sábado, 24 de julho de 2010

Um poema

Brisa Marinha
(Stéphane Mallarmé)

A carne é triste, sim, e eu li todos os livros.
Fugir! Fugir! Sinto que os pássaros são livres,
Ébrios de se entregar à espuma e aos céus imensos.
Nada, nem os jardins dentro do olhar suspensos,
Impede o coração de submergir no mar

Ó noites! nem a luz deserta a iluminar
Este papel vazio com seu branco anseio,
Nem a jovem mulher que preme o filho ao seio.
Eu partirei! Vapor a balouçar nas vagas,
Ergue a âncora em prol das mais estranhas plagas!

Um tédio, desolado por cruéis silêncios,
Ainda crê no derradeiro adeus dos lenços!
E é possível que os mastros, entre ondas más,
rompam-se ao vento sobre os náufragos, sem mastros,
sem mastros, nem ilhas férteis a vogar...
Mas, ó meu peito, ouve a canção que vem do mar!

5 comentários:

Tuca Zamagna disse...

وكان مساء وكان صباح يوما رابعا!!!

Tuca Zamagna disse...

Astfel, a fost o seară, şi apoi a fost o dimineaţă: aceasta a fost ziua a patra!!!

Tuca Zamagna disse...

Og det blev Aften, og det blev Morgen, fjerde Dag!!!

Tuca Zamagna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tuca Zamagna disse...

Und es ward Abend und es ward Morgen: vierter Tag!!!

Guerra fria