Boa Vista - A revista Nature, que repercutiu com estardalhaço que revistas científicas do Brasil trocavam citações entre si para elevar artificialmente seus índices, revelou que as revistas científicas Springer e IEEE publicaram mais de 120 artigos entre 2008 e 2013 feitos por geradores de lero-lero: programas de computador que alimentados com algumas palavras-chave criam artigos sem sentido. Li aqui.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
sábado, 22 de maio de 2010
Dogma
O problema com a célula artificial é que depois de conseguir criar a vida, o homem vai levar um tapinha nas costas e ouvir uma frase: Agora é tua vez, cuida de tudo, dirá Deus.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Decálogo do bom pesquisador (aos alunos de Metodologia)
1 - O prazo é meu inimigo mortal. Não devo me aproximar dele;
2 - Meu trabalho é, de todos, o mais importante;
3 - Jamais irei à pesquisa de campo sem ulterior pesquisa bibliográfica;
4 - Tempestades, terremotos e inundações não interromperão meus trabalhos;
5 - Acidentes, incidentes, doenças e golpes de estado, tampouco;
6 - Cataclismas de qualquer ordem e outros incidentes não interferirão no meu cronograma;
7 - Meu orientador é meu pastor e nada me faltará;
8 - Ele me guia por bibliografias complexas e apascenta meu problema metodológico;
9 - Jamais dispensarei orientação, pois sou jovem pesquisador honesto e determinado;
10 - Meu objetivo é produzir um projeto de pesquisa. Agora ou no ano que vem, Amém.
Boa Vista, Outubro de 2007
quarta-feira, 8 de junho de 2005
Sobre a pesquisa científica no Brasil
Por que Deus nunca será professor titular ou pesquisador do CNPq ou da CAPES
1. Só tem uma publicação;
2. Esta publicação não foi escrita em inglês e sim em hebraico (mesmo que tenha sido traduzida para vários idiomas);
3. A referida publicação não contém referências bibliográficas;
4. Não tem publicações em revistas indexadas, ou com comissão editorial, ou ainda com pareceristas;
5. Há quem duvide que sua publicação tenha sido escrita por ele mesmo. Em um exame rápido, se nota a mão de, pelo menos, 11 colaboradores;
6. Talvez tenha criado o mundo. Mas o que tem feito, ou publicado, desde então?
Leia mais no Leãdro Wojak.
1. Só tem uma publicação;
2. Esta publicação não foi escrita em inglês e sim em hebraico (mesmo que tenha sido traduzida para vários idiomas);
3. A referida publicação não contém referências bibliográficas;
4. Não tem publicações em revistas indexadas, ou com comissão editorial, ou ainda com pareceristas;
5. Há quem duvide que sua publicação tenha sido escrita por ele mesmo. Em um exame rápido, se nota a mão de, pelo menos, 11 colaboradores;
6. Talvez tenha criado o mundo. Mas o que tem feito, ou publicado, desde então?
Leia mais no Leãdro Wojak.
quinta-feira, 21 de outubro de 2004
Persona virtual
Divinópolis - Na próxima quarta-feira, dia 27, ministro uma oficina sobre weblogs, comunidades virtuais e micronações em Divinópolis, como parte da IV Semana de Comunicação da Fadom. Promessas de hipóteses interessantes sobre diários em rede, realidade e simulacro e o homo digitalis. Bases da minha pesquisa de doutorado sobre a persona virtual, o pós-humano, etc, etc, etc.
segunda-feira, 14 de abril de 2003
Sobre pesquisa científica
São Paulo - O ministro Roberto Amaral é mesmo afeito a frases infelizes. A mais recente, publicada no Estadão é: “não se faz ciência e tecnologia no Brasil se não for a partir de São Paulo e do Rio”. Falando assim, Amaral desconsidera o trabalho profícuo de cientistas que atuam na Amazônia, esquece das pesquisas em tecnologia desenvolvidas em universidades de Pernambuco e da Bahia e de centros de pesquisa no Sul e no Centro-Oeste com produção comprovada.
Propor campi avançados em outras regiões é uma alternativa, mas sem a estruturação e instrumentação dos que já existem, subsistirá a dependência por laboratórios melhor equipados. Isso prejudica o trabalho científico em determinadas regiões mas não estimula a migração, como acredita o ministro em inoportuna atitude corporativista.
O cientista fora de suas bases continua a fazer ciência.
Ao invés de tentar consertar as disparidades regionais desprezando a produção científica de fora do eixo Rio-São Paulo deve-se desestimular a imigração e repatriar cientistas brasileiros que estão no exterior. O trânsito interno entre regiões menos favorecidas e centros de excelência é pouco diante da comunidade científica que abandona o Brasil.
Propor campi avançados em outras regiões é uma alternativa, mas sem a estruturação e instrumentação dos que já existem, subsistirá a dependência por laboratórios melhor equipados. Isso prejudica o trabalho científico em determinadas regiões mas não estimula a migração, como acredita o ministro em inoportuna atitude corporativista.
O cientista fora de suas bases continua a fazer ciência.
Ao invés de tentar consertar as disparidades regionais desprezando a produção científica de fora do eixo Rio-São Paulo deve-se desestimular a imigração e repatriar cientistas brasileiros que estão no exterior. O trânsito interno entre regiões menos favorecidas e centros de excelência é pouco diante da comunidade científica que abandona o Brasil.
quarta-feira, 1 de maio de 2002
Grandes Esperanças
Caro Avery,
As três subáreas divulgadas são as já definidas. Além da possibilidade de inclusão de seu projeto numa delas (os conceitos aqui estão sendo considerados de maneira bem ampla), ainda há a possibilidade de entrar em outra sub-área.
Um grande abraço.
Essa é a resposta para um mail inquisidor que enviei ao projeto Tidia. Legal, né?
As três subáreas divulgadas são as já definidas. Além da possibilidade de inclusão de seu projeto numa delas (os conceitos aqui estão sendo considerados de maneira bem ampla), ainda há a possibilidade de entrar em outra sub-área.
Um grande abraço.
Essa é a resposta para um mail inquisidor que enviei ao projeto Tidia. Legal, né?
sexta-feira, 26 de abril de 2002
Eu e Baudrillard
São Paulo - Na Bienal, assisto a palestra interessante e ainda faço perguntas a Jean Baudrillard (muito chique) sobre a sociedade de consumo, o auto-sacrifício dos terroristas e sobre como essa disposição de morrer é levada (oferecida) à nação mais poderosa, como alternativa honrosa ao combate. Trata-se de uma proposta bem indecorosa, mas altamente crível. Encetei pequeno colóquio (em inglês) com o rabugento francês.
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Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.