De hora em hora
olho o relógio
p'ra saber
as horas
sexta-feira, 3 de dezembro de 2004
quinta-feira, 2 de dezembro de 2004
quarta-feira, 1 de dezembro de 2004
Só dá valor quem tem
Belo Horizonte - A amizade é como um navio no horizonte. Nós o vemos recortando contra o céu, e em seguida ele avança, desaparece de vista, mas isto não significa que não continue lá. A amizade não é linear. Ela se move em todas as direções, nos ensinando sobre nós mesmos e sobre cada um de nós. É por isto que no transcurso de longas amizades estamos presentes um para o outro, mesmo que nem sempre estejamos visíveis.
Lúcia Araújo, amiga virtual de Brasília que brilha no breu.
segunda-feira, 29 de novembro de 2004
Cesta básica
Um mini iPod tem 4000 megas. Cada música (depende do que você escuta) tem mais ou menos 3,5 megas. Então dentro de um mini iPod cabe mais ou menos 1.142 músicas. Certo? Certo. Continuemos. Supondo que cada musica custe 0,99 euros, encher o seu mini iPod com musicas legalmentes compradas sai por nada mais nada menos que 1.131,42 euros. Chegamos à conclusão que um mini iPod para ser usado legalmente por um brasileiro sai por mais ou menos 4.110,70 reais. Vai encarar?
O texto acima é do Israel Barros, que põe na ponta do lápis o investimento necessário para quem deseja ouvir música durante uma caminhada no parque.
Se alguém ainda tinha dúvidas sobre as reais intenções da indústria fonográfica ao vender arquivos de MP3, uma dica: é como comprar o equivalente às velhas fitas-cassete piratas dos anos 1980. Alguém ainda se lembra?
O texto acima é do Israel Barros, que põe na ponta do lápis o investimento necessário para quem deseja ouvir música durante uma caminhada no parque.
Se alguém ainda tinha dúvidas sobre as reais intenções da indústria fonográfica ao vender arquivos de MP3, uma dica: é como comprar o equivalente às velhas fitas-cassete piratas dos anos 1980. Alguém ainda se lembra?
domingo, 28 de novembro de 2004
Coisas detestáveis em bliteratura
Belo Horizonte - As tentativas de imitar Bukowski via descrição dos acontecimentos mundanos. Um certo gosto pelo bizarro que se completa com a publicidade. A imobilidade impercebida das comunidades de direita, cuja veleidade de ler somente a si próprias lhes torna serpente que engole o próprio rabo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2004
Coisas detestáveis em literatura
Divinópolis - Bukowski. Sei que com isso incomodo pessoas bacanas, que lêem de tudo um pouco e curtem proscritos de toda ordem chafurdando no mundo-cão, etc. Mas Bukowski carece de qualidade literária em sua prosa irregular, seus gostos duvidosos, suas falsas verdades de bêbado. A literatura etílica é desbocada e sem horizontes intelectuais mais ambiciosos, com a parca capacidade descritiva dos consumidores de whiskey travestida de fluxo de consciência. Quase sempre relação de coisas e pessoas que compõem o universo dos alcoólatras: brigas de prostitutas em becos sujos, lixo espalhado e bares de péssima reputação. Bukowski está num limbo cognitivo no qual não podemos entrar sem assumir sua postura looser de cordeiro em pele de lobo.
Bukoswski jamais seria Henry Miller porque nunca foi um grande leitor e se interessava mais pelas garrafas que pelas mulheres. Nem William Burroughs porque, convenhamos, Burroughs é de erudição e decadência insuperáveis. Jamais seria Jack Kerouak porque pôr o pé na estrada significaria uns goles a menos na imobilidade dos bares. Ernest Hemingway não fazia do álcool sua única profissão de fé: tinha mais assunto. Scott Fitzgerald também, mas tinha classe. James Joyce tomava todas, mas se os seus livros porventura são interpretados como resultado de bebedeira falta vinho a seus detratores.
Bukoswski jamais seria Henry Miller porque nunca foi um grande leitor e se interessava mais pelas garrafas que pelas mulheres. Nem William Burroughs porque, convenhamos, Burroughs é de erudição e decadência insuperáveis. Jamais seria Jack Kerouak porque pôr o pé na estrada significaria uns goles a menos na imobilidade dos bares. Ernest Hemingway não fazia do álcool sua única profissão de fé: tinha mais assunto. Scott Fitzgerald também, mas tinha classe. James Joyce tomava todas, mas se os seus livros porventura são interpretados como resultado de bebedeira falta vinho a seus detratores.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
São Paulo - Intelectuais como Susan Son tag , Noam Ch omsky e outros menos ilustres, provam que ainda existe opinião própria e lúcida na A...
-
Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.
-
Curioso com a imagem, busco informações sobre o cavalo mais bonito do mundo de 2013 e descubro uma história de glória e tristeza. Ele per...