São Paulo - O ministro Roberto Amaral é mesmo afeito a frases infelizes. A mais recente, publicada no Estadão é: “não se faz ciência e tecnologia no Brasil se não for a partir de São Paulo e do Rio”. Falando assim, Amaral desconsidera o trabalho profícuo de cientistas que atuam na Amazônia, esquece das pesquisas em tecnologia desenvolvidas em universidades de Pernambuco e da Bahia e de centros de pesquisa no Sul e no Centro-Oeste com produção comprovada.
Propor campi avançados em outras regiões é uma alternativa, mas sem a estruturação e instrumentação dos que já existem, subsistirá a dependência por laboratórios melhor equipados. Isso prejudica o trabalho científico em determinadas regiões mas não estimula a migração, como acredita o ministro em inoportuna atitude corporativista.
O cientista fora de suas bases continua a fazer ciência.
Ao invés de tentar consertar as disparidades regionais desprezando a produção científica de fora do eixo Rio-São Paulo deve-se desestimular a imigração e repatriar cientistas brasileiros que estão no exterior. O trânsito interno entre regiões menos favorecidas e centros de excelência é pouco diante da comunidade científica que abandona o Brasil.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
São Paulo - Intelectuais como Susan Son tag , Noam Ch omsky e outros menos ilustres, provam que ainda existe opinião própria e lúcida na A...
-
Porto Velho - “A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terce...
-
Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.
Sem comentários:
Enviar um comentário