Li Stupid white men, de Michael Moore
O provocador Moore escreve sobre tudo o que boa parte da população dos Estados Unidos gostaria de dizer sobre seu país, mas não pode ou não quer falar.
Se a terra das liberdades civis gera descontentes como MM e sua prosa ferina, pode gerar um movimento de massas que defenda idéias simples como saúde pública, assistência social e a preservação do meio-ambiente.
Segundo o dicionário político do verde Michael Moore, democratas fingem que vão fazer alguma coisa boa e depois traem a todos enquanto republicanos mostram que vão fazer o mal desde o princípio. Um livro de ativismo.
Leio
Viver para contar - Gabriel García-Márquez
segunda-feira, 29 de setembro de 2003
sexta-feira, 26 de setembro de 2003
segunda-feira, 22 de setembro de 2003
Um Fausto
- Faço um pacto com você, disse Robert Johnson.
- Prossiga, disse Mefistófeles
- ...se todos escutarem minha música.
- De acordo, disse Mefistófeles.
No dia seguinte, um marido traído mata Robert Johnson. Sua música, eternizada como um blues bastante original está na raiz da raiz do rock n' roll. Anos depois, em entrevista à Rolling Stone, Mefistófeles admitiria que seu serviço de reclamações não lhe encaminhara nenhuma queixa, razão pela qual já havia substituído os responsáveis.
- Faço um pacto com você, disse Robert Johnson.
- Prossiga, disse Mefistófeles
- ...se todos escutarem minha música.
- De acordo, disse Mefistófeles.
No dia seguinte, um marido traído mata Robert Johnson. Sua música, eternizada como um blues bastante original está na raiz da raiz do rock n' roll. Anos depois, em entrevista à Rolling Stone, Mefistófeles admitiria que seu serviço de reclamações não lhe encaminhara nenhuma queixa, razão pela qual já havia substituído os responsáveis.
sábado, 20 de setembro de 2003
sexta-feira, 19 de setembro de 2003
Leio
ABRAMO, Cláudio. A regra do jogo. São Paulo, Cia. das Letras, 1988.
ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. São Paulo, Perspectiva, 1972.
BENVENISTE, E. O aparelho formal da enunciação. Problemas de Lingüística Geral. Campinas, Pontes, 1989.
CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. São Paulo, Edusp, 1997. (Ensaios Latino-Americanos nº 1).
CHAPARRO, M.C.C. Sotaques d?Aquém e d?Além Mar ? Percursos e Gêneros do Jornalismo Português e Brasileiro. Santarém, Portugal, Jortejo Editora, 1998.
DYSON, Esther. Release 2.0: A design for living in a digital age. New York, Broadway Books, 1997.
FREITAS, Jeanne Marie Machado de. Comunicação e psicanálise. São Paulo, Ed. Pulsional, 1994.
FREUD, S. O mal-estar da civilização. Obras Completas, vol.XIV. Rio de Janeiro, Imago, 1983.
GANS, H. Deciding What?s news. New York, Vintago Parks, 1980.
GOMES, Mayra Rodrigues. Jornalismo e Ciências da Linguagem. São Paulo, Edusp & Hacker Editores, 2000.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro, Civilização, 1968.
HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa I y II. Madrid, Taurus, 1987.
HAGEL, John III, and ARMSTRONG, Arthur G. net.gain: expanding markets through virtual communities. Boston: Harvard School Press, 1997.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Brasília, Ed. Unb, 1982.
KRISTEVA, J. História da Linguagem. Portugal, Edições 70, 1994.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e revolucionários; nos tempos da imprensa alternativa. São Paulo, Scritta, 1991.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 1976.
LÉVI-STRAUSS, C. Introdução à obra de Marcel Mauss. MAUSS, M. Antropologia e Sociologia, vol. I, São Paulo, Edusp, 1974.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo, Editora 34, 1993.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo, Editora 34, 1996.
LYOTARD, J.F. O pós-moderno. Rio de Janeiro, José Olympio, 1988.
MARCONDES, Ciro. Jornalismo ?fin de siècle?. São Paulo, Scritta, 1993.
MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações ? comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro, UFRJ, 1997.
MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista, o diálogo possível. São Paulo, Ática, 1986
MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda. Jornalismo na sociedade urbana industrial. São Paulo, Summus, 3a.ed., 1989.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. 2.ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.
PERRONE, L. Rumor da língua. São Paulo, Razão Social, 1992.
SANTAELLA, Lúcia. Cultura das mídias. São Paulo, Razão Social, 1992.
SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro, Graal,
1989.
SFEZ, L. Crítica da comunicação. Trad. Gonçalves, M. Sobral. São Paulo, Ed. Loyola, 1994.
TAPPSCOTT, Don. Economia digital. São Paulo, Makron Books, 1997.
TUCHMAN, G. La producción de la notícia. Estudios sobre la construcción de la realidad. México, Gustavo Gilli, 1983.
WEBER, M. A política como vocação. Rio de Janeiro, Zahar, 1963.
ABRAMO, Cláudio. A regra do jogo. São Paulo, Cia. das Letras, 1988.
ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. São Paulo, Perspectiva, 1972.
BENVENISTE, E. O aparelho formal da enunciação. Problemas de Lingüística Geral. Campinas, Pontes, 1989.
CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. São Paulo, Edusp, 1997. (Ensaios Latino-Americanos nº 1).
CHAPARRO, M.C.C. Sotaques d?Aquém e d?Além Mar ? Percursos e Gêneros do Jornalismo Português e Brasileiro. Santarém, Portugal, Jortejo Editora, 1998.
DYSON, Esther. Release 2.0: A design for living in a digital age. New York, Broadway Books, 1997.
FREITAS, Jeanne Marie Machado de. Comunicação e psicanálise. São Paulo, Ed. Pulsional, 1994.
FREUD, S. O mal-estar da civilização. Obras Completas, vol.XIV. Rio de Janeiro, Imago, 1983.
GANS, H. Deciding What?s news. New York, Vintago Parks, 1980.
GOMES, Mayra Rodrigues. Jornalismo e Ciências da Linguagem. São Paulo, Edusp & Hacker Editores, 2000.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro, Civilização, 1968.
HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa I y II. Madrid, Taurus, 1987.
HAGEL, John III, and ARMSTRONG, Arthur G. net.gain: expanding markets through virtual communities. Boston: Harvard School Press, 1997.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Brasília, Ed. Unb, 1982.
KRISTEVA, J. História da Linguagem. Portugal, Edições 70, 1994.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e revolucionários; nos tempos da imprensa alternativa. São Paulo, Scritta, 1991.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 1976.
LÉVI-STRAUSS, C. Introdução à obra de Marcel Mauss. MAUSS, M. Antropologia e Sociologia, vol. I, São Paulo, Edusp, 1974.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo, Editora 34, 1993.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo, Editora 34, 1996.
LYOTARD, J.F. O pós-moderno. Rio de Janeiro, José Olympio, 1988.
MARCONDES, Ciro. Jornalismo ?fin de siècle?. São Paulo, Scritta, 1993.
MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações ? comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro, UFRJ, 1997.
MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista, o diálogo possível. São Paulo, Ática, 1986
MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda. Jornalismo na sociedade urbana industrial. São Paulo, Summus, 3a.ed., 1989.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. 2.ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.
PERRONE, L. Rumor da língua. São Paulo, Razão Social, 1992.
SANTAELLA, Lúcia. Cultura das mídias. São Paulo, Razão Social, 1992.
SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro, Graal,
1989.
SFEZ, L. Crítica da comunicação. Trad. Gonçalves, M. Sobral. São Paulo, Ed. Loyola, 1994.
TAPPSCOTT, Don. Economia digital. São Paulo, Makron Books, 1997.
TUCHMAN, G. La producción de la notícia. Estudios sobre la construcción de la realidad. México, Gustavo Gilli, 1983.
WEBER, M. A política como vocação. Rio de Janeiro, Zahar, 1963.
sábado, 13 de setembro de 2003
P2P ameaçado
A perseguição começou com o Napster. Agora Kazaa e outros programas de trocas de arquivos estão sendo alvo de investigação policial. Já houve inquérito que virou processo que virou sentença que virou condenação nos Estados Unidos.
Desconheço se havia "produção industrial" de CDs que justificasse a condenação dos usuários desses programas. Talvez até comandassem um esquema de vendas de MP3 e sejam considerados criminosos, mas a medida tem como objetivo inibir o usuário direto, que pelo menos em teoria é proprietário do que compartilha.
E assim, o tráfego (tráfico?) de arquivos em programas do tipo P2P (peer to peer ou person to person ou de pessoa para pessoa) entra para a lista das atividades ilegais. O caráter coercitivo, entretanto, não diminui os picos de 4 milhões de usuários trocando arquivos e tornando-se (por que não?) consumidores potenciais da desconfiada indústria fonográfica.
