sábado, 26 de junho de 2021
Bolsonaro suggests burn rain forest
Boa Vista - Jail Bolsonaro recommended people set fire on Amazon forest with 20 liters of gasoline.
segunda-feira, 21 de junho de 2021
About History and forgiveness
Boa Vista - A startling and unequivocal historical fact: the neo-fascist cycle started in Brazil in 2019 was only possible with the decisive help of 100 million collaborators. It is a surprising and cruel number, but it is there, materially proven. Two years after ignoring the racist discourse, the growing femicide, the massacres of teenagers, the invasions of indigenous lands and the condition of an international pariah, the country despairs because the pandemic has already wiped out a population equal to that of the state of Roraima. In this June 2021, when I turn 50 and two thousand people suffocate to death daily, repentant collaborationists try to glue millions of pieces of the broken nation, in search of a redemption that will not come. They want to move on, but they ask for too much. Brazil has never debated the slavery that continued into the 20th century or the permanent indigenous genocide; it did not investigate the crimes, torture, disappearances and deaths of military governments. Without clarifying past horrors, we will not be able to deal with everyday horrors. Forgiving, on the other hand, is a function that falls to the deities, always willing to help afflicted souls and repent of their atrocious crimes. As for me, poor and insignificant insurgent, I lack the divine haughtiness to forgive collaborators and Nazis. We don't sit at the same table.
sábado, 13 de março de 2021
Sobre matos e gentes
Boa Vista - Romério Briglia estreia na literatura de ficção com um série de contos ambientados na Amazônia, que apresentam a aventura humana pontuada por ganância e desalento em situações limítrofes no meio da floresta. Personagens misteriosos, destemidos, simplórios, covardes, aventureiros, esperançosos ou simplesmente loucos desfilam despidos de tempo ou consciência. Vivem em função de desejos básicos e subterrâneos, desprovidos de uma certa moralidade citadina que já não faz sentido ali, no Inferno Verde.
A prosa econômica de Briglia pode lembrar Graciliano Ramos e a soma de humor cáustico e bizarrices revelam influências que vão de Miguel de Cervantes a Quentim Tarantino. Mas seus contos são monolitos acabados, polidos e impermeáveis que não permitem divagações do leitor. Este será tragado para situações ora desconfortáveis ora absurdas, num crescendo de acontecimentos empolgantes que encerram o livro cedo demais. O que não ocorre por acaso e parece revelar uma obra em movimento. Romério Briglia deu início à construção de sua própria Macondo.
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