Os Richthofen
Alguma coisa não cheira bem no parricídio de Campo Belo. Depois da série de manchetes definindo Suzane Richthofen com três ou quatro adjetivos, parece haver um acordo velado entre imprensa e juristas de plantão para diminuir sua culpa pela morte dos pais.
Alega-se falta de idade penal (não era de 18 anos?) e surge o argumento quase sempre bem-sucedido da insanidade temporária. Uma corrente acha que ela cometeu o crime porque fumou maconha. Outra culpa os pais pela falta de diálogo com a menina.
Entre o arrependimento de Electra e a imolação de Agamemnon, o jovem Andreas, qual Hamlet, tenta entender o sentido da vida.
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