
Segundo o IBGE, Boa Vista apresenta o maior percentual de alunos sexualmente ativos. Nas escolas públicas, 33,1% dos alunos declararam ter feito sexo. Nas particulares, 29,2%.
Dos casos de agressão com facas e estiletes, os maiores índices se encontram em Boa Vista (9,5%) e os menores em Porto Velho (4,1%). Quem disse que lá é o Velho Oeste?
Nos casos de arma de fogo, a capital de Roraima lidera as estatísticas (9,4%), seguida de Curitiba (9,2%).
Os dados abaixo fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde com o Escolar (PENSE), realizada pelo IBGE em todo o Brasil.
Numa terra em que os políticos pagam com dinheiro público shows de pornoforró, não é difícil entender porque ostentamos esses índices.
Dos casos de agressão com facas e estiletes, os maiores índices se encontram em Boa Vista (9,5%) e os menores em Porto Velho (4,1%). Quem disse que lá é o Velho Oeste?
Nos casos de arma de fogo, a capital de Roraima lidera as estatísticas (9,4%), seguida de Curitiba (9,2%).
Os dados abaixo fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde com o Escolar (PENSE), realizada pelo IBGE em todo o Brasil.
Numa terra em que os políticos pagam com dinheiro público shows de pornoforró, não é difícil entender porque ostentamos esses índices.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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