Mostrar mensagens com a etiqueta Comunicação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Comunicação. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Brasília - Hoje tomo assento no Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes do Andes-SN. Entre as atribuições, pensar e elaborar novos produtos de comunicação, como uma área de submissão de documentos para as associações de docentes e uma revista leve, ágil e atraente para comunicar as ações do sindicatos. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Observo nossos representantes e vejo exploradores da miséria, cínicos e paus-mandados. Gente que domina os meios de comunicação e mantém a população refém de discursos vazios e falsa propaganda. Que comanda órgãos ambientais para facilitar o desmatamento e de pesquisa para não pesquisar nada. Que aprova projetos absurdos e perigosos como o plantio de espécies exóticas (Acacia mangium) e cana-de-açúcar, para jogar o ultra-poluente vinhoto em nossos rios. Que pretende acabar com as corredeiras do Bem-Querer e seus escritos rupestres para construir hidrelétricas, mesmo estando próximos de ser ligados ao Sistema Nacional de Energia. Projetos absurdos, campanhas publicitárias ilusórias e UM NADA ABSOLUTO de resultados faz-nos perceber que, nunca mais na história deste País, teremos representantes do quilate de Darcy Ribeiro, Ulysses Guimarães ou mesmo do direitão Roberto Campos. Estamos entregues aos canalhas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saddam Hussein morreu. 
Osama Bin Laden morreu.
Muamar Kadafi morreu. 
Hosni Mubarak caiu. 
Ali Abdullah Saleh caiu. 
Bashar Al Assad vai cair. 


A primavera árabe pode ser interpretada como mera alternância de poder em regiões onde o tempo de gestão é mais flexível. Mas é apenas parte de eventos maiores, onde culturas milenares vivem um mesmo refluxo social. Enquanto no Ocidente acentua-se o fundamentalismo religioso, o Oriente Médio usa tecnologias de comunicação para (re)viver a diversidade. Não falta muito para que o pentecostal Brasil comece a falar sobre a decadência do oriente e considere a teocracia uma opção.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Boa Vista - Hoje sou entrevistado às 17h por Jeremias Nascimento na AM 590, sobre Jornalismo, comunicação, cultura e política.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Televisão

Um homem que via a vida pela TV (Peter Sellers) e um homem que vivia dentro da TV (Jim Carey) em "Muito Além do jardim" e "O Show de Truman", que começam agora, na TV.

A Escola de Funk Furt (O Bonde do Adornão)

Theodor Adorno ou MC Adornão
Adorno era um cara elitista de dar dó
Detestava sertanejo, axé, pagode e forró
O amigo Horkheimer era chato por igual
Irritado e inteligente, lutava contra as forças do mal.

Desencantados com a mídia,
da mesmice sempre igual, Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito
de que tudo que é malfeito vem da indústria Cultural.

A indústria cultural destrói qualquer sentido
de arte que queira subsistir
num mundo criado à parte,
que é mais limbo que devir,
que é mais todo do que parte.


Para saber mais sobre o Bonde de Funkfurt, desconfie até o fim.
Leia sobre Habermas sobre o Jazz e sobre Walter Benjamin.

E pra esse funk não acabar, date-me um martelo
e martela, martela, martela o Matellart.
Então martela, martela, martela o Matellart.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

No One Here Gets Out Alive

Brasília - Até o momento (são quase 19 horas de quinta-feira), várias delegações não sabem como voltar para seus estados de origem. Uma delegação do interior da Bahia acaba de perder o voo que lhes levaria até Salvador. De qualquer forma, não havia passagens terrestres para que eles fossem ao interior.

Da delegação de Roraima, conseguiram voltar hoje para Boa Vista apenas quatro delegados. O restante espera sair daqui amanhã. Veremos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pra lamentares

Brasília - Porrada (virtual) na conferência de comunicação. O bate-boca de centenas de cidadãos de diferentes ideologias dá nisso. O Centro de Convenções treme neste momento. O que os GTs não conseguiram acordar veio à plenária e a confusão é grande.

Enquanto isso, mais um governador de Roraima corre o risco de ser cassado. Acho bom. Quanto mais cassações, mais esperto o eleitor. Almoço no Lago Sul e encontro dois parlamentares roraimenses que, infelizmente, não nos representam bem. Pena.

Apesar de inevitável, por conta da tal democracia, ainda acho que médicos e radialistas deveriam ser impedidos de se candidatar. Para os rádio-parlamentares, é fácil convencer o eleitor incauto de que suas palavras no rádio não são apenas teatro e auto-promoção. E é muito cômodo para médicos do setor público usar essa condição para CHANTAGEAR o eleitor a votar em quem "cuidou de sua saúde".

NENHUM parlamentar eleito por RR compareceu à Confecom. Sabem que correm o risco de perder a concesão de suas "rádios comunitárias".

