Roger Waters não é exatamente o maior fã de muros. Para demonstrar isso ao presidente dos Estados Unidos, a digressão Us and Them percorre os Estados Unidos de norte a sul em 2017. O recado do comunista e criador do Pink Floyd foi curto: "A resistência começa hoje".
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
"Você pode protestar com palavras o quanto quiser. Há apenas uma condição associada à liberdade que nós gostaríamos muito de encorajar: seus protestos podem ser tão barulhentos quanto possível, desde que continuem a ser ineficazes... Qualquer tentativa de remover seus opressores pela força é uma ameaça à sociedade civilizada e ao processo democrático... Se vocês recorrerem à força, nós vamos, se necessário, tirá-los da face da terra pela resposta comedida que faz chover fogo dos céus".
(Barrington Moore, sociólogo norte-americano sobre o poder da máquina em 1968)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Chegamos finalmente a uma era em que todo debate é inútil. A conjuntura internacional demonstra que chegamos a um ponto de ruptura. Polônia, Hungria, Turquia e Estados Unidos já estão sob as mãos da direita. A França pode ser a próxima. E se houver não reação ao fenômeno, em 2018 será a vez do Brasil.
A classe trabalhadora, que é historicamente ( e estoicamente) conservadora, não entendeu as conquistas sociais que a deixou numa nuvem de felicidade, se comparada ao século 19. A classe trabalhadora não apenas ignora, mas detesta história. Alega que o passado não interessa porque é passado. Pensa no futuro na forma de dívidas de longo prazo.
O poder de comunicação da velha direita supera qualquer capacidade de diálogo. O fascismo vai grassar por todo o mundo ocidental nos próximos anos. Depois de sofrer bastante por nossa causa, nossos descendentes conseguirão remover essas barreiras porque aprenderão com o banco de dados, A história e seus ensinamentos vão se impor graças à internet.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Julian Assange tem poucas horas para fechar um acordo aceitável com os Estados Unidos antes da saída de Barack Obama. O activista não terá a mesma oportunidade após Donald Trump assumir o cargo. Obama sinalizou a possibilidade em dois gestos. Ontem comutou a pena de Chelsea Manning, a militar transsexual que divulgou 700 mil documentos secretos, presa desde 2013. Foi Manning que divulgou o vídeo do helicóptero a bombardear civis friamente no Iraque e atraiu a atenção internacional para os crimes de guerra norte-americanos. Na última entrevista como presidente, há alguns minutos, Obama defendeu o direito de expressão e a liberdade de imprensa, o que parece ser um segundo gesto em favor do acordo. Julian Assange está sitiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012. Uma pena injusta e já cumprida.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
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