A prosa econômica de Briglia pode lembrar Graciliano Ramos e a soma de humor cáustico e bizarrices revelam influências que vão de Miguel de Cervantes a Quentim Tarantino. Mas seus contos são monolitos acabados, polidos e impermeáveis que não permitem divagações do leitor. Este será tragado para situações ora desconfortáveis ora absurdas, num crescendo de acontecimentos empolgantes que encerram o livro cedo demais. O que não ocorre por acaso e parece revelar uma obra em movimento. Romério Briglia deu início à construção de sua própria Macondo.
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sábado, 13 de março de 2021
Sobre matos e gentes
Boa Vista - Romério Briglia estreia na literatura de ficção com um série de contos ambientados na Amazônia, que apresentam a aventura humana pontuada por ganância e desalento em situações limítrofes no meio da floresta. Personagens misteriosos, destemidos, simplórios, covardes, aventureiros, esperançosos ou simplesmente loucos desfilam despidos de tempo ou consciência. Vivem em função de desejos básicos e subterrâneos, desprovidos de uma certa moralidade citadina que já não faz sentido ali, no Inferno Verde.
sábado, 11 de janeiro de 2014
Riobamba - Depois do Chimborazo, a ideia era ir direto para o Pacífico, mas instado pelo amigo equatoriano Hotsmaro Salazar, fizemos uma visita ao Oriente, também conhecido como Amazônia Equatoriana. Uma brusca mudança na paisagem. Canyons, selva e cidades cheias de charme no caminho entre Riobamba e Rio Negro.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Brasília - Deputado Francisco Praciano (PT-AM) visita o Comando de Greve dos professores federais. "Sou do PT, mas não sou governista.", afirma Praciano, cujo índice de votos favoráveis ao governo é de 86 por cento. Afirma que é favorável à greve. "Aprendi com o PT a apoiar os movimentos. Apoio sua pauta e a reestruturação da carreira."
Praciano defende tratamento diferenciado para a Amazônia nas áreas de saúde e educação. Um óbvio ululante que somente a cegueira política nacional não consegue perceber. "Nenhum profissional médico ou professor com nível superior quer atuar no interior da Amazônia. É preciso atrair profissionais com salários atrativos. Ou então não há desenvolvimento nacional"
Praciano defende tratamento diferenciado para a Amazônia nas áreas de saúde e educação. Um óbvio ululante que somente a cegueira política nacional não consegue perceber. "Nenhum profissional médico ou professor com nível superior quer atuar no interior da Amazônia. É preciso atrair profissionais com salários atrativos. Ou então não há desenvolvimento nacional"
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Exxon Valdez Feelings
Boa Vista - Decretar que combustíveis fósseis são a solução número 8.412 para a economia de RR e citar intelectuais de direita (uma espécie extinta no Brasil, com exceção de Delfim Netto) é expor a ignorância sobre as consequências ambientais da exploração de petróleo e travestir de gracejo o autoritarismo dos que se opõem ao diálogo. Discutir ambiente para quê, se o que bate mais forte é a saudade dos anos de chumbo?
domingo, 28 de agosto de 2011
Em chamas
Queimada, registrada por Wank Carmo. Veja a matéria completa em http://www.photomagazine.com.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Agressão a povos indígenas no Brasil
Boa Vista - Até o final da tarde de segunda-feira (3), nenhuma atitude foi tomada pelo governo brasileiro para impedir novos ataques por assentados do Projeto Nova Amazônia contra indígenas da comunidade Lago da Praia, região do Murupu. Leia mais no Ciberdissidência e no CIR.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Brevissima Enciclopaedia do Rock Roraima
Boa Vista -
Mr. Jungle faz hard rock como nos velhos tempos.
ALT-F4: Molecada cheia de punch. Eles querem ser Batman.
A longeva banda Garden faz rock n' roll sério e bem produzido e flerta, sem medo, com o temível regionalismo.
Veludo Branco faz uma garagem entulhada de velhos amplificadores Marshall e garrafas vazias de Jak Daniel's um lugar mais aprazível.
Mr. Jungle faz hard rock como nos velhos tempos.
