Boa Vista - O Brasil tem obrigação de indenizar a Bolívia pelas enchentes do rio Beni, que aumentou de nível por causa das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. Um fiasco alertado há muitos anos por ambientalistas, mas o governo nunca deu ouvidos. Amazônia não é lugar de hidrelétrica. O exemplo da Bolívia precisa convencer nossos representantes a pensar em formas alternativas de produção de energia e não em megaprojetos como este que pretendem fazer no rio Branco, em Roraima. Quem vai pagar a conta quando acontecer o mesmo em Manaus?
domingo, 9 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
Boa Vista - A revista Nature, que repercutiu com estardalhaço que revistas científicas do Brasil trocavam citações entre si para elevar artificialmente seus índices, revelou que as revistas científicas Springer e IEEE publicaram mais de 120 artigos entre 2008 e 2013 feitos por geradores de lero-lero: programas de computador que alimentados com algumas palavras-chave criam artigos sem sentido. Li aqui.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Alerta? Que alerta? |
Boa Vista - Transferir dinheiro da educação pública para a privada, criar universidades sem condições de funcionamento, assédio moral e desvalorização do professor são responsabilidades que três governos (FHC, Lula e Dilma) assumem com os brasileiros do futuro.
Em 2012, professores federais ficaram 123 dias em greve, a maior da história da educação. O movimento foi seguido por policiais federais e alastrou-se por diversas categorias nos três poderes. O governo jogou duro e não negociou. Subestimada pela imprensa e pouco compreendida entre a população, a greve não foi encerrada, mas suspensa.
Em 2013 a população reconheceu este e outros problemas e foi às ruas em manifestações grandiosas. O ano de 2014 começa com apenas uma certeza: tanto a greve quanto as manifestações populares estão momentaneamente suspensas. Professores e cidadãos continuam mobilizados.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Boa Vista - Não sei quanto àquela professora da PUC-RJ, mas toda vez que vejo no aeroporto pessoas simples em seus vestidos baratos, cabelos alisados, as calças novas compradas para a ocasião e o entusiasmo verdadeiro dos que atingiram uma nova etapa na vida, vou às lágrimas de felicidade. O povo brasileiro precisa demonstrar ao restante da humanidade que desaprova a discriminação étnicas a, de gênero e de classe. E que lamenta por ainda haver gente assim, afinal a professora é mais vítima que ideóloga do abismo social. O futuro será de tolerância e oportunidades para todos ou não haverá futuro. Precisamos de voluntários para espalhar mais doçura e gentileza por aí.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
O mais retrógrado, vergonhoso, ditatorial, fascista, espúrio e repulsivo projeto de lei desde o Ato Institucional número 5 quer usar o cadáver do jornalista Santiago Andrade como adubo. Conduzido de chofre por senadores que já foram considerados éticos (Jorge Viana e Paulo Paim, do partido que já foi considerado de esquerda, o PT), o Projeto de Lei 499/13 quer transformar o Brasil em um estado policial nos moldes dos Estados Unidos.
A tal lei antiterrorismo quer mais criminalizar as manifestações de trabalhadores contra o governo do que proteger a vidraça dos bancos das pedras dos black blocs. Enquanto do lado de lá acontece a primavera árabe, por aqui se implanta um estado policial a partir da união de um partido que se diz socialista mas se alia com os setores mais retrógrados da sociedade.
O governo do PT quer debelar o direito à greve e à manifestação do povo criando uma indústria de multas para os sindicatos. E quem provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa (Art. 2º) receberá uma pena de 15 a 30 anos de prisão. O que é pânico? O que é terror? Enquanto bandidos de colarinho branco pagam multas com vaquinhas nada magras, o direito de manifestar é tratado como ameaça à segurança nacional.
Algo me diz que isso tudo tem a ver com a histórica greve dos professores federais em 2012, que redundou na primavera brazuca de junho de 2013. Ou então o governo não teria determinado que servidores públicos sejam penalizados com o DOBRO da pena concedida à população, além de demissão sumária.
