Na tela
Dogville é a fábula americana, por excelência, provando que à exceção de Noam Chomsky, Susan Sontag e Michael Moore, os Estados Unidos ainda precisam do olhar estrangeiro para se enxergar. Falta tirar a venda.
O novo filme de Von Trier é mais "profissional" que obras anteriores, embebidas de Dogma 95. Novamente a mulher que sofre (Ondas do Destino, Medéia, Dançando no Escuro...) protagoniza o trabalho do cineasta dinamarquês. Menos manifesto feminista que realismo. Três horas de filme depois, a sensação é de que já estive em Dogville.
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