Mostrar mensagens com a etiqueta Naná Vasconcelos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Naná Vasconcelos. Mostrar todas as mensagens

domingo, 28 de abril de 2002

Naná, Marina e Haddad

São Paulo - Conheci o trabalho de Naná no disco Codona - as iniciais de COllin Walcott, DOn Cherry e Nná Vasconcelos. Foi na casa do Haddad, em Boa Vista, numa tarde de violões na começo dos 90, quando meu velho e agora morto amigo desenvolveu seu grande plano de seqüestrar (por uns dias, é claro) a Marina Lima. Haddad era como alguns santos. Santos Dumont, Saint-Exupéry. Era piloto. Haddad Voava.

O celular de Naná é a lua

São Paulo - Naná Vasconcelos é um cara que dispensa apresentações - nada como um lugar-comum do tipo 'dispensa apresentações' para facilitar a comunicação com grandes massas de leitores ignóbeis de blog, mas isso seria limitar o assunto.

Naná já tocou com Talking Heads, BB King, Jean-Luc Ponty, Pat Metheny, Paul Simon… Melhor dizendo, estes caras tocaram com ele. NV hoje tenta viver no Brasil, onde sua arte nunca rendeu muito. Vai ter que se contentar com viagens freqüentes ao exterior, onde seu trabalho é muito bem pago. Gasta parte da grana com crianças pobres e se emociona toda vez que fala no Brasil, na sua terra.

Não sei o que dizer sobre nacionalismos e congêneres, mas sei o que é saudade. Naná é um exilado involuntário num mundo cão, tentando ficar junto aos que o rejeitaram e - por isso mesmo - lhe ajudaram a chegar ao topo na sua especialidade.
O cara é muito, muito bom mesmo. Músico do corpo e da alma. Viva Naná, patrimônio do Brazil.

Guerra fria