
A conquista do quinto título na Fórmula 1 tem muitas explicações técnicas, para as quais gente mais especializada que eu pode falar com tranqüilidade. Prefiro, recolhendo-me à insignifcante condição de telespectador, a dizer, com todas as letras, que não há emoção numa vitória de Schumacher.
Em toda a sua carreira, raramente o alemão surpreendeu. Em cada vitória fica aquela sensação de Autorama, de um carro guiado por controle remoto, sem erros, sem... emoção. E agora vencer o campeonato em julho!

O único carro - porque são os carros, e não mais os pilotos - que teria condições de competir com Schummy seria o de Barrichello, o eterno segundo piloto. Esqueçam a Fórmula 1. Essa categoria acabou em 1995. O que vocês têm aos domingos, na Rede Globo, é um programa de TV com final previsível.
Chegar ao quinto título e igualar-se a Juan Manuel Fangio em julho! Façam-me o favor...