Us and them, and after all we're only ordinary man. Uma oposição perigosa, mesmo. Observamos o radicalismo ampliar-se do outro lado e não cuidamos do nosso. Acho que esquecemos o perigo da polarização. Tivemos conquistas que não soubemos valorizar. Procuro pensar, talvez por preguiça de especificar, que o problema é global (ocidental), como um rastilho de pólvora que se espalha depois de épocas de abundância, quando arte e academia apontam caminhos novos e "desestabilizadores". O direitismo que afeta Brasil, Argentina e Estados Unidos, logo vai chegar à Venezuela. E depois UE. A idade faz-nos perceber esses devires, assim como sua superação. Tristemente, as ferramentas de comunicação serviram para o contrário do esperado. Sonhávamos com electronic frontier e herdamos a teletela de Orwell. Ou perdemos a fé cedo demais nas conquistas que tivemos desde os 60s ou colaboramos com a virada fascista. Ou as duas coisas. O exame de consciência é válido.
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de março de 2016
Amsterdam - O Experimento Brasil, realizado com sucesso há 50 anos pelas Organizações Globo, ensina como criar artificialmente a identidade nacional via futebol, jornalismo e telenovelas. Nesse experimento nazistóide-orwelliano, a nação teleguiada aprende a odiar os vilões de telenovela como aprende a odiar as personae non gratae do telejornalismo. O desconhecimento programado da linha que separa realidade e ficção leva o brasileiro neopolitizado a amar o Grande Irmão, ainda que não entenda seu significado.
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Local:
Amsterdam, Netherlands
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
A bota no pescoço do trabalhador
Brasília - O Governo Federal confiscou parte do salário de milhares de famílias de servidores federais, que tiveram o ponto cortado em julho. A medida retirou R$ 21 milhões de circulação, o que prejudicou de concessionárias a lojistas, de açougues a mercearias.
Mais do que tirar dinheiro do trabalhador, o governo “pacificou” - no melhor sentido orwelliano -, os movimentos sindicais dentro de sua estrutura. Com 15 por cento de reajuste retalhado em 3 anos, a tendência é a desqualificação do serviço público. Uma colaboração indispensável ao estado mínimo neoliberal.
Mais do que tirar dinheiro do trabalhador, o governo “pacificou” - no melhor sentido orwelliano -, os movimentos sindicais dentro de sua estrutura. Com 15 por cento de reajuste retalhado em 3 anos, a tendência é a desqualificação do serviço público. Uma colaboração indispensável ao estado mínimo neoliberal.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Por que você nunca gostou de dar entrevista a jornalistas? A questão é falha na formação acadêmica dos atuais profissionais de imprensa ou é falha de caráter dos mesmos? by ricardodivino
Pergunta tinhosa. Tinha que ser de jornalista. Veja: há falhas sim, mas na (auto) formação acadêmica. Nenhuma faculdade pode ser culpada pelos maus jornalistas que saem de lá. A responsabilidade é dos próprios, que não seguem as recomendações e a bibliografia dadas. O que termina sendo uma boa desculpa para os que exercem a profissão sem diploma. Vejo falta de caráter mais nestes últimos, que ingressam numa atividade sem formação adequada, sem estudar ética jornalística, as linguagens individuais de cada meio, as formas corretas de se comportar no vídeo e no escrevinhar.
No mais, já tive entrevistas deturpadas (falha no caráter?) por descuido e, o que é mais grave, desinformação do entrevistador. Jornalista que não sabe a origem do Big Brother, quem é Truman Capote ou Winston Smith ou Raskohlnikov ou William Gibson ou Paulo Francis ou Stan Lee, deveria ter o diploma cassado. Quem estuda sabe a diferença entre crítica e calúnia. Não pode reclamar de processo depois. Temos que nos afirmar como área nobre do conhecimento e por isso é válido vetar as hordas bárbaras.
Pergunte qualquer coisa: http://www.formspring.me/averyverissimo
Pergunta tinhosa. Tinha que ser de jornalista. Veja: há falhas sim, mas na (auto) formação acadêmica. Nenhuma faculdade pode ser culpada pelos maus jornalistas que saem de lá. A responsabilidade é dos próprios, que não seguem as recomendações e a bibliografia dadas. O que termina sendo uma boa desculpa para os que exercem a profissão sem diploma. Vejo falta de caráter mais nestes últimos, que ingressam numa atividade sem formação adequada, sem estudar ética jornalística, as linguagens individuais de cada meio, as formas corretas de se comportar no vídeo e no escrevinhar.
No mais, já tive entrevistas deturpadas (falha no caráter?) por descuido e, o que é mais grave, desinformação do entrevistador. Jornalista que não sabe a origem do Big Brother, quem é Truman Capote ou Winston Smith ou Raskohlnikov ou William Gibson ou Paulo Francis ou Stan Lee, deveria ter o diploma cassado. Quem estuda sabe a diferença entre crítica e calúnia. Não pode reclamar de processo depois. Temos que nos afirmar como área nobre do conhecimento e por isso é válido vetar as hordas bárbaras.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Chico, Orwell, Second Life e Roraima
Belém - Muitos trabalhos interessantes nos GTs de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema e Vídeo e Comunicação Aplicada, no último dia de congresso. Havia trabalhos sobre cirança e mídia, Second Life, Orkut, turismo GLS e ambiente.
Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).
Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).
Chico, Orwell, Second Life e Roraima
Belém - Muitos trabalhos interessantes nos GTs de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema e Vídeo e Comunicação Aplicada, no último dia de congresso. Havia trabalhos sobre cirança e mídia, Second Life, Orkut, turismo GLS e ambiente.
Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).
Merecem destaque "Cálice: A música de Chico Buarque e as relações de poder" (Annete Marhy e Jaqueline Ferreira - UFPA); "Esfera Pública e os media" (Milena Albuquerque - IESAM); "Transtornos da mente em rede: comunidades virtuais sobre conflitos subjetivos (Ruan Sasaki Brito -UFPA); "1984: arquétipos e exercício de poder" (Allan Maués - UFPA); "Second LIfe: entretenimento, informação e negócios no universo virtual do jogo eletrônico" (Timóteo Lopes - UFPA) e "Divulgação de pesquisa científica na internet: um estudo exploratório nos sítios da Embrapa e da UFRR" (Aliny Melo - UFRR).
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