ALT-F4: Molecada cheia de punch. Eles querem ser Batman.
A longeva banda Garden faz rock n' roll sério e bem produzido e flerta, sem medo, com o temível regionalismo.
sábado, 13 de setembro de 2008
Bomba!!
Boa Vista -
Boa Vista - Tem gente brincando com a paz na América Latina. Enquanto a Bolívia ferve em crise política, o presidente Hugo Chávez continua a fazer compras bélicas e permite exercícios militares da Rússia no Caribe venezuelano
O velho supermercado russo de armas está em promoção para clientes estacionados na Guerra Fria. Os novos aviões supersônicos recém-adquiridos pela Venezuela podem carregar ogivas nucleares e são usados em propaganda anti-americana ao norte de Pacaraima.
Boa Vista - Tem gente brincando com a paz na América Latina. Enquanto a Bolívia ferve em crise política, o presidente Hugo Chávez continua a fazer compras bélicas e permite exercícios militares da Rússia no Caribe venezuelano
O velho supermercado russo de armas está em promoção para clientes estacionados na Guerra Fria. Os novos aviões supersônicos recém-adquiridos pela Venezuela podem carregar ogivas nucleares e são usados em propaganda anti-americana ao norte de Pacaraima.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Isto é Roraima
Pacaraima - Como você classificaria um político que teve seus bens bloqueados por desvio de verbas? E se esse mesmo político causar um crime ambiental de graves proporções? E se ele bloquear estradas, queimar pontes e construir bombas para atacar índios - que ele declarou não existirem? E se ele for preso duas vezes, acusado de tentativa de homicídio, terrorismo e formação de quadrilha, o que você faria? Bom, se for eleitor ou dono de veículo de comunicação em Roraima, há grandes chances de, entre um habeas corpus e outro, chamá-lo de herói e patriota.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
O mundo perdido
Lethem - Enquanto o Brasil conclui a ponte sobre rio Tacutu, o pequeno comércio é vasculhado por turistas brasileiros enlouquecidos por tênis Nike, bicicletas, telefones celulares e outras quinquilharias. Há um notável crescimento da infraestrutura urbana desse pequeno povoado no sul da Guiana: linhas regulares de ônibus para a capital Georgetown (bela cidade, diga-se), aeroporto, táxis (carros brasileiros, legalizados) e, last but not least, um cybercafe.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Mídia e poder
Belém - Na mesa sobre Comunicação e práticas sociais não-hegemônicas, o radialista Antônio Carlos, da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, alerta para o lobo em pele de cordeiro que são as "rádios proprietárias", embustes políticos outorgados pela União que nada têm de popular a não ser a busca pelo voto. Ainda bem que no resto da Amazônia não é assim...
Importantíssimo o trabalho desenvolvido pela Cepepo, ONG coordenada pela jornalista Ilma Bittencourt, que leva oficinas audiovisuais a adolescentes em situação de risco na periferia de Belém. A sede da Cepepo fica no Guamá, bairro paupérrimo que concentra altos índices de criminalidade. Hoje há sete jovens cursando jornalismo graças ao empenho da ONG. Dez estudam no nível médio e querem seguir carreira na produção audiovisual. Dois preferem engenharia. Cinco ainda estão em situação de risco. Quer ajudar? Clique aqui.
É no Guamá, a propósito, que está localizado o principal campus da Universidade Federal do Pará. Infelizmente, numa inexplicável contramão-histórica, a região do entorno da universidade não experimenta crescimento em índices básicos de saneamento, educação e infraestrutura. Como explicar isso? O ensino superior precisa contaminar com conhecimento e cidadania tudo o que está ao seu redor. Ou isso ou não há razão de ser.
Importantíssimo o trabalho desenvolvido pela Cepepo, ONG coordenada pela jornalista Ilma Bittencourt, que leva oficinas audiovisuais a adolescentes em situação de risco na periferia de Belém. A sede da Cepepo fica no Guamá, bairro paupérrimo que concentra altos índices de criminalidade. Hoje há sete jovens cursando jornalismo graças ao empenho da ONG. Dez estudam no nível médio e querem seguir carreira na produção audiovisual. Dois preferem engenharia. Cinco ainda estão em situação de risco. Quer ajudar? Clique aqui.
