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domingo, 5 de maio de 2002

Sobre Rock Progressivo

Jethro Tull, a grande banda escocesa, tirou de onde esse nome? A pesquisa em sites brasileiros vai indicar o seguinte: "A banda tem o nome de um fazendeiro que inventou uma nova técnica agrícola no século XVIII."
Essa "explicação" pode ser encontrada, clonada, em alguns endereços, como Whiplash, e Black Sabbath Café e Som Floripa .
Nesse último há uma página de curiosidades sobre os nomes das bandas com traduções absurdas e imbecis como o significado de Greateful Dead: "Morte Maravilhosa". Argh.
Voltando ao JT, todos dizem simplesmente que o nome veio do véio (legal esse trocadilho), e não explicam que maravilhosa e revolucionária técnica de agricultura foi criada por Mr. Tull. A resposta está em Sociobiografias.
O cara simplesmente criou o primeiro modelo daquela maquininha de... bom, olha lá se quiser.

domingo, 28 de abril de 2002

Haddad

São Paulo - De repente me deu vontade de escrever sobre o Haddad, mas não valeria a pena, porque seria pouco. Precisaria de 20 páginas só pra começar. O que leva sua história para a lista de microbiografias que comecei a escrever pela letra Z. De Zau.

sexta-feira, 26 de abril de 2002

Agenda

São Paulo - Shows desta semana na cidade: The Mission, Stephen Malkmus, Otto, Nação Zumbi, Ira...

No Otto 4 U, Liu

São Paulo - Hoje fomos barrados no show do Otto & Nação Zumbi, que acontece agora no velódromo da USP. Um absurdo proibirem os bebês de assitir a concertos de rock. É o mesmo caso do casal de músicos eruditos que não puderam entrar com seu bebê num concerto.. por força de uma lei estúpida que visa garantir excluídos culturais.

quinta-feira, 25 de abril de 2002

Atlântida, Jurubatuba e Barra Funda

São Paulo - Neste dia de greve de ônibus em São Paulo, em que andei pela Barra Funda e vi tigres siberianos na frente da TV Record, percebi que Jurubatuba-Osasco é bem melhor que Júlio Prestes-Etc e atravessei a ponte Cidade Universitária a pé no horário de pico observando, na massa escura, brilhante, espessa e lustrosa que é o rio Pinheiros, que alguma coisa borbulhava lá embaixo. Atravessar a saída da marginal pode ser suicídio, razão pela qual esperamos uma eternidade até passar pelo velódromo da USP, que recebe Otto e Nação Zumbi na próxima sexta-feira, trazendo ritmo, atitude e aquela antenada de Recife, que é local sendo global, tendo no mar um rio a atravessar, para encontrar lá a saudade de cá, e se Israel não sabe a diferença entre civis e militares, nem sabem os Estados Unidos, nem a França de Napoleão, cuja biografia estou lendo (e gostando), escrita pelo mesmo cara (Emil Ludwig) que fez Bolívar e se compartilho do mesmo interesse de Garcia-Márquez por ditadores e outras figuras despóticas, antipáticas e, porque não dizer, carismáticas, é porque se tais tipos não são interessantes, que tipos serão?, ou, apelando para novas proposições polêmicas e eugênicas de escritor não-publicado - um jornalista super-publicado pode lamentar ou alegar essas coisas? - que os estúpidos me perdoem, mas inteligência é fundamental, e lamentar a frase infeliz, lamentar a adesão à barbárie geral dos nossos dias, lamentar a aceitação da intelligentzia como modus vivendi que precisa ser mantido ad nutum num mundo que é muito pro tempore; e lamentar a falta de humildade, a falta de re-conhecimento do limite emocional das pessoas que amo, da incompreensível insatisfação do limbo, da condição nímbica de nossos dias, se é que posso dizer coisas assim tipo Geração X revoltada e ao mesmo tempo saber que, no interior da Terra moram criaturas imberbes e esquentadas, que a Atlântida é uma festa no verão gaúcho e que Ushuaia não é tão longe assim.

domingo, 14 de abril de 2002

Rock e/é Cultura

São Paulo - Os programas Musikaos e Alto falante, exibidos nas madrugadas de sábado na TV Cultura podem ser a salvação da TV aberta. Um horário para roqueiros casados.

