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domingo, 12 de novembro de 2023

Guerra fria

O secretário de Estado adjunto para os Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, afirmou que os Estados Unidos pretendem acabar com o projeto de gás russo Arctic LNG 2.

Ladrões e assassinos compõem a base da política estadunidense. O que não conseguem saquear, simplesmente destroem.

Os BRICs precisam fazer uma aliança militar e ensinar um pouco de respeito aos EUA.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Us and them, and after all we're only ordinary man. Uma oposição perigosa, mesmo. Observamos o radicalismo ampliar-se do outro lado e não cuidamos do nosso. Acho que esquecemos o perigo da polarização. Tivemos conquistas que não soubemos valorizar. Procuro pensar, talvez por preguiça de especificar, que o problema é global (ocidental), como um rastilho de pólvora que se espalha depois de épocas de abundância, quando arte e academia apontam caminhos novos e "desestabilizadores". O direitismo que afeta Brasil, Argentina e Estados Unidos, logo vai chegar à Venezuela. E depois UE. A idade faz-nos perceber esses devires, assim como sua superação. Tristemente, as ferramentas de comunicação serviram para o contrário do esperado. Sonhávamos com electronic frontier e herdamos a teletela de Orwell. Ou perdemos a fé cedo demais nas conquistas que tivemos desde os 60s ou colaboramos com a virada fascista. Ou as duas coisas. O exame de consciência é válido.

domingo, 12 de julho de 2015

Bola ao cesto


Boa Vista - Já temos dois campeões brasileiros na NBA: Leandro Barbosa e Gustavo Splitter. Na próxima temporada estreiam Cristiano Felício (que assinou hoje com o Chicago Bulls) e Raul Neto, que jogará pelo Utah Jazz, time que não anda bem das pernas desde o fim da era Malone-Stockton no começo dos 1990. 
Sou fã de basquete desde que me entendo por gente e não conheço esporte mais emocionante, estratégico, veloz, aéreo. O Brasil já foi uma potência do basquete, mas nos últimos anos, por força de uma Mídia comprometida e de uma sociedade indiferente, parece que praticamos apenas um esporte coletivo. Enquanto o primeiro é jogado com a cabeça, o segundo é conhecido por tirar meninos das escola
Sim, o Brasil já foi uma potência do basquete. Nossa seleção masculina estreou em 1922: antes do rádio! O Brasil foi vice-campeão mundial em 1954; campeão mundial em 1959 e em 1963, quando derrotamos os EUA por 85 a 81. Os ex-jogadores, treinados pelo lendário Kanela, ainda se encontram uma vez por ano.
Nas Olimpíadas, temos uma medalha de prata e quatro de bronze, além de outras quatro semifinais. Em Jogos Pan-Americanos, temos Medalha de Prata em 1963 e Medalha de Bronze em 1951, 1955 e 1959. Em 1970 conquistamos o vice-campeonato mundial. Em 1971, vencemos o Pan-Americano de Bogotá. Temos medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de 1960 e de ouro no Sul-Americano em 1959, 1960, 1961, 1963 e 1971. Ubiratan, "o rei do tapinha", foi nosso primeiro jogador a atuar no exterior, pelo Sprungen, da Itália. Foi eleito para o Basketball Hall of Fame da FIBA há cinco anos.
Em 1985, detonamos os EUA no pan-americano por 120 a 115, com brilhante atuação de Oscar Schmidt, considerado o maior pontuador deste esporte, com cerca de 49,7 mil pontos. Oscar já media 1,85 metro aos 13 anos. Foi campeão brasileiro e sul-americano inúmeras vezes. Jogou onze temporadas na Itália (algumas com o Joe, pai de Kobe Bryant) e outras duas na Espanha. Não ingressou na NBA porque até 1989 a liga não permitia que estrangeiros atuassem por suas seleções. Oscar pertence a dois Basketball Hall of Fame: da FIBA e da NBA, mesmo sem ter jogado nos EUA.
Em 1994, nossa seleção feminina ganhou o campeonato mundial. Dois anos depois, foi medalha de prata na Olimpíada de Atlanta. No sul-americano ganhamos medalha de ouro "apenas" em 1954, 1958, 1965, 1967, 1968, 1970, 1972, 1974, 1978, 1981, 1986, 1989, 1991, 1993, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2006, 2008, 2010, 2013 e 2014.
Cabem algumas perguntas: Por que o Ministério dos Esportes não investe no nosso basquete? Por que as grandes empresas não financiam o Novo Basquete Brasileiro? Por que não vemos notícias sobre esse esporte nas principais emissoras de TV aberta? Por que as quadras são tão poucas nas cidades e as que existem estão deterioradas?
No basquete, tudo pode mudar numa fração de segundos. É o mais competitivo e equilibrado (por conta dos tempo restrito de ataque) dos esportes coletivos. Pratiquei na escola e acompanho o que posso, da NBA à NBA; da Euroliga às peladas no Complexo Ayrton Senna. Infelizmente, pouco significa no Brasil contemporâneo, da uniformidade religiosa, cultural e política que nos esmaga.
O futebol brasileiro, corrompido e cheio de mazelas, programado para ter os mesmos campeões ano após ano, é nossa aposta equivocada de unidade nacional: nos identificamos com nossos craques semi-analfabetos; com cartolas mafiosos e com o jabaculê midiático que promove jogadores folgados e incapazes. Nosso futebol foi eliminado (7 a 1!) em casa pela Alemanha no ano passado e defenestrado há poucas semanas da Copa América pelo Paraguai. E ainda nos achamos os tais. Infelizmente, o Brasil continua a falhar gravemente em todos os campos. E em todas as quadras.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Brasília - Numa época de super oferta de informação como a atual, o obscurantismo dos governos ainda é fato perturbador para pesquisadores e ativistas de todo o mundo. A disposição de manter em segredo números e ações espúrias de governos encontra no Brasil um locus ideal. Coisa que a greve de professores federais desmascara, ao revelar como é gasto o dinheiro público no Brasil.

