São Paulo - Pensando em se inscrever para o próximo Big Brother Brasil? Desista. Inscrever-se pela internet é furada. Caso alguém ainda não saiba ou nem mesmo tenha desconfiado, há certos critérios para chegar ao estrelato nesse show politicamente correto. Algumas dicas são buscar alguma espécie de ação afirmativa. Ser modelo; negro; caipira; pouco inteligente; meio maluco; conhecer alguém da Globo. Quem consegue unir pelo menos duas dessas qualidades é eleito.
Vanessa, Caetano, Fernando e outros que não lembro o nome, são modelos. Kléber, o campeão do primeiro BBB, já foi figurante em novela da Globo; Cida é parente de um funcionário da Vênus Platinada; Rodrigo foi procurado por um olheiro da Globo em Ribeirão Preto. Etc. etc. etc.
Show de realidade? Conta outra.
segunda-feira, 29 de julho de 2002
Coisas que vejo agora, na TV
São Paulo - Michael Jackson invade um bar e pelo jeito vai duelar com Michael Madsen.
Será que ele nunca viu Cães de Aluguel?
E agora pintaram Crhis Tucker e Marlon Brando. Movimentado, o filme de Jacko.
Será que ele nunca viu Cães de Aluguel?
E agora pintaram Crhis Tucker e Marlon Brando. Movimentado, o filme de Jacko.
domingo, 28 de julho de 2002
Indexando
Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, São Paulo, Butantã, Avery, Male, 31-35!
quinta-feira, 25 de julho de 2002
Bloguema
Minimal
Frio.
Uma gota de orvalho cai n'água.
Ondas.
Um pássaro acorda.
O orvalho olha a água, pendurado na ponta de folha verde e brilhante.
Manhã.
Formigas começam o trabalho.
Um peixe olha o próprio reflexo, na lâmina d'água.
Uma lagarta arrasta-se pelo caule molhado de uma planta desconhecida.
Pássaros aquecem os músculos, voam.
Frio.
Uma gota de orvalho cai n'água.
Ondas.
Um pássaro acorda.
O orvalho olha a água, pendurado na ponta de folha verde e brilhante.
Manhã.
Formigas começam o trabalho.
Um peixe olha o próprio reflexo, na lâmina d'água.
Uma lagarta arrasta-se pelo caule molhado de uma planta desconhecida.
Pássaros aquecem os músculos, voam.
O mundo livre de Bush
São Paulo -
Há textos radicais e fotos horripilantes em Nuestro Mundo , endereço pacifista que mostra, sem reservas, o significado de "Mundo Livre" defendido por Bush 2.
Por falar nele, este alcoólatra e assassino (matou mais de 100 pessoas, a maioria negros, quando governador do Texas), que teve duas filhas menores de idade detidas com droga legal a partir dos 21 e uma sobrinha proibida de tomar anti-depressivos e que vê tudo isto como sinais da ruína familiar quando na verdade ele e o pai criaram esse paradigma, é um dos grandes caloteiros do sistema financeiro. É esperar pra ver.
Há textos radicais e fotos horripilantes em Nuestro Mundo , endereço pacifista que mostra, sem reservas, o significado de "Mundo Livre" defendido por Bush 2.
Por falar nele, este alcoólatra e assassino (matou mais de 100 pessoas, a maioria negros, quando governador do Texas), que teve duas filhas menores de idade detidas com droga legal a partir dos 21 e uma sobrinha proibida de tomar anti-depressivos e que vê tudo isto como sinais da ruína familiar quando na verdade ele e o pai criaram esse paradigma, é um dos grandes caloteiros do sistema financeiro. É esperar pra ver.
quarta-feira, 24 de julho de 2002
Terror
São Paulo - Lançar míssil sobre área residencial palestina é terrorismo oficial. Israel não é o melhor exemplo do Oriente Médio. A imprensa precisa ser avisada. Bush 2 também.
Italian Leather Sofa
São Paulo - Agora sim, lembrei do que queria postar, flanando blogs: Um grande garoto é o tipo de filme que trabalha nosso astral de uma forma, digamos assim, bem inglesa - que pode até parecer norte-americana, por alternar momentos dramáticos e risíveis.
Mas a diferença deste roteiro (originalmente é um livro do Nick Hornby)para a estrutura tradicional da famigerada comédia romântica norte-americana é o enredo: a mão do escritor e sua capacidade de nos imprimir uma sensação espiral, de funil.