A perseguição começou com o Napster. Agora Kazaa e outros programas de trocas de arquivos estão sendo alvo de investigação policial. Já houve inquérito que virou processo que virou sentença que virou condenação nos Estados Unidos.
Desconheço se havia "produção industrial" de CDs que justificasse a condenação dos usuários desses programas. Talvez até comandassem um esquema de vendas de MP3 e sejam considerados criminosos, mas a medida tem como objetivo inibir o usuário direto, que pelo menos em teoria é proprietário do que compartilha.
E assim, o tráfego (tráfico?) de arquivos em programas do tipo P2P (peer to peer ou person to person ou de pessoa para pessoa) entra para a lista das atividades ilegais. O caráter coercitivo, entretanto, não diminui os picos de 4 milhões de usuários trocando arquivos e tornando-se (por que não?) consumidores potenciais da desconfiada indústria fonográfica.
quinta-feira, 11 de setembro de 2003
Novilíngua
Militares ligados ao Governo dos Estados Unidos forjaram os atentados de 11 de Setembro de 2001. Tudo não passou de uma grande farsa.
Quem disse?Ele.
Militares ligados ao Governo dos Estados Unidos forjaram os atentados de 11 de Setembro de 2001. Tudo não passou de uma grande farsa.
Quem disse?Ele.
quarta-feira, 10 de setembro de 2003
sexta-feira, 5 de setembro de 2003
quinta-feira, 4 de setembro de 2003
Leio
Stupid White Men - Michael Moore
Li Leviatã, de Paul Auster
A narrativa em primeira pessoa define o projeto desta novela, em que narrador e narrado dividem - dividem com o sentido de conviver, compartilhar - a consciência do autor. Este joga com o leitor o tempo todo, brincando de arte que imita a vida. Não existem trechos do livro dentro do livro, mas aprendemos a respeitar a obra desconhecida por conta do autor-personagem Benjamin Sachs. E talvez seja melhor assim. O recurso afasta o leitor das especulações em torno da morte De Sachs. Como em Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel García-Marquez, sabemos quem morre desde o início.
Diferente da bandeira que parece tanto dividir quanto unir as pessoas, a estátua (da Liberdade) é um símbolo que não causa controvérsia. Se muitos americanos têm orgulho de sua bandeira, outros se envergonham dela; para cada pessoa que a tem como um símbolo sagrado, há outra que gostaria de cuspir sobre ela ou atear-lhe fogo, ou arrastá-la pela lama. (p. 212)
Stupid White Men - Michael Moore
Li Leviatã, de Paul Auster
A narrativa em primeira pessoa define o projeto desta novela, em que narrador e narrado dividem - dividem com o sentido de conviver, compartilhar - a consciência do autor. Este joga com o leitor o tempo todo, brincando de arte que imita a vida. Não existem trechos do livro dentro do livro, mas aprendemos a respeitar a obra desconhecida por conta do autor-personagem Benjamin Sachs. E talvez seja melhor assim. O recurso afasta o leitor das especulações em torno da morte De Sachs. Como em Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel García-Marquez, sabemos quem morre desde o início.
Diferente da bandeira que parece tanto dividir quanto unir as pessoas, a estátua (da Liberdade) é um símbolo que não causa controvérsia. Se muitos americanos têm orgulho de sua bandeira, outros se envergonham dela; para cada pessoa que a tem como um símbolo sagrado, há outra que gostaria de cuspir sobre ela ou atear-lhe fogo, ou arrastá-la pela lama. (p. 212)
segunda-feira, 1 de setembro de 2003
Sobre Wanderley, Takamine e o Diabo
Um flash-mob na madrugada de sábado reuniu num fliperama da Vila Madalena os escribas do Zhuada, Um dia Gnóstico e e-pístolas. Os três, que assinam o famigerado Canaimé, produziram na algaravia sonora da madrugada o primeiro de uma série de manifestos dadaístas chamados apropriadamente de Wanderley, Takamine e o Diabo. O resto é lenda do ciberespaço.
Um flash-mob na madrugada de sábado reuniu num fliperama da Vila Madalena os escribas do Zhuada, Um dia Gnóstico e e-pístolas. Os três, que assinam o famigerado Canaimé, produziram na algaravia sonora da madrugada o primeiro de uma série de manifestos dadaístas chamados apropriadamente de Wanderley, Takamine e o Diabo. O resto é lenda do ciberespaço.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
São Paulo - Intelectuais como Susan Son tag , Noam Ch omsky e outros menos ilustres, provam que ainda existe opinião própria e lúcida na A...
-
Porto Velho - “A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terce...
-
Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.