As manifestações que acontecem no Brasil não têm nada a ver com terrorismo. Elas estão relacionadas com a má gestão. Ninguém deseja a desestabilização do estado ou o fim da democracia, a não ser o acuado governo que violenta cada vez mais a sociedade. Os atos isolados de vandalismo acontecem em sua maioria contra o patrimônio particular de bancos e franquias, cujos impostos financiam o terrorismo de estado.
Terrorismo é sufocar na garganta o grito de revolta que pela primeira vez une brasileiros da extrema esquerda à extrema direita. Durante a ditadura militar, os manifestantes eram chamados de subversivos. Hoje, a democracia petista considera-os terroristas. Que país, esse.
A tal lei antiterrorismo quer mais criminalizar as manifestações de trabalhadores contra o governo do que proteger a vidraça dos bancos das pedras dos black blocs. Enquanto do lado de lá acontece a primavera árabe, por aqui se implanta um estado policial a partir da união de um partido que se diz socialista mas se alia com os setores mais retrógrados da sociedade.
Que vergonha, Paim. Que vergonha. |
Algo me diz que isso tudo tem a ver com a histórica greve dos professores federais em 2012, que redundou na primavera brazuca de junho de 2013. Ou então o governo não teria determinado que servidores públicos sejam penalizados com o DOBRO da pena concedida à população, além de demissão sumária.
As manifestações que acontecem no Brasil não têm nada a ver com terrorismo. Elas estão relacionadas com a má gestão. Ninguém deseja a desestabilização do estado ou o fim da democracia, a não ser o acuado governo que violenta cada vez mais a sociedade. Os atos isolados de vandalismo acontecem em sua maioria contra o patrimônio particular de bancos e franquias, cujos impostos financiam o terrorismo de estado.
Terrorismo é sufocar na garganta o grito de revolta que pela primeira vez une brasileiros da extrema esquerda à extrema direita. Durante a ditadura militar, os manifestantes eram chamados de subversivos. Hoje, a democracia petista considera-os terroristas. Que país, esse.
São Luís - Nivelar por baixo não dá conta da realidade. O jornalismo é e sempre será um trabalho sério, digno e essencial. Sem ele, boa parte da população não saberia nem formular as estatísticas que chuta. Trabalho infelizmente deturpado pelos donos de veículos e asseclas capazes de qualquer coisa para permanecer no poder. Some-se a isso uma população iletrada e temos o caos. A fórmula é simples: desligar a TV, não comprar jornal, não acessar o site, não ouvir o rádio e deixar morrer pela falta de audiência o que nunca deveria ter vindo à tona.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Todos queremos mais médicos e mais escolas, mas quantidade não implica em qualidade. Construir prédios sem dotá-los de laboratórios e condições de trabalho; ampliar o número de salas de aula sem ampliar o de professores e manter os professores atuais desmotivados e sem carreira demonstram que a propaganda é forte, mas as ações, pífias. Além de inchar as universidades federais e transferir dinheiro público para as privadas (reuni e prouni), o governo do PT mantém aliança com os setores mais retrógrados da sociedade brasileira (Sarney, por exemplo) e age com subserviência ao capital transnacional, como é o caso da General Motors. E como definir a entrega do pré-sal à Shell e à Exxon além de pura e simples privatização? Discursos quantitativistas governistas a gente vê por aqui. O PT nunca imaginou que a sociedade brasileira fosse dar o grito de liberdade. E tratar a grita do povo decepcionado como mugido, latido não é apenas mal-educado, mas típico de quem vive no tempo em que os animais falavam.
Os professores foram à greve em 2012. O povo saiu às ruas em 2013. Não vai ser nessa mesma toada que as coisas vão se acalmar em 2014. Hoje FHC está à esquerda de Dilma. Quem diria.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
São Luís - Em debate no 33o Congresso do Andes-SN, a unificação das centrais sindicais. Se a CUT e a Força Sindical viraram apêndices do governo e a CSP-Conlutas ainda não demonstrou independência do partido que a criou, é o momento de pensar em uma central nacional que englobe todas as tendências dos movimentos de trabalhadores. Ou não?
