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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Mídia e Amazônia

Belém - O Pará tem um jornal impresso "de primeiro mundo" - as aspas não estão aí para negar a assertiva, mas para reforçar o lugar-comum. Com 61 anos, O Liberal segue a tendência ideológica que o nome não deixa negar. Com uma impressão sem defeitos (e edições que não mancham os dedos), O Liberal se dá ao luxo de publicar todas as suas páginas em cores, todos os dias. Coisa que nem os maiores jornais brasileiros fazem. O jornalpertence ao grupo Rômulo Mayorana - com emissoras de rádio, TV por assinatura e outros produtos de comunicação -, conhecido pela intolerância com o ativista Lúcio Flávio Pinto, que é um dos jornalistas mais processados do mundo. Pinto, por sua vez, publica o Jornal Pessoal, totalmende dedicado a denunciar os poderosos da região. É claro que o Jornal Pessoal não tem como encarar a concorrência.


quarta-feira, 20 de junho de 2007

Oralidade e virtualidade

Belém - Os primeiros painéis do dia são conduzidos pela professora doutora Maria Ataíde Malcher, que recebeu o jornalista e combatente Lúcio Flávio Pinto, o reitor Alex Fiúza de Mello (UFPA), Luiza Azevedo (UFAM) e o decano da Intercom José Marques de Melo, retido em algum aeroporto nestes dias de operação padrão dos controladores de vôo.

Dos convidados, Lúcio Flávio é reverenciado pela estudantada. Sociólogo de formação e professor de jornalismo na UFPA por sete anos, Lúcio Flávio conseguiu arrebanhar uma legião de inconformados com o coronelismo político e midiático, mas até hoje continua editando o único jornal independente destas plagas.

Já Alex Fiúza, em que pese as boas assertivas sobre Manuel Castells e as analogias entre as estradas amazônicas e as supervias de dados, não conseguiu a empatia dos estudantes. A reitoria foi ocupada recentemente por, entre outras reivindicações, direito a fazer bailes de forró na cidade universitária. Como diz Gaudêncio Torquato, essa onda de protestos nas universidades está entrando no perigoso terreno da galhofa. O président Sarcozy não hesitaria em considerar a turma como típica racaille. Que saudade da turma da AAARG no Fórum Social Mundial...

Guerra fria