quinta-feira, 28 de março de 2002

Green is the colour

São Paulo - O show de Roger Waters foi demais - não sei porque estou escrevendo isto somente hoje, talvez porque seja uma daquelas desculpas do tipo "ainda estou avaliando tudo o que aconteceu", e como não consigo pensar em nada que justifique tal atraso, que avilta a instantaneidade dos blogs, atrasa a apressada apreciação jornalística, "esfria" o assunto etc, vamos nessa. Como diria Dustin Hoffman, definitivamente valeu a pena gastar os últimos trocados com o ingresso mais barato. Mr. Waters (sir?) causou arrepios, executando as mais belas canções jamais feitas: Dogs, shine on you crazy diamond, in the flesh, another brick in the wall, pigs on the wing.... Incrível.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2002

Tiroteio Antártico

Porto Alegre - Muito interessante o nome desta banda de Porto Alegre: Astronauta Pingüim e os Baleados.

sábado, 29 de dezembro de 2001

Shame

São Paulo - Não vou ganhar nenhum amplificador ou guitarra sorteado pela Kiss FM porque não votei nas clássicas do rock clássico. Shit.

domingo, 2 de dezembro de 2001

George Harrisson

São Paulo - Ok... George Harrisson. Mas dizer o quê sobre o cara? Que era o melhor instrumentista dos Beatles? Que compôs coisas incrivelmente inspiradas? Que quando aprendi While my guitar gently weeps senti que, agora sim, sabia tocar guitarra? É tudo verdade...

Com apenas 51 anos, Rest in peace, George.

quarta-feira, 28 de novembro de 2001

Absurdos - parte 1

São Paulo - Acho questionável a genialidade de Jimi Hendrix. Não acredito nessa conversa de que ele revolucionou completamente o instrumento, que atingiu escalas nunca antes tentadas, que conseguia fazer movimentos absurdos e extrair frases lascivas e inesperadas daquela velha guitarra...

Sinceramente, alguém já ouviu uma coisa dessas? Nem eu. Empale-se o autor de tal heresia.

domingo, 25 de novembro de 2001

Rock n'roll

São Paulo - Hoje (já passou da meia-noite, então foi ontem) toquei rock n' roll com Paulo Bauer (voz), Alê Borges (baixo) e Rodrigo Vitulo (bateria), que gostam de Led Zeppelin e outras bandas "da diretoria". Acho que foi por isso que nos demos bem logo no primeiro ensaio.

Tocamos no MK Estúdio, na área "musical" da Teodoro Sampaio. No repertório improvisado, Led Zeppelin (Whola Lotta Love), Sttepenwolf (Born to be Wild, é claro) e Queen (Underpressure, mas não ficou legal). Fiquei empolgado com o som. Vamos ver no que vai dar. Por mim, dá rock. Até porque não poderia dar outra coisa. Jazz? Quem sabe mais tarde...

domingo, 28 de outubro de 2001

Um Sonho

São Paulo - Numa loja de bootlegs devolvo ao vendedor o Railway to Hell, do AC/DC, que estava na capa do Back in Black. A conversa gira sobre trivialidades eicidicianas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2001

Ars Longa Vita Brevis

São Paulo - Converso com Marcelo Fortes da Silva via correio eletrônico sobre gnose, luxações, amputações, a velha turma, rock, Nova Iorque... Ele tergiversa à moda dos obscuros e obnubilados anos 80 dizendo que não está nem um pouco preocupado com o WTC.

- Você que é cosmopolita se importa com isso. Einstein disse: 'se houver uma terceira guerra mundial, nem imagino quais armas serão usadas, mas na quarta usaremos pedras e tacapes'.

- Marceleza, O que aconteceu em Nova Iorque foi uma mistura de política, religião (gnosis) e arte. O que me interessa muito.

Tudo o que é passado e presente confunde-se numa boa conversa entre amigos.

terça-feira, 21 de agosto de 2001

Fogo amigo

São Paulo - Marcelo Fortes me saúda em pixels com falsa alegria, revelando linhas depois que levou um tiro, em acidente de trabalho. Leitura tenebrosa. Recupere-se logo, meu velho. Lembre-se da velha banda.

segunda-feira, 16 de abril de 2001

Escola

São Paulo - Ouço violinos, caminhando pela Praça do Relógio durante discussão sobre bandas; dois caras expõem seus pontos-de-vista sobre as causas para a extinção de uma banda. Um deles decide que não vai tocar mais em bandas, num discurso do tipo: "oh, nem sei se ainda volto a tocar". Penso em Jornalismo Literário Avançado, humanização (?!), media trainning; literatura; jornalismo nipo-brasileiro; campanhas políticas e na máfia do CRUSP.

Guerra fria