Mas a diferença deste roteiro (originalmente é um livro do Nick Hornby)para a estrutura tradicional da famigerada comédia romântica norte-americana é o enredo: a mão do escritor e sua capacidade de nos imprimir uma sensação espiral, de funil.
terça-feira, 23 de julho de 2002
A Joke
Lil' Johnny goes to his dad and asks, "What is politics?" Dad says, "Well son, let me try to explain it this way. I'm the breadwinner of the family, so let's call me Capitalism. Mommy is the administrator of the money, so we'll call her the Government. We're here to take care of your needs, so we'll call you The People. The nanny, well, consider her The Working Class.
Your baby brother, we'll call him The Future. Now go think about this and see if it makes sense."
So the little boy goes off to bed thinking about what Dad has said. Later that night, he hears his baby brother crying and runs to his room only to find that his diapers are very soiled.
So the little boy goes to his parents' room. Mom is sound asleep. Not wanting to wake her, he goes to the nanny's room. Finding the door locked, he looks through the peephole and sees his father in bed with the nanny. He gives up and goes back to bed.
The next morning, the little boy says to his father, "Dad, I think I understand what politics is now."
"Good son, tell me in your own words then what politics are." The little boy replies, "Well, while Capitalism is screwing the Working Class, the Government is sound asleep, the People are
being ignored and the Future is in deep shit."
Your baby brother, we'll call him The Future. Now go think about this and see if it makes sense."
So the little boy goes off to bed thinking about what Dad has said. Later that night, he hears his baby brother crying and runs to his room only to find that his diapers are very soiled.
So the little boy goes to his parents' room. Mom is sound asleep. Not wanting to wake her, he goes to the nanny's room. Finding the door locked, he looks through the peephole and sees his father in bed with the nanny. He gives up and goes back to bed.
The next morning, the little boy says to his father, "Dad, I think I understand what politics is now."
"Good son, tell me in your own words then what politics are." The little boy replies, "Well, while Capitalism is screwing the Working Class, the Government is sound asleep, the People are
being ignored and the Future is in deep shit."
domingo, 21 de julho de 2002
Nossa Senhora da Janela
São Paulo - Não quero decepcionar ninguém, mas aquela vidraça em Ferraz de Vasconcelos (SP) quebra, como qualquer outra. É só fazer o teste da pedrada. O afluxo de milhares de pessoas para buscar curas milagrosas diante de um vidro manchado é um quadro representativo da nossa argentinização: a incapacidade de organização social, de redistribuição de renda e de recuperar a dignidade do povo.
A Santa da Janela, ao lado da canonização de Madre Paulina e da conquista da Copa do Mundo impregnam o inconsciente coletivo do povo brasileiro e fazem alquimia: dissimulam desespero em esperança.
A Santa da Janela, ao lado da canonização de Madre Paulina e da conquista da Copa do Mundo impregnam o inconsciente coletivo do povo brasileiro e fazem alquimia: dissimulam desespero em esperança.
Falling Stones
São Paulo - O maior granizo já encontrado media 20 centímetros de diâmetro e pesava 700 gramas. Soube agora, pela TV Cultura.
O Campeão
São Paulo - Não é recalque não, mas se Ayrton Senna estivesse vivo, Michael Schumacher estaria lutando pelo seu segundo, quem sabe primeiro campeonato.
A conquista do quinto título na Fórmula 1 tem muitas explicações técnicas, para as quais gente mais especializada que eu pode falar com tranqüilidade. Prefiro, recolhendo-me à insignifcante condição de telespectador, a dizer, com todas as letras, que não há emoção numa vitória de Schumacher.
Em toda a sua carreira, raramente o alemão surpreendeu. Em cada vitória fica aquela sensação de Autorama, de um carro guiado por controle remoto, sem erros, sem... emoção. E agora vencer o campeonato em julho!
O único carro - porque são os carros, e não mais os pilotos - que teria condições de competir com Schummy seria o de Barrichello, o eterno segundo piloto. Esqueçam a Fórmula 1. Essa categoria acabou em 1995. O que vocês têm aos domingos, na Rede Globo, é um programa de TV com final previsível.
Chegar ao quinto título e igualar-se a Juan Manuel Fangio em julho! Façam-me o favor...
A conquista do quinto título na Fórmula 1 tem muitas explicações técnicas, para as quais gente mais especializada que eu pode falar com tranqüilidade. Prefiro, recolhendo-me à insignifcante condição de telespectador, a dizer, com todas as letras, que não há emoção numa vitória de Schumacher.
Em toda a sua carreira, raramente o alemão surpreendeu. Em cada vitória fica aquela sensação de Autorama, de um carro guiado por controle remoto, sem erros, sem... emoção. E agora vencer o campeonato em julho!
O único carro - porque são os carros, e não mais os pilotos - que teria condições de competir com Schummy seria o de Barrichello, o eterno segundo piloto. Esqueçam a Fórmula 1. Essa categoria acabou em 1995. O que vocês têm aos domingos, na Rede Globo, é um programa de TV com final previsível.