É no Guamá, a propósito, que está localizado o principal campus da Universidade Federal do Pará. Infelizmente, numa inexplicável contramão-histórica, a região do entorno da universidade não experimenta crescimento em índices básicos de saneamento, educação e infraestrutura. Como explicar isso? O ensino superior precisa contaminar com conhecimento e cidadania tudo o que está ao seu redor. Ou isso ou não há razão de ser.
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Leio Cinzas do Norte, de Milton Hatoum
Belo Horizonte - Entre outras estórias, um artista que deixa a Amazônia para cumprir auto-exílio noutras plagas. Mais do que isso, um livro sobre amizade, arte, dramas familiares, sobre a morte, sobre destinos não-cumpridos, sobre natureza devastada, sobre natureza humana, sobre política. A narrativa original de Milton Hatoum permite que o retrato do inconformismo e da inadequação ganhe cores surpreendentes neste livro sobre o(s) desterro(s).
Algumas pessoas fazem o impossível para deixar seu lugar e às vezes vão longe demais.
(p. 160)
Pensei: todo ser humano em qualquer momento de sua vida devia ter algum lugar aonde ir. Não queria perambular para sempre... morrer sufocado em terra estrangeira. (p. 308)
Cinzas do Norte
Companhia das Letras
311 Páginas
R$ 41,00
Algumas pessoas fazem o impossível para deixar seu lugar e às vezes vão longe demais.
(p. 160)
Pensei: todo ser humano em qualquer momento de sua vida devia ter algum lugar aonde ir. Não queria perambular para sempre... morrer sufocado em terra estrangeira. (p. 308)
Cinzas do Norte
Companhia das Letras
311 Páginas
R$ 41,00
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Yupanqui
Belo Horizonte - A nacionalização dos recursos naturais é uma necessidade da Bolívia, que age corretamente ao propor percentual de ganho sobre a exploração das reservas de gás e petróleo. Cabe aos investidores decidir se aceitam ou não tais imposições. A isso se chama liberalismo.
terça-feira, 21 de março de 2006
Como extinguir pássaros
Belo Horizonte - A fronteira agrícola na Amazônia não destrói apenas matas e rios. O desequilíbrio provocado pela monocultura de arroz no extremo norte do Brasil afeta, em diferentes instâncias, os bichos e os homens.
O desaparecimento de espécies de pássaros como o João-de-barba-grisalha (Synallaxis Kollari), que só existe em Roraima, é um indício.
Matérias como as de Vandré Fonseca, além de bem-elaboradas (jornalismo se faz assim) chamam a atenção para um problema mais que sério: urgente.
O desaparecimento de espécies de pássaros como o João-de-barba-grisalha (Synallaxis Kollari), que só existe em Roraima, é um indício.
Matérias como as de Vandré Fonseca, além de bem-elaboradas (jornalismo se faz assim) chamam a atenção para um problema mais que sério: urgente.
terça-feira, 31 de maio de 2005
Leio Relato de um certo Oriente, de Milton Hatoum
Divinópolis - Milton Hatoum é um caso raro na literatura brasileira. Seus dois únicos livros ganharam o Prêmio Jabuti (este e o Dois Irmãos) e foram traduzidos em várias línguas. Escrita madura, como se a estréia não fosse em 1990, com este livro, mas muito antes, pulverizada nos contos, ensaios, aulas de literatura que lentamente formam o autor, aluno de Irlemar Chiampi, leitor de Proust, Machado, Borges e Clarice. Hatoum é um artífice das letras, com sua estrutura em dois narradores (irmão e irmã) que se alternam a cada capítulo até um final que não é final. A composição geográfica de Manaus, do Líbano e da Europa fica em segundo plano, para que as sensações possam descrevê-las.