Sabemos que metade do orçamentnto é usado para pagar dívidas com bancos e uma parte considerável vai para atividades que não trazem retorno nenhum (como os eventos esportivos que vêm aí). O Governo Dilma não quer gastar 6 por cento do orçamento com educação, mas doa graciosamente 10 bilhões de dólares para as falidas Grécia e Espanha. Isenta de impostos a poluente indústria automobilística e perdoa ruralistas que cometeram crimes ambientais. Enquanto isso, 300 mil servidores mobilizados aguardam negociar com um governo que não poderia estar mais à direita.

As tentativas de vencer o obscurantismo e dar mais transparência às ações de governos ditos democráticos terminam em situações escabrosas, como a do ciberativista Julian Assange, o australiano expulso da Suécia e com a cabeça a prêmio nos Estados Unidos por ter relevado documentos secretos da diplomacia do império. Assange agora é perseguido no Reino Unido, que desrespeita as leis internacionais ao sitiar a embaixada do Equador. A era da informação não pode mais conviver com esse tipo de brutalidade.

Pela wikileakização dos atos de todos os governos, já!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Barack Obama

Boa Vista - Apóio, mas com reservas, Barack Obama, cidadão que quase nos faz desejar que o império dure mais tempo.

O discurso moderado e sem revanchismos do senador foi compreendido no resto do mundo antes de ser entendido na America.

O que, de certa forma, não supreende. O povo mais ignorante do mundo nunca ouviu, até agora, o resto do mundo. Nós, o resto do mundo, já considerávamos Bush Jr. o presidente mais impopular por suas ações unilaterais e waspismo exacerbado, sem falar das dificuldades cognitivas.

Obama pode não ser a salvação do "mundo livre" (esse é o Bush), mas cria indícios de multilateralismo, apoio a causas sociais e o fim de algumas guerras. Estamos na torcida.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

O Onze

Belo Horizonte - Há cinco anos um grupo de estudantes de pós-graduação assistia, pela internet, aviões sendo lançados contra o World Trade Center e o Pentágono, no coração do Império Americano. O local: um dos laboratórios de informática da ECA-USP. Os estudantes eram, salvo engano, o autor deste blog, o cartunartista Marcelo D' Salete; o jornambientalista Alberto Gonçalves; o criador do Barata Elétrica, Derneval Cunha e Antônio Filho, excêntrico pesquisador do cinema de Carlos Prates Correia. Aplausos e apupos da turma socialista. Agora o império pensaria duas vezes antes de começar uma nova guerra? O tempo provaria que não. E onde estaria Leãdro Wojak em data tão simbólica?

Abraços, camaradas, aonde quer que estejam.

Guerra fria