Chegar ao quinto título e igualar-se a Juan Manuel Fangio em julho! Façam-me o favor...
quinta-feira, 18 de julho de 2002
Back to the old house
São Paulo - Meu primeiro blog chamava-se As Luzes, e existiu, nos idos de 1997 na Fotunecity. Claro que nessa época, de velocidades 14400 bpm, as anotações pessoais não tinham esse nomezinho simpático.
Pensando bem, não foi o primeiro, mas segundo. O primeiro era uma home page brega que hospedei na Tripod um ano antes. Perdi a senha e nunca mais consegui atualizar. Acho que nem existe mais.
Pois bem, "As Luzes" continua a ser divulgado (pelo que somos agradecidos) por sites como este.
Pensando bem, não foi o primeiro, mas segundo. O primeiro era uma home page brega que hospedei na Tripod um ano antes. Perdi a senha e nunca mais consegui atualizar. Acho que nem existe mais.
Pois bem, "As Luzes" continua a ser divulgado (pelo que somos agradecidos) por sites como este.
quarta-feira, 17 de julho de 2002
Mário Juruna, Deputado Federal
São Paulo - O cacique Juruna morreu. Soube agora pela TV.
Lembro de seus discursos, ridicularizados no jornalismo da Globo. Juruna foi um cara à frente do seu tempo. Alguém que acreditava na possibilidade de melhorar a relacão entre índios e brancos. Não conseguiu e foi abandonado por todos.
Morreu diabético e só em Brasília.
"O brasileiro tem uma cabeça pequena, pensamento curto. Prefere idéias importadas do que pensar".
Lembro de seus discursos, ridicularizados no jornalismo da Globo. Juruna foi um cara à frente do seu tempo. Alguém que acreditava na possibilidade de melhorar a relacão entre índios e brancos. Não conseguiu e foi abandonado por todos.
Morreu diabético e só em Brasília.
"O brasileiro tem uma cabeça pequena, pensamento curto. Prefere idéias importadas do que pensar".
terça-feira, 16 de julho de 2002
Livros
São Paulo - O segundo trimestre de 2002 rendeu pouco. Li pouco. Escrevi pouco. Saí pouco. Ganhei pouco. Pouco is beatiful.
Leio Regresso ao Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley) - Vinte e sete anos depois, o velho Huxley revisita seu livro mais controvertido e, diferente de gente como eu e você, que pode detestar tudo o que escreveu há um ano, faz uma análise precisa dos acontecimentos presentes e seus desdobramentos futuros.
Leio O Médico de Lhassa (Lobsang Rampa) - Continuação das loucas aventuras de um monge tibetano pela China. Leia com atenção as descrições cruas das torturas japonesas.
Leio A Hora dos Ruminantes (José J. Veiga) - Pavorosa história do sinistro J. Veiga, sobre figuras estranhas que acampam do outro lado do rio, deixando os moradores da pacata Manarairema em estado de pânico.
Leio A Morte Feliz (Albert Camus) - Camus, neste que foi um dos seus últimos escritos (embora tenha sido preparado na mesma época que O Estrangeiro) fala de amor de forma existencial e niilista, como sempre. Mas envolto num lirismo inesperado. Quem não gostaria de habitar a Casa Diante do Mundo?
Leio Vidas Secas (Graciliano Ramos) - Fui, provavelmente, o último brasileiro a ler as aventuras e desventuras de Fabiano, Sinhá Vitória e a cachorra Baleia. Antes tarde do que nunca. Graciliano é um mestre na arte da síntese. Felizmente ele nasceu na época certa, ou hoje seria obrigado a atuar na publicidade.
Leio Pemongon Patá: Território Macuxi, rotas de conflitos (Paulo Santilli) - A tese de doutorado de Santilli, sobre a organização política dos índios macuxi, me deixou com saudades de Roraima. O autor caiu em campo e trouxe lendas e guerras dos índios. E atinge, em cheio, o stablishment político e agrário de Roraima, dominado por um punhado de famílias de invasores da terra indígena que se perpetuam no poder até hoje. A luta pela demarcação da terra dos índios continua, em pleno Século 21.
Leio O Túnel (Ernesto Sábato) - Suspense argentino, pra levantar os ânimos. Sábato é o tipo intelectual-acadêmico-científico que enveredou pela ficção. O livro segue o modelo das "memórias do assassino", mas um assassino de classe, amante das artes e artista. Um criminoso assoberbado.
