quarta-feira, 18 de abril de 2007
Leio “Bestas, homens e deuses”, de Ferdinand Ossendowski
quinta-feira, 12 de abril de 2007
O papa
Ratzinger diz que a Teoria da Evolução não pode ser comprovada cientificamente, método utilizado, como se sabe, para comprovar a existência de Deus.
Como Descartes, o papa tenta usar a ciência para justificar o divino e desqualificar o homo sapiens. Nada mais apropriado em tempos de humanismo em baixa.
domingo, 8 de abril de 2007
A ausência
Três amigos comparecem neste número. O já citado Luís Ene, o ausente homenageado aqui e o talentoso Ricardo Divino, meu prezado das Geraes.
Impressiona a quantidade de textos sem título, nesta edição. Ou não?
quarta-feira, 14 de março de 2007
Jornalista: profissão ameaçada
A lei que regulamenta a profissão dos jornalistas no Brasil é constitucional e é esse o posicionamento que a FENAJ espera do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda vai decidir sobre a validade da exigência do diploma de curso superior para o exercício do Jornalismo. A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas de todo o país estão confiantes de que a regulamentação da profissão será reconhecida pelos ministros do STF no julgamento do mérito da questão.
No dia 6 de março, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) baixou a Portaria 22/2007, restabelecendo os registros de precários. Tal medida já era prevista e esperada, em função da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro do ano passado, que acatou uma medida cautelar proposta pela Procuradoria Geral da República.
No julgamento de questões de mérito, a única decisão desfavorável aos jornslistas profissionais foi a proferida pela juíza Karla Rister, em 2001. E tal decisão deverá ser reformada no julgamento do recurso extraordinário que se encontra no STF, como o foi na decisão unânime da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em 2005.
Os ataques sistemáticos contra a regulamentação da profissão, a formação específica em Jornalismo e o diploma só interessam àqueles que querem arrochar a categoria, pouco se importando com a qualidade da informação. O argumento de que a exigência da formação superior para o exercício profissional do Jornalismo cerceia a liberdade de expressão e o direito da sociedade à informação é frágil, inconsistente. É uma muleta para aqueles que querem, deliberadamente, distorcer a realidade.
Consistente, sim, foi a conclusão do TRF da 3a Região: “a exigência de formação em curso superior confere maior controle de qualidade na divulgação das notícias e das opiniões públicas não ferindo direito de liberdade de expressão e de profissão”.
É com o objetivo de vê-la reafirmada que, na semana passada, a coordenação do movimento em defesa do diploma lançou seu calendário de lutas para o próximo período. Os mais de 60 mil jornalistas brasileiros não podem ficar apenas aguardando uma manifestação definitiva da Justiça. A FENAJ e os 31 Sindicatos de Jornalistas conclamam a categoria a ampliar o vigor desta luta e denunciar à sociedade os interesses escusos dos grandes grupos de comunicação, principais interessados na desregulamentação da profissão e no fim do requisito do diploma para o exercício do Jornalismo.
Publicado no sítio da Fenajsegunda-feira, 5 de março de 2007
Banda estreita
Se tivesse nascido 700 anos depois, Dante Alighieri teria criado na sua Divina Comédia um décimo círculo para o Inferno: o da conexão discada.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Busca Vida
As escolas preferidas ainda são as públicas, construídas com arquitetura que favorece a iluminação e a circulação dos ventos alíseos, que arrefecem o calor. A cidade tem universidade indígena e culinária idem. Tem franquias de fast food, mas continua com o mesmo único cinema.
Boa Vista é um balneário permanente, com a vantagem de não precisar de chuveiro para tirar o sal. Muitas praias. Boa Vista (250 mil habitantes) tem casas com quintais e pode-se cruzar a cidade em 15 minutos ou sair do país de carro e voltar no mesmo dia.
PS: A internet, claro, é discada.
Busca Vida
PS: A internet, claro, é discada
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
In the jungle
Manaus - Vivo um
inesperado caso
de amor com
esta cidade, como se
a antipatia do passado
fosse lavada com
a chuva fina.
Estamos ficando.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
A solução (?)
sábado, 30 de dezembro de 2006
A vida e os limões
O tambaqui pescado no rio, cuja carne sabe a todos os nutrientes da imensa Amazônia, é mais caro que os peixes criados em cativeiro, em que o amarelado da pele denuncia a ração.
