P2P ameaçado
A perseguição começou com o Napster. Agora Kazaa e outros programas de trocas de arquivos estão sendo alvo de investigação policial. Já houve inquérito que virou processo que virou sentença que virou condenação nos Estados Unidos.
Desconheço se havia "produção industrial" de CDs que justificasse a condenação dos usuários desses programas. Talvez até comandassem um esquema de vendas de MP3 e sejam considerados criminosos, mas a medida tem como objetivo inibir o usuário direto, que pelo menos em teoria é proprietário do que compartilha.
E assim, o tráfego (tráfico?) de arquivos em programas do tipo P2P (peer to peer ou person to person ou de pessoa para pessoa) entra para a lista das atividades ilegais. O caráter coercitivo, entretanto, não diminui os picos de 4 milhões de usuários trocando arquivos e tornando-se (por que não?) consumidores potenciais da desconfiada indústria fonográfica.
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