Leio Seis passeios pelos bosques da ficção (Umberto Eco) - Pra quem AMA literatura. Nesta obra, baseada na série de seis palestras que deu em Harvard, o velho Eco é, ao mesmo tempo, acadêmico e fã de literatura. Claro que ele trata de Ulisses, A Metamorfose, A Montanha Mágica, O Aleph e outras grandes obras. Pérola: "A imensa e antiga popularidade da Bíblia deve-se à sua natureza desconexa, resultante de ter sido escrita por muitos autores diferentes".
Leio Regresso ao Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley) - Vinte e sete anos depois, o velho Huxley revisita seu livro mais controvertido e, diferente de gente como eu e você, que pode detestar tudo o que escreveu há um ano, faz uma análise precisa dos acontecimentos presentes e seus desdobramentos futuros.
Leio O Médico de Lhassa (Lobsang Rampa) - Continuação das loucas aventuras de um monge tibetano pela China. Leia com atenção as descrições cruas das torturas japonesas.
Leio A Hora dos Ruminantes (José J. Veiga) - Pavorosa história do sinistro J. Veiga, sobre figuras estranhas que acampam do outro lado do rio, deixando os moradores da pacata Manarairema em estado de pânico.
Leio A Morte Feliz (Albert Camus) - Camus, neste que foi um dos seus últimos escritos (embora tenha sido preparado na mesma época que O Estrangeiro) fala de amor de forma existencial e niilista, como sempre. Mas envolto num lirismo inesperado. Quem não gostaria de habitar a Casa Diante do Mundo?
Leio Vidas Secas (Graciliano Ramos) - Fui, provavelmente, o último brasileiro a ler as aventuras e desventuras de Fabiano, Sinhá Vitória e a cachorra Baleia. Antes tarde do que nunca. Graciliano é um mestre na arte da síntese. Felizmente ele nasceu na época certa, ou hoje seria obrigado a atuar na publicidade.
Leio Pemongon Patá: Território Macuxi, rotas de conflitos (Paulo Santilli) - A tese de doutorado de Santilli, sobre a organização política dos índios macuxi, me deixou com saudades de Roraima. O autor caiu em campo e trouxe lendas e guerras dos índios. E atinge, em cheio, o stablishment político e agrário de Roraima, dominado por um punhado de famílias de invasores da terra indígena que se perpetuam no poder até hoje. A luta pela demarcação da terra dos índios continua, em pleno Século 21.
Leio O Túnel (Ernesto Sábato) - Suspense argentino, pra levantar os ânimos. Sábato é o tipo intelectual-acadêmico-científico que enveredou pela ficção. O livro segue o modelo das "memórias do assassino", mas um assassino de classe, amante das artes e artista. Um criminoso assoberbado.
Leio Seis passeios pelos bosques da ficção (Umberto Eco) - Pra quem AMA literatura. Nesta obra, baseada na série de seis palestras que deu em Harvard, o velho Eco é, ao mesmo tempo, acadêmico e fã de literatura. Claro que ele trata de Ulisses, A Metamorfose, A Montanha Mágica, O Aleph e outras grandes obras. Pérola: "A imensa e antiga popularidade da Bíblia deve-se à sua natureza desconexa, resultante de ter sido escrita por muitos autores diferentes".
Consulta
Hoje fui ao ortopedista indicado pela emergência do Hospital Universitário. Mas o negócio não era assunto dele. "Faço cirurgias de quadril, apenas. As cirurgias de ombro são com o doutor Leomar", disse o ortopedista Vinícius. Ok. Assim que encontrar Leomar entro numa nova fase da minha vida: aquela em que poderei contar quantos pontos levei e indicar a cicatriz.
Boa notícia: posso tirar a tipóia de vez em quando. Menos mal. Assim posso usar as duas mãos para falar dos livros que li no segundo trimestre deste ano. No post aí em cima.
Hoje fui ao ortopedista indicado pela emergência do Hospital Universitário. Mas o negócio não era assunto dele. "Faço cirurgias de quadril, apenas. As cirurgias de ombro são com o doutor Leomar", disse o ortopedista Vinícius. Ok. Assim que encontrar Leomar entro numa nova fase da minha vida: aquela em que poderei contar quantos pontos levei e indicar a cicatriz.
Boa notícia: posso tirar a tipóia de vez em quando. Menos mal. Assim posso usar as duas mãos para falar dos livros que li no segundo trimestre deste ano. No post aí em cima.
sábado, 13 de julho de 2002
Dia do Rock
São Paulo - E não posso dar um acorde. A cirurgia causa medo. Vou desistir por enquanto.
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Curioso com a imagem, busco informações sobre o cavalo mais bonito do mundo de 2013 e descubro uma história de glória e tristeza. Ele per...