Livro: Relato de um certo Oriente
Autor: Milton Hatoum
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 166
Preço: R$ 34,00
Livro: Relato de um certo Oriente
Autor: Milton Hatoum
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 166
Preço: R$ 34,00
terça-feira, 19 de abril de 2005
Dia do Índio
O Governo Federal finalmente homologou a terra indígena Raposa Serra do Sol em Roraima, lar de milhares de índios de seis etnias, invadidos historicamente por portugueses, holandeses, espanhóis, franceses, ingleses, latifundiários, plantadores de soja e arroz.
Nesse tempo, os invadidos eram empregados nas fazendas e nas casas de família a troco de comida ou míseros tostões. Uma convivência apelidada de "pacífica" pela inteligentzia local, formada por pseudo-pesquisadores, engenheiros agrônomos, advogados venais, fazendeiros racistas e setores da imprensa. A entrega da terra indígena e a expulsão dos invasores (que datam de décadas e estão programadas para daqui a um ano) é uma vitória da cidadania.
Enquanto isso, estrebucham raivosos latifundiários ligados aos políticos acusados de corrupção, peculato, apropriação indébita, nepotismo. O governador de Roraima, velho brigadeiro reformado que servia ao regime militar entregando intelectuais de esquerda nas universidades durante os anos de chumbo, decretou luto oficial. Uma piada racista. Apesar das instituições frágeis, Roraima é um patrimônio da humanidade, com povos indígenas primitivos, tesouros arqueológicos e natureza preservada.
A terra que retorna aos índios restabelece o sentido de justiça. O Brasil decide, o mundo aplaude. Em Roraima, o único jornalista a levantar a voz em favor da causa indígena (pelo menos abertamente) é o Jessé Souza, que ironicamente trabalha no jornal mais anti-indígena jamais publicado. Coisas da profissão.
Nesse tempo, os invadidos eram empregados nas fazendas e nas casas de família a troco de comida ou míseros tostões. Uma convivência apelidada de "pacífica" pela inteligentzia local, formada por pseudo-pesquisadores, engenheiros agrônomos, advogados venais, fazendeiros racistas e setores da imprensa. A entrega da terra indígena e a expulsão dos invasores (que datam de décadas e estão programadas para daqui a um ano) é uma vitória da cidadania.
Enquanto isso, estrebucham raivosos latifundiários ligados aos políticos acusados de corrupção, peculato, apropriação indébita, nepotismo. O governador de Roraima, velho brigadeiro reformado que servia ao regime militar entregando intelectuais de esquerda nas universidades durante os anos de chumbo, decretou luto oficial. Uma piada racista. Apesar das instituições frágeis, Roraima é um patrimônio da humanidade, com povos indígenas primitivos, tesouros arqueológicos e natureza preservada.
A terra que retorna aos índios restabelece o sentido de justiça. O Brasil decide, o mundo aplaude. Em Roraima, o único jornalista a levantar a voz em favor da causa indígena (pelo menos abertamente) é o Jessé Souza, que ironicamente trabalha no jornal mais anti-indígena jamais publicado. Coisas da profissão.
quinta-feira, 29 de agosto de 2002
Inteligências coletivas
Digeratti de todas as idades e tribos reuniram-se há poucas horas no Sesc da Vila Mariana para ver Pierre Lévy dizer que a revolução sócio-antropológica que vivemos com o ciberespaço equivale à da invenção do microscópio no século XVII. Porque estamos descobrindo um novo mundo, o mundo da inteligência coletiva.
Para exempificar suas teorias sobre o grande cérebro eletrônico que estamos criando com os conteúdos que são disponibilizados na web - da qual participamos em maior ou menor escala -, Lévy comparou os seres humanos aos animais e disse, com eufemismos acadêmicos, que somos mais bem resolvidos que o outros mamíferos porque temos capacidade de perguntar, dialogar e transferir conhecimentos. Achei um exagero, afinal os animais fazem isso telepaticamente e telepatia parece ainda não estar entre os interesses de mounsieur Lévy.
Depois falou que uma multidão de seres humanos é menos inteligente do que o indivíduo - Aldous Huxley não foi citado, mas talvez tenha sido o primeiro a falar sobre esse veneno gregário no Regresso ao admirável mundo novo. E, claro, que uma multidão de abelhas é mais inteligente que uma abelha só, ocorrendo o mesmo com as formigas e as zebras. O ciberespaço, essa grande biblioteca, seria o ecossistema das idéias humanas na qual elas crescem como plantas - disso eu gostei -; o fim do copyright para idéias abstratas e a expansão do software livre foram temas tocados en passant.