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
São Luís - Todos queremos mais médicos e mais escolas, mas quantidade não implica em qualidade. O governo Dima acaba de entregar mais quatro universidades, mas em que situação? Construir prédios sem dotá-los de laboratórios e condições de trabalho; ampliar o número de salas de aula sem ampliar o de professores e manter os professores atuais desmotivados e sem carreira demonstram que a propaganda é forte, mas as ações, pífias. Além de inchar as universidades federais e transferir dinheiro público para as privadas (Reuni e Prouni), o governo do PT mantém aliança com os setores mais retrógrados da sociedade brasileira (José Sarney, para dar um único e suficiente exemplo) e age com subserviência ao capital transnacional, como é o caso da GM. E como definir a entrega do petróleo do pré-sal à Shell e à Exxon, além de privatização? Os professores foram à greve em 2012. O povo saiu às ruas em 2013. Não vai ser nessa mesma toada que as coisas vão se acalmar em 2014. Hoje FHC está à esquerda de Dilma Rousseff. Quem diria.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Mato eles?
São Luís - O Governo de Roseana Sarney não se destaca apenas na corrupção e no abandono do patrimônio cultural da humanidade que é o conjunto arquitetônico de São Luís. Movimentos de direitos humanos responsabilizam a governadora pelas atrocidades cometidas no Presídio de Pedrinhas, onde desde o ano passado 65 presos foram assassinados em condições medievais.
A tática faria Rachel Sheherazade e boa parte da população brasileira vibrar de felicidade: basta misturar facções rivais nas mesmas celas, como fizeram Bélgica e Inglaterra na colonização da África. A indiferença da ONU diante do genocídio em Uganda também inspirou a política de segurança do clã Sarney, que mantém o caso em segredo desde que a Polícia Militar ocupou o presídio, em dezembro.
Pergunta óbvia: por que não houve intervenção federal no presídio? Porque o governo Dilma, que tem amizade fraterna com Sarney e aliados, prefere perseguir movimento sociais, criminalizar manifestações e deslocar a Força Nacional para os protestos de rua. Os encarcerados no presídio mais inseguro do planeta e os operários da Copa da Corrupção que morram à míngua.
A tática faria Rachel Sheherazade e boa parte da população brasileira vibrar de felicidade: basta misturar facções rivais nas mesmas celas, como fizeram Bélgica e Inglaterra na colonização da África. A indiferença da ONU diante do genocídio em Uganda também inspirou a política de segurança do clã Sarney, que mantém o caso em segredo desde que a Polícia Militar ocupou o presídio, em dezembro.
Pergunta óbvia: por que não houve intervenção federal no presídio? Porque o governo Dilma, que tem amizade fraterna com Sarney e aliados, prefere perseguir movimento sociais, criminalizar manifestações e deslocar a Força Nacional para os protestos de rua. Os encarcerados no presídio mais inseguro do planeta e os operários da Copa da Corrupção que morram à míngua.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
São Luís - Juízes, prefeitos, fazendeiros e a bancada ruralista avançam sobre as terras quilombolas no Maranhão. Nos últimos anos, uma serie de reintegrações de posse em áreas garantidas constitucionalmente aos remanescentes de quilombo fazem a lei andar para trás, o que não é nenhuma surpresa na Capitania Hereditária da família Sarney. No final de janeiro, um líder quilombola foi ameaçado de morte em público: Catarino dos Santos Costa, liderança do território quilombola Cruzeiro, no município de Palmeirândia (MA) foi ameaçado por Baltazar Garcia, secretário do município e tio do prefeito, Nilson Garcia. Ele disse que matará Catarino dos Santos Costa caso este tente impedi-lo de prosseguir com a invasão do território quilombola.
São Luís - Começa o 33o Congresso Nacional do Andes. Professores de universidades públicas de norte a sul do Brasil debaterão nos próximos dias uma série de temas que vão de alterações do estatuto até questões agrárias, urbanas e ambientais, passe livre e transporte público. No campo político-sindical, a privatização e mercantilização da educação; formas de financiamento da educação pública e precarização do trabalho. Há seções sindicais que não descartam paralisação e greve em 2014.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
São Paulo - Intelectuais como Susan Son tag , Noam Ch omsky e outros menos ilustres, provam que ainda existe opinião própria e lúcida na A...
-
Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.
-
Curioso com a imagem, busco informações sobre o cavalo mais bonito do mundo de 2013 e descubro uma história de glória e tristeza. Ele per...