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hello, I love you


Brasília - Sorry, Barack Obama, mas Lula é certamente a personalidade mais interesante do cenário internacional. A oratória e o domínio que tem sobre a platéia parece crescer a cada discurso, asim como os índices de popularidade que ostenta, maiores do que os do próprio governo.

O Ministro das Comunicaçãoes, Hélio Costa, que o diga. Falou antes de Lula e foi vaiado pela platéia, que o acusava de ligações intestinas com a Rede Globo - qual é a novidade?. Já durante a fala do presidente, a platéia interrompia seu discurso para dizer coisas como "O Brasil te ama, Lulinha".

Por isso é que bater em  Lula não dá certo. Se desse, gente como Diogo Mainardi mereceria algum respeito e venderia mais livros (?). O problema dos opositores de Lula é que sua resistência ao ex-sindicalista resvala no preconceito. Já vi acadêmicos e gente sem escola reclamar de sua baixa escolaridade, mas nada que se diga o torna menos popular e admirado.

Wild Child



Brasília - Johnny Saad, dono do grupo Bandeirantes, foi o único empresário de teledifusão presente na abertura do evento. A Band faz oposição velada ao governo e tem um pé no ruralismo, mas seu preposto veio à conferência e falou coisas interesantes - que terminaram atingindo Hélio Costa no flanco - como a imoralidade (o termo é meu) que é a participação de grupos da TV aberta comandando a distribuição de sinais fechados de TV. Aguém aí falou em Globocabo?!

A recente compra da rede aberta NBC pela Comcast, que distribui sinal fechado de televisão, é o que amedronta Saad. O medo da canibalização sempre existirá no meio empresarial, da mesma forma que os canibais.

Break on through

Brasília - Apesar da tentativa de parte do setor empresarial de boicotar a conferência, a movimentação de alguns (Rede TV! e Band, supreendentemente) deu certo e agora é inevitável. Afinal, nunca, na história deste país, se debateu a Comunicação neste nível.

Talvez o interese repentino das concessionárias de TV aberta se explique pela digitalização do sinal. Neste momento, lembrou Johnny Saad, a única fonte de renda das TVs abertas é a publicidade. A TV por asinatura consegue dinheiro pela venda do sinal e pela receita publicitária. Logo logo, com  o sinal aberto digital, essa disparidade cresceria. Principalmente se as Teles entram no mercado, o que é muito, muito provável.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

The ceremony is about to begin

Brasília - A grande batalha da Conferência Nacional de Comunicação não será contra a inabilidade do Governo Federal em regular o setor ou contra a irresponsabilidade social da mída. O problema chama-se Telebrasil, a gigante criada com partes da Alcatel Lucent, Oi, Vivo, Claro, Tim, Acel, Abeprest e Brasil Telecom.

Durante as conferências estaduais, a Tele-Frankenstein abocanhou a maioria das vagas em diversos estados. Companheira do Tocantins informa que lá a fatia das teles foi expressiva, apesar da mobilização do setor empresarial local. Em Roraima, a Telebrasil ainda ficou com 40 por cento das vagas do setor empresarial.

A Telebrasil está disposta, como Galactus, a devorar tudo o que encontra pela frente. Além de fornecer serviços de telefonia fixa, móvel, internet discada e em banda larga, o monstro quer abocanhar generosas fatias da televisão por assinatura e fornecer serviços para o setor público. Os diversos contratos da Telefonica com o Governo de São Paulo que o digam.

Isso é perigoso. Os governos (principalmente o Federal)  precisam ter sua própria plataforma de comunicações, para não depender do setor privado. Uma coisa é participar da mobilização mundial em favor do neo-liberalismo travestido de responsabilidade social. Outra é cometer este suicídio logístico e de segurança.

Precisamos fazer aqui, no Centro de Convenções Ullysses Guimarães, uma composição que envolva os três setotes (público, civil e empresarial) contra o monstro que se anuncia.

Is everybody in?

Brasília - Se Hemingway tivesse conhecido esta cidade, o título de "Paris é uma festa" teria sido diferente.

Nestes dias, Brasília é um centro de confraternização e um campo de batalha. Diversos encontros e conferências ocorrem por toda a cidade. O setor hoteleiro está lotado, o Sistema Único de Saúde faz programa de capacitação; manifestantes protestam contra politicos corruptos (o governador José Roberto Arruda é acusado de diversos crimes e o governador de Roraima, Anchieta Júnior, vai ser julgado aqui na quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral); manifestantes protestam contra a falta de chamada em concurso público. Manifestantes protestam contra a desorganização da Conferência Nacional de Comunicação...

Enquanto isso, diante da Infraero e das Lojas Americanas, um cartaz pregado num poste informa: "Esta cidade é de Jesus".

Nesse país lugar melhor não há



Manaus - Depois de doze horas de ônibus por uma BR-174 esburacada como a Lua, chegamos alquebrados a Manaus para aguardar, por mais três horas a saída do voo que levará a Brasília a equipe de delegados da I Conferência Nacional de Comunicação. A organização da Confecom simplesmente não reservou passagens para os delegados eleitos por Roraima.