Entre os melhores exemplos de verve mercantil está o Paixão, singelo vendedor de dourados (tinha, mas acabou) curimbas e tambaquis. "Aqui freguês compra o peixe e ganha o limão". A propaganda é tão boa que o freguês esquece os limões no final, eximindulgindo Paixão de qualquer crime.
terça-feira, 26 de dezembro de 2006
O Oeste
Epílogo
A poeira era tanta que deixava tudo ao redor avermelhado. A rua, as casas, tudo é vermelho.
sábado, 23 de dezembro de 2006
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Reacionário
Ver Pete Townshend na Rolling Stone apoiando o sionismo armado e George Bush; destratando fãs e detonando companheiros de banda (Roger Daltrey seria um não-músico e o falecido John Entwistle, um junkie dominado pela namorada) é prova que do artista devemos reverenciar apenas a obra. Pessoas são imperfeitas.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
sábado, 2 de dezembro de 2006
Ele é o amor, na perfeita medida reinventada, razão maravilhosa e imprevisível, e a eternidade: adorável máquina de qualidades fatais. Sentimos o terror de sua concessão e da nossa: ó prazer de nossa saúde, élan de nossos sentidos, afeto egoísta e paixão por ele, ele que nos ama em sua vida infinita.
(Arthur Rimbaud, Iluminuras)
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
A ponte que sumiu
Mentira. Desde 6 de janeiro de 1967 há uma ponte na região, em Ciudad Bolívar. Cruzei-a várias vezes. Chama-se Puente Angostura e é uma belíssima obra de engenharia, totalmente desconhecida do repórter enviado à região.
O erro de informação é resultado da arrogância da emissora, que envia repórteres do Sudeste para cobrir matérias na Bolívia, Colômbia, Venezuela e outras regiões, sem nenhum conhecimento das filigranas regionais. Morar no Rio de Janeiro ou São Paulo não faz de um repórter especialista em política venezuelana. E, francamente, ouvir a opinião dos cidadãos sobre o Governo Chávez é muita falta de imaginação.
O jornalismo da Rede Globo é superficial porque valoriza quantidade mais que qualidade. A única exceção ainda é o Globo Repórter, que aprofunda mais os temas, embora a pauta nem sempre seja interessante. Ao repórter oferecemos a foto da ponte e alguns links para deixá-lo melhor informado sobre o país de Wilmer Walderrama. Quem?! Bom, se 30 anos de profissão são insuficientes para nutrir um jornalista de informações fundamentais sobre política e economia do continente, que dizer da cultura pop?
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
sábado, 4 de novembro de 2006
P2P não é crime
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Hiperliteratura, de graça, para as massas
Projeto editorial maduro, graficamente bem organizado, autores afiados, Minguante é literatura contemporânea em pixels. Muda-se o suporte, mantém-se a mensagem. Loas ao corpo editorial formado por Fernando Gomes , Henrique Manuel Bento Fialho, Luís N. e Margarida Delgado.
Todos os textos merecem leitura, mas aí vão duas dicas de cada país: Inmaculada Luna e Francis Vaz (Espanha), Sílvia Chueire e Márcia Maia ( Brasil) , Rui Almeida e Vitor Mateus (Portugal).
Nesta edição, um noir infame de minha autoria. Publique lá também.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Na vitrola
Barry Adamson, que é sugestão do Israel Barros e toca com o Nick Cave. Sim, ele é uma bad seed.
OK Go, que é divertido, de arranjos interessantes e pouco juízo. Na linha Sha-Na-Na.
Jet, que é a nova salvação do rock n' rol, tipo se você detesta o rótulo, precisa lembrar de Justin Timberlake, Kevin Federline, Robbie Willians, Pussy Cat Dolls e James Blunt. Portanto, no contexto da indústria cultural, blá blá, blá, blá, blá.
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Totem 2
- Não, não, interrompi. Acho que vivemos algo parecido com a transição da literatura para o cinema e daí para a televisão. Da mesma forma que as pessoas passaram a ler menos com o audiovisual, o hipertexto passou a ser desprezado se se mantém apenas como texto. Os internautas deste século querem ver, ouvir. Viajar em sensações programadas, ser conduzidos pela grade de opções da rede, como telespectadores dos programas de domingo à tarde.
- É, mas isso não é de todo verdade, diz Leãdro Wojak. O cinema, por exemplo, já foi tido como destruidor da literatura, mas não conseguiu fazer isso, e nem era essa sua intenção. Assim como a televisão não destruiu o cinema. As mídias podem conviver umas com as outras, tranqüilamente.