Pouco critério na seleção das perguntas enviadas ao filósofo. Vi a minha sobre ciberativismo e povos indígenas da Amazônia começar a ser lida, mas teve que ser interrompida pelo próprio Lévy para responder as duas das três perguntas em seqüência que o professor da Unicamp lhe empurrara. Ouvi uma promessa de uma resposta por e-mail. E estou registrando.
A impresão que eu tive, olhando o solitário professor francês no centro do palco, a cinqüenta metros de altura no pior lugar do teatro, é de que a tela é muito mais que o objeto à nossa frente neste momento.
Para exempificar suas teorias sobre o grande cérebro eletrônico que estamos criando com os conteúdos que são disponibilizados na web - da qual participamos em maior ou menor escala -, Lévy comparou os seres humanos aos animais e disse, com eufemismos acadêmicos, que somos mais bem resolvidos que o outros mamíferos porque temos capacidade de perguntar, dialogar e transferir conhecimentos. Achei um exagero, afinal os animais fazem isso telepaticamente e telepatia parece ainda não estar entre os interesses de mounsieur Lévy.
Depois falou que uma multidão de seres humanos é menos inteligente do que o indivíduo - Aldous Huxley não foi citado, mas talvez tenha sido o primeiro a falar sobre esse veneno gregário no Regresso ao admirável mundo novo. E, claro, que uma multidão de abelhas é mais inteligente que uma abelha só, ocorrendo o mesmo com as formigas e as zebras. O ciberespaço, essa grande biblioteca, seria o ecossistema das idéias humanas na qual elas crescem como plantas - disso eu gostei -; o fim do copyright para idéias abstratas e a expansão do software livre foram temas tocados en passant.
Pouco critério na seleção das perguntas enviadas ao filósofo. Vi a minha sobre ciberativismo e povos indígenas da Amazônia começar a ser lida, mas teve que ser interrompida pelo próprio Lévy para responder as duas das três perguntas em seqüência que o professor da Unicamp lhe empurrara. Ouvi uma promessa de uma resposta por e-mail. E estou registrando.
A impresão que eu tive, olhando o solitário professor francês no centro do palco, a cinqüenta metros de altura no pior lugar do teatro, é de que a tela é muito mais que o objeto à nossa frente neste momento.
sábado, 18 de maio de 2002
Deu na Gazeta do Acre
São Paulo - Será alguma espécie de disputa regional do tipo renúncia fiscal?
Um milagre acontecido em Rio Branco em junho de 1992 criou a primeira santa brasileira, a madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus (...) Aos nove anos de idade Iza Bruna Vieira de Souza é uma garota muito saudável e leva uma vida normal em Rio Branco(...) Mas o fato mais inexplicável para a medicina aconteceu em 10 de junho de 1992 (...) foi desenganada pelos médicos (...) nasceu com meningo-encefalocelle. O líquido vertebral que vai da medula para espinha dorsal não circulava, ficando retido numa espécie de bolha, à altura da nuca.
Um milagre acontecido em Rio Branco em junho de 1992 criou a primeira santa brasileira, a madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus (...) Aos nove anos de idade Iza Bruna Vieira de Souza é uma garota muito saudável e leva uma vida normal em Rio Branco(...) Mas o fato mais inexplicável para a medicina aconteceu em 10 de junho de 1992 (...) foi desenganada pelos médicos (...) nasceu com meningo-encefalocelle. O líquido vertebral que vai da medula para espinha dorsal não circulava, ficando retido numa espécie de bolha, à altura da nuca.
sábado, 13 de abril de 2002
quinta-feira, 12 de abril de 2001
Serendipity
São Paulo - Idéia para o projeto de mestrado: estabelecer uma relação entre o hibridismo cultural da rede com o mix cultural das fronteiras não-ibéricas na Amazônia. Humpf. Pretensioso demais.
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Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.