Divinópolis - Belo Horizonte - Pacato interior de Minas? Há dias ladrões arrombaram a porta da cozinha e roubaram um DVD player, umas jóias e meu notebook, levado com bateria e carregador na bolsa. O dinheiro compra tudo de volta, mas o último item é irreparável, não pelo preço ou recursos tecnológicos. O prejuízo imaterial (os artigos científicos que vinha escrevendo, o conteúdo multimídia, um velho livro inacabado) causa mais danos: a perda da memória, da produção artística e acadêmica. Backups diários nunca foram meu forte.
A Polícia foi informada. Os dias passam e as chances de recuperação são cada vez menores. Dependentes químicos trocaram-no por 50 reais em crack ou foi coisa de profissional? Roubaram quatro portáteis na mesma semana em Divinópolis. Na hierarquia do crime, de ladrões e receptadores, estes últimos são quase incógnitos. No fundo, gente comum, que adquire usados do amigo do amigo. Que compra auto-peças a preços inacreditáveis, na certeza de estar fazendo um grande negócio: quem compra mercadoria roubada não se importa se há sangue no que compra. O roubo de notebooks tem levado profissionais à ruína ou à morte, como aconteceu ao executivo da Schering, Alexandre Feijó. Amigos e familiares criaram uma ONG. Visite.
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
São Paulo - Intelectuais como Susan Son tag , Noam Ch omsky e outros menos ilustres, provam que ainda existe opinião própria e lúcida na A...
-
Curioso com a imagem, busco informações sobre o cavalo mais bonito do mundo de 2013 e descubro uma história de glória e tristeza. Ele per...
-
Alunos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia usaram em sua pesquisa sobre jornais-laboratório universitários uma velha home pag...
Sem comentários:
Enviar um comentário