- Sim, mas isso não explica a queda brutal de audiência do meu blog, ri Edgar Borges.
- É que você é um ciberdissidente, gargalha Vandré Fonseca, reconhecendo logo depois a própria condição de publicador bissexto.
- O problema é que a gente não ocupa bem esse território anárquico do ciberespaço. Nós temos que avançar, rapaziada, entrar de sola nas outras formas de sociabilidade, com áudio, vídeo e o escambau, propõe um empolgado Israel Barros.
- Rapaz, não tenho certeza disso. Falta afetividade. Em vários lugares a territorialidade é importante. E não falo só do Acre. Em Guarulhos, não há campanha na TV. A eleição se decide com santinho e cartazete na rua. Ao mesmo tempo, a política é exercida de forma cada vez menos territorial e mais virtual. Portanto acho que é a possibilidade de falar, isso mesmo, simplesmente falar, que vai garantir nossa sobrevivência, atesta um messiânico Maurício Bittencourt.
- Mas isso só aumenta a dispersão, avalia Nei Costa. A internet é um punhado de lixo, muitas vezes reciclado, a maior parte inútil. Garimpar algo bom é tão difícil quanto garimpar mesmo. Por isso é que temos de instigar o povo a assumir os media.
- Falas como um comunicólogo, meu caro. O que todos nesta mesa, de certa forma, são, observo.
- E o corporativismo, onde fica? Não é assim não, qualquer um metendo o bedelho na nossa mais-valia?, grita Rogério Christofoletti, posando de sindicalista radical.
- Ó pá, mas que diabos vocês estão a dizer? Blogue é edição. Blog é edição. Blogging is editing. Mesmo, Avery, que um bandalho como tu, armado em chico esperto na terra da pavórnia, venha a dizer o contrário. E peçamos algo para comer, decreta Luís Ene.
- Só se for agora, atalha Leãdro, ávido por umas saltenhas chilenas das que têm na Vila Madalena. Saltenhas!
- Chico Esperto, como é que é isso?
- É comida italiana, italiana, grita o Vicenzo.
- Então mande mais algumas biras, grita Edgar.
- Você não era assim, diz Nei.
- Ô vida dura.
domingo, 8 de outubro de 2006
Manifesto
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Lula x Alckmin
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Desaparecidos XV, XVI, XVII e XVIII
The Smiths - O primeiro disco dos caras de Manchester é repleto de melancolia e cinismo pós-punk. Muita filosofia existencial, cinema e crimes. Da série de discos que salvaram nossas vidas.
Hatful of Hollow - Heaven knows i'm miserable now, How soon is now e Handome Devil estão entre as 50 melhores músicas que começam com a letra H. Tem ainda a mediterrânea Please Please Let Me Get What I Want e outras pérolas, como Girl Afraid e This charming man. Gravado parte no estúdio, parte ao vivo no programa John Peel com alta inspiração, Hatful of Hollow é o melhor disco da banda. Embora digam por aí que o melhor é o The Queen is Dead.
Meat is murder - Ainda não tinha esse, o terceiro, quando Nasser Hamid propôs trocar pelo recém-lançado Momentary Lapse of Reason, do Pink Floyd. Topei. O estranho terceiro disco tem coisas pouco executadas, mas não menos brilhantes, como Well i wonder, What She Said, That Joke Isn't Funny Anymore e Barbarism Begins at Home, além da música mais anti-açougue da história, Meat is Murder.
The queen is dead - Ela ainda está viva, mas sua majestade havia sofrido pouco nas mãos dos Sex Pistols. Faltavam algumas pancadas dos Smiths. Querido charles, você não anseia aparecer na primeira página do Daily mail vestido com o véu de noiva de sua mãe?, provoca Morrisey. No final dos 80, algumas garotas eram bigger than others. Lembra as idas da velha turma aos Cemetry Gates. Lembra quantas vezes acabamos a festa ouvindo I know it's over. Certas luzes nunca se apagam.
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Leio Cinzas do Norte, de Milton Hatoum
Algumas pessoas fazem o impossível para deixar seu lugar e às vezes vão longe demais.