A empresa responsável pela aquisição das passagens alega não ter comprado os bilhetes a tempo por causa de voos lotados. Porém descobrimos, aqui, que as passagens foram obtidas por preços promocionais. O que considerávamos ser apenas incompetência e falta de programação na verdade era um corte de custos para maior rendimento no contrato licitado com o Governo Federal. Com isso, uma agência de viagens ganha seu quinhão e um grupo de pessoas é sacrificado nas estradas amazônicas. Um mau começo, mas ainda dá tempo de protestar contra o Arruda.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Conferência de Comunicação (II)

Boa Vista - Talvez a maior aspiração dos roraimenses com relação a um novo modelo de comunicação para o país tenha a ver com a banda larga. Isolados do resto do Brasil por estradas, os habitantes de Roraima têm uma relação física e cultural muito maior com Venezuela e Guiana do que com o próprio Brasil.

Apesar das promessas do Governo Federal, nenhuma das grandes teles oferecia o serviço em Roraima. A Oi começou a operar o Velox recentemente, mas somente no centro de Boa Vista.

A banda larga pode salvar vidas. Se pessoas em lugares isolados da Amazônia tiverem acesso à tecnologia, terão educação de qualidade. Poderão tratar de doenças com orientação à distância. Para a Amazônia, será uma revolução.

Conferência de Comunicação (I)

Boa Vista - Começa daqui a pouco a Conferência Estadual de Comunicação. Depois de dois meses de trabalho e discussões de todos os gêneros, Roraima é o quinto estado a apresentar mais propostas e elege amanhã um grupo de delegados para a Conferência Nacional em Brasília.

A discussão em torno de um novo modelo de comunicação para o Brasil remonta a tempos pré-Constituição de 1988. Ainda nos estertores dos governos militares a censura à televisão, filmes, discos e peças de teatro foi abolida. Mas o que se viu depois (e ainda se vê) é uma falta total de critérios sobre o que se exibe na tela. Falta controle governamental. Falta ética às empresas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Intercom em Rondônia

Porto Velho - Começa amanhã o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom) em Porto Velho (RO). Esta é a oitava edição do evento na sua versão regional e acontece pela primeira vez em Rondônia. Em 2008 aconteceu, também pela primeira vez, em Boa Vista (RR).

O congresso é promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, um pool de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, que ao longo dos últimos 30 anos tem produzido o que há de mais avançado em estudos de comunicação e áreas afins em plagas sulamericanas. Há debates, colóquios, palestras, painéis, música, cultura e o escambau (o escambau sempre aparece).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Leio Observatórios de Mídia, de vários autores

Boa Vista - Contém textos de Alberto Dines, Danilo Rothberg, Luiz Gonzaga Motta, Ângela Loures, Rogério Christofoletti, Ana Prado, Luiz Egypto e Avery Veríssimo, entre outros. Ideal para o cidadão consciente. Fundamental para estudantes de Comunicação Social.

Editora: Paulus
Preço: R$ 33,00

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Leia Observatórios de mídia: olhares da cidadania

Boa Vista - Tem livro novo de Comunicação Social na praça. O prefácio é de Alberto Dines, a organização é de Rogério Christofoletti e Luiz Gonzaga Motta e há textos de Luiz Egypto, Ângela Loures, Victor Gentille e deste blogueiro, entre outros.

O
livro chama-se "Observatórios de Mídia: Olhares da cidadania", saiu pela Editora Paulus, tem 230 páginas e é uma reunião de textos de 17 pesquisadores brasileiros que compõem a Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi). Será lançado em Natal-RN, durante o Intercom nacional, na primeira semana de setembro.

Sumário

Parte 1 – Por que observar?

Observatórios: da resistência ao desenvolvimento humano- Luiz Gonzaga Motta

A mídia e a construção do cotidiano: uma epistemologia do social-midiático - Wellington Pereira

Monitoramento de mídia e estratégias de cooperação com as personagens da notícia - Guilherme Canela


Parte 2 – Como observar?

Ver, olhar. Observar - Rogério Christofoletti

Monitorando telejornais: desafios e perspectivas - Fernando Arteche Hamilton

Por que os observatórios não observam "boas práticas"? - Luiz Martins da Silva e Fernando Oliveira Paulino

Crianças e adolescentes em pauta: observando a mídia na Amazônia - Ana Prado, Danila Cal e Vânia Torres


Parte 3 - Passado, presente e futuro

Pequena história da crítica de mídia no Brasil - Angela Loures

Um observatório, mais observatórios - Luiz Egypto e Mauro Malin

O futuro do jornalismo: democracia, conhecimento e esclarecimento - Victor Gentilli

Media Literacy na Inglaterra e no Brasil - Danilo Rothberg e Alexandra Bujokas

Notas da vigilância - Avery Veríssimo

Guerra fria