(p. 160)
Pensei: todo ser humano em qualquer momento de sua vida devia ter algum lugar aonde ir. Não queria perambular para sempre... morrer sufocado em terra estrangeira. (p. 308)
Cinzas do Norte
Companhia das Letras
311 Páginas
R$ 41,00
O Onze
Abraços, camaradas, aonde quer que estejam.
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Desaparecidos (Cap. XIV)
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Leio Almanaque Anos 70, de Ana Maria Bahiana
É desse período o Almanaque Anos 70 (R$ 49, Ediouro, 416 p.): os sons, as cores, a moda, a música, o cinema, a comida, os brinquedos, os móveis, os cheiros, os carros e a memorabilia de uma época de transformações sociais e tecnológicas, berço e nascedouro dos últimos literatti.
Se você foi criança nos anos 70, não pode perder. Se já era adulto, acenderá um incenso. Se não viveu os anos 70, vai aprender um bocado sobre aqueles tempos de cabelos compridos, boca-de-sino, discoteca, macrobiótica, cavalo-de-aço... Recomendo enfaticamente.
domingo, 27 de agosto de 2006
Post número 1000 (P2P)
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
Minguante
terça-feira, 22 de agosto de 2006
A incrível história do Bebê-Monstro de Sete Lagoas contra a Banda Calypso
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Cassação em vista
Cabo Júlio (PMDB-MG)
Cleuber Carneiro (PTB-MG)
Isaias Silvestre (PSB-MG)
João Magalhães (PMDB-MG)
José Militão (PTB-MG)
Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
Osmanio Pereira (PTB-MG)
Saraiva Felipe (PMDB-MG) Belo Horizonte -
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Da guerra e males duradouros
Dona ONU, que se preocupa muito com causas humanitárias, fez um protesto formal contra um míssil jogado no mar pela Coréia do Norte. Um simples míssil. Mas nenhuma menção à destruição da infra-estrutura e dos habitantes do Líbano. Até quando os mansos Irã, Egito, Líbia e Síria suportarão o massacre?
sexta-feira, 28 de julho de 2006
Impressões pessoais
sábado, 15 de julho de 2006
Mário Wander Nascimento (1970-2006)
Deixa a mulher, Marta e os filhos Fernando e Muriel. Mário partiu cedo demais, cancelando nossos planos de reunir a velha banda, gravar um CD desterritorializado, com bases gravadas em Belo Horizonte e no Sul. É revoltante saber que num país arruinado por uma saúde pública porca, jovens educadores sejam arrancados da vida prematuramente. Mário será enterrado em Roraima, onde nasceu.
sexta-feira, 14 de julho de 2006
Estado de terror
terça-feira, 11 de julho de 2006
Shine on, crazy diamond
Belo Horizonte
- O baterista do Pink Floyd morreu.
- O quê?!
- Deu no jornal agora.
- Mulher, o Nick Mason não pode ter morrido.
- Acho que foi o baixista, então.
- O Roger Waters?!
- Não sei, não lembro.
Corro ao ecrã à procura da notícia, torcendo para que não tenha sido Mason, que deu pistas recentes sobre uma última turnê do Pink Floyd. Mas o morto era Syd Barrett, o genial fundador da banda, vítima de esquizofrenia e aposentado desde 1989. Meio morto desde as primeiras crises, em 1968, Barrett transformou o rock n' roll para sempre aos 23 anos. Segue na jornada histórica com Jimi Hendrix, John Entwistle e Miles Davis.
sexta-feira, 7 de julho de 2006
segunda-feira, 3 de julho de 2006
domingo, 2 de julho de 2006
sábado, 1 de julho de 2006
Se
Se você gosta de propaganda de cerveja
Se você compra abadá de carnaval pagando em 12 vezes
Se você não perde uma micareta
Se você gostou de "Dois filhos de Francisco"
Se você admira o Galvão Bueno
Se você tem adesivos no carro do tipo "Rastreado por mulheres"
Se você é fanático por qualquer coisa
Se você acha que Tati Quebra Barraco lidera o novo feminismo
Se você curte rodeios
Se você usa shorts curtos com salto alto
Se você acha que Internet só serve pra copiar trabalhos escolares
Se você acha que e-mail só serve para enviar piadas e correntes
Se você usa camisa aberta e tem cordões pendurados no pescoço
Se você curte hip-hop-gangsta-imbecil-de-carrões-e-mulheres-fáceis
Se você vota no PFL, PRONA e PP
Se você tem anões de jardim
Se você se inscreve no Big Brother Brasil
Se você acha o resultado mais importante que jogar bonito
Por favor, não leia este blog.
Déjà vu
sexta-feira, 30 de junho de 2006
Uzalemão
sexta-feira, 23 de junho de 2006
La canción de Cat Dog
Un bebe nos desconcerto.
No era un buitre ni un lobo feroz
Solo un perro y gato llamado CatDog
¡CatDog! ¡CatDog!
¡solito en el mundo vive el pobre CatDog!
En cada esquina y por toda la ciudad,
El pobre CatDog siempre alerta esta.
Sus enemigos tiene mala intencion,
Pero siempre canta esta cancion.
!CatDog! !CatDog!
¡solito en el mundo vive el pobre CatDog!
CatDog's Song
One fine day there was a woof and a purr
a baby was born and it caused a little stir
No blue buzzard, no three eyed frog
Just a feline/canine little CatDog
CatDog! CatDog!
Alone in the world is the little CatDog!
Out on the road or back in town
All kind of critters putting CatDog down
Gotta rise above it, gotta try to get along
Gotta walk together, gotta sing this song
CatDog! CatDog!
Alone in the world is the little CatDog!
CatDog! CatDog!
Alone in the world is the little CatDog!
Uma canção
Um bebê tão lindo ao nascer
Fez o mundo inteiro se surpreender
Por que era uma aberração
Coitadinho do pobre CatDog, irmão
CatDog! CatDog!
Sozinho no mundo o amigo Catdog!
Se tentar vai desistir
Pegar Catdog ninguém vai conseguir
A melhor maneira de estar com o amigão
É a gente se unir e cantar esta canção
CatDog! CatDog!
Sozinho no mundo o amigo Catdog!
quinta-feira, 22 de junho de 2006
A frase
Tostão, na Folha de São Paulo de hoje, sobre Ronaldinho.
Hoje tem jogo do Brasil
quarta-feira, 21 de junho de 2006
Argentina
sexta-feira, 16 de junho de 2006
Argentina
Bloom!
segunda-feira, 12 de junho de 2006
A Copa do Mundo
terça-feira, 6 de junho de 2006
Uma canção
(Carlos Saraiva)
pena que você não vê
que eu finjo que acredito
que você não topa
se não guria
a gente já teria
conquistado a europa
pena que você não lê
que em tudo quanto eu creio
é só no que vai fundo
se não guria
a gente já teria
dado a volta ao mundo
pena que você não crê
na cena que o VT
revela a toda hora
se não guria
a gente estaria
namorando agora
Talk about the weather
quarta-feira, 31 de maio de 2006
Atroz modernidade
domingo, 28 de maio de 2006
Meu Basquiat
terça-feira, 23 de maio de 2006
Desaparecidos (12)
quarta-feira, 17 de maio de 2006
Toque de recolher (o caixa)
Alexandre Herchovitch, estilista, sobre a guerra urbana em São Paulo.
terça-feira, 16 de maio de 2006
Surrealismo
sábado, 13 de maio de 2006
Uma canção
(Kevin Ayers)
I just came in off the street
Looking for somewhere to eat
I find a small cafe
I see a girl and then I say
'May I sit and stare at you for a while?
I'd like the company of your smile'
You don't have to say a thing
You're the song without the sing
The sunlight in your hair
You look so good just sitting there
'May I sit and stare at you for a while?
I'd like the company of your smile'
quinta-feira, 11 de maio de 2006
quarta-feira, 10 de maio de 2006
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Yupanqui
quarta-feira, 19 de abril de 2006
A luta continua
terça-feira, 11 de abril de 2006
segunda-feira, 10 de abril de 2006
terça-feira, 28 de março de 2006
Green is the colour
terça-feira, 21 de março de 2006
Como extinguir pássaros
O desaparecimento de espécies de pássaros como o João-de-barba-grisalha (Synallaxis Kollari), que só existe em Roraima, é um indício.
Matérias como as de Vandré Fonseca, além de bem-elaboradas (jornalismo se faz assim) chamam a atenção para um problema mais que sério: urgente.
segunda-feira, 20 de março de 2006
Demônios
Por isso Falcão: Meninos do Tráfico, dói em nossa alma pequena, desacostumada à vida real. O cotidiano de crianças em risco social, acompanhados pelo olhar atento e nem sempre passivo de uma câmara, nos é apresentado em imagens e depoimentos dolorosos, que insultam nosso comodismo social. Fazer o quê, agora?
sexta-feira, 10 de março de 2006
Desaparecidos XI
Músicas como universo paralelo, amanhecendo na lagoa, el desdichado II, além da própria faixa-título, são mísseis musicais e poéticos que não têm par na história da música popular brasileira.
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirênes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa,
Tão depressa, tão depressa (A Vida é doce)
segunda-feira, 6 de março de 2006
Humpf
Chega de falar de cinema Munique-Crash-Syriana, como se entendesse de indústria de petróleo, sionismo, afins.
Chega de downloads e de updatings.
Chega de leitura. Nunca mais leio um livro hoje.
Chega de blogs, de Pods (os Is e os casts), de logoffs.
Chega de praia e cerveja gelada, de estrada e música a caminho do trabalho. Nunca mais vou ouvir música hoje.
Chega desse papo-cabeça-pequeno-burguês disposto à efêmera eternidade dos bits.
Até o próximo post.
sexta-feira, 3 de março de 2006
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Desaparecidos VII, VIII, IX e X
Makunaimeira, da dupla Zeca Preto e Neuber Uchôa (o segundo mora no Rio, atualmente), mistura ritmos caribenhos, forró e MPB. A beira de qualquer coisa sem saber / troquemos tudo em graúdo / pra não perder (...) A gosto do freguês somos os tais / buritizeiros demais / caimbezeiros boçais (Macuxis Salada).
George Farias apresenta, em seu primeiro CD, reggae, blues e música popular brasileira de alta estirpe, produzidas pelo cantor e compositor e parceiros como o irmão Cacá, que escreveu a formidável Correntes.
Eliakin Rufino: A produção de Paulo Amorim deu ao primeiro CD do poeta naturalista uma inesperada atualidade techno. O impacto de Mosquito da malária, entretanto, é sempre o mesmo, no batidão ou no violão.
Mosquito da malária
(Eliakin Rufino)
hoje quem defende a amazônia
é o mosquito da malária
se não fosse esse mosquito
a floresta virava palha
salve salve salve ele
viva sua febre incendiária
o maior ecologista da amazônia
é o mosquito da malária
não adianta sucam
jogar ddt na sua área
super-defensor da amazônia
é o mosquito da malária
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Mídia Média
A má-fé na cobertura do evento pela Folha de São Paulo é indisfarçável: na edição de hoje, o jornal preocupa-se apenas com os gastos com o evento, esquecendo dos assuntos discutidos por ali. O importante é criticar os "esquerdinhas", a "idolatria" a Hugo Chávez e a presença de José Dirceu no evento. Nada sobre os temas fundamentais para a humanidade que estão em pauta.
Na página seguinte, o jornal mostra sua verdadeira face com matéria sobre o Fórum Econômico em Davos: "Corrupção incomoda 79 por cento dos empresários". A combinação infeliz entre a cobertura do FSM e o "manifesto cidadão" dos maiores financiadores da corrupção mundial subsiste, nas páginas do jornal, como um manifesto liberal típico dos que querem manter as coisas exatamente como estão.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Desaparecidos 6
Todas las mañanas que viví / todas las calles donde me escondí / El encantamiento de un amor / el sacrificio de mis madres / los zapatos de charol / Los domingos en el club / salvo que Cristo sigue allí en la cruz / las columnas de la catedral / y la tribuna grita gol el lunes por La Capital
, latinidade
La moneda en la vida de Juan / Chico Buarque, lo lentes, la estatua de sal
el suicida y su gato irreal / lo que fue, lo que es, lo que ya no será...
, utopia
I'm a hippie / siempre fue así / Hay un hippie / dentro de mí / no me tomes tan en serio / sólo dejo que ocurra.
e arte
Los cines ya no están / Rose Marie, mi amor / hoy vuelvo a la ciudad a encontrármelos/ donde volcó el Poseidón / donde escapó Papillón /Woody tenía razón
Si Disney despertase...
Ouça (leia) Normal 1 e renda-se. Circo Beat é vintage.Belo Horizonte -
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
Bring the boys back home
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
There is a light that never goes out
Leia mais aqui.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2006
Desaparecidos - 5
segunda-feira, 2 de janeiro de 2006
Sobre a mágoa
domingo, 1 de janeiro de 2006
sexta-feira, 30 de dezembro de 2005
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
Saraiva
segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
Comida
On the road
domingo, 25 de dezembro de 2005
Sem título
quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
Notas gerais
Paulo Maluf doou uma dinheirama a projetos assistenciais e posou ao lado do governador Geraldo Alckmin e do prefeito José Serra em solenidade pública. Agora diga: você confiaria seu voto a um deles?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2005
terça-feira, 13 de dezembro de 2005
sábado, 10 de dezembro de 2005
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Notas sociais 2
Israel Barros e Laura largaram Marselha por uns dias. Desembarcaram em Belo Horizonte, onde fomos aos Chopps no Lord Pub, com Christian, Michel, Dominique, Juliana, Manoelita e entourage. Durante apresentação da banda It's Only Rolling Stones, todo o sarcasmo enriquecido como urânio iraniano dos autores dO cabuloso destino e destas e-pístolas vem à tona em brado nonsense:
- Toca Stairway to heaven!
domingo, 27 de novembro de 2005
Notas sociais
sábado, 26 de novembro de 2005
Um menino vê hamsters na vitrine
...como quando deixamos as garagens dos condomínios e saímos,
encapsulados em nossos carros, observadores da vida encaixotada, a caminho do Shopping.
domingo, 20 de novembro de 2005
Desaparecidos IV
sexta-feira, 18 de novembro de 2005
Desaparecidos (III)
terça-feira, 15 de novembro de 2005
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Desaparecidos (II)
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Desaparecidos (I)
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
Desaparecidos (Prólogo)
Walter Benjamin disse que a reprodução indiscriminada de bens culturais destrói o valor de culto da obra genuína. Na era da reprodutibilidade técnica, o valor de exposição assume a liderança. Esse paradigma ganha roupa nova no século 21, onde CDs, livros e filmes são bens culturais que passaram a concentrar, na era da pirataria cibernética, o mesmo valor de culto que as pinturas de Vermeer. Um dia esses objetos deixarão de ser fabricados, submersos na digitalização desenfreada de conteúdos. Passado humano ainda presente.
Entre a reprodutibilidade técnica e a pirataria cibernética, o colecionador de discos busca aprisionar a música para lhe dar o devido valor de culto. Há gente que vive muito bem com menos de 600 discos. Não é meu caso. Os 50 CDs desaparecidos que tentarei lembrar e comentar aqui reaparecem, fantasmagóricos, em forma de expiação e terapia. Sugestão do Antônio Marcos, ainda às voltas com a tese.
PS: Como prometido, a série começa no dia seguinte a uma segunda-feira, com a volta do bom e velho sistema de comentários Haloscan.
segunda-feira, 17 de outubro de 2005
Já era
quinta-feira, 13 de outubro de 2005
sábado, 8 de outubro de 2005
sábado, 1 de outubro de 2005
Leio da mão para a boca, de Paul Auster
A coletânea de fracassos em Da mão para a boca é expiação para o autor, que depois de limpar privadas em navios, flanar sem rumo pelas ruas de Paris, trabalhar em subempregos e tentar projetos mirabolantes na busca da estabilidade financeira, encontrou seu lugar como escritor e roteirista na selvagem Manhattan.
Dos vinte e muitos aos trinta e poucos anos de idade passei por um longo período em que tudo o que eu tocava dava em fracasso. Meu casamento terminou em divórcio, meu trabalho como escritor não levava a nada e eu vivia atormentado por problemas financeiros. Não me refiro apenas a um aperto ocasional, a épocas recorrentes de vacas magras, e sim a uma falta de dinheiro constante, opressora, quase sufocante, que me envenenava a alma e mantinha-me num estado perene de pânico. (p. 7)
Livro: Da mão para a boca
Autor: Paul Auster
Editora: Companhia das Letras
Preço: R$ 50,50
quinta-feira, 29 de setembro de 2005
Leio Haxixe, de Walter Benjamin
De modo assaz genérico, pode-se dizer que a noção de um "lá fora" ou de um "além" vem associada a um certo desprazer. Mas é preciso distinguir rigorosamente o "lá fora" do campo de visão extremamente vasto que, para a pessoa sob o efeito do haxixe, tem tão pouco a ver com o "lá fora" quanto, para o espectador de teatro, o palco e a rua fria. Insistindo nessa analogia, dir-se-ia que entre o drogado e seu campo de visão parece interpor-se uma espécie de proscênio por onde perpassa uma brisa bem diversa: o mundo exterior. (p. 52)
Bloch se dispõe a tocar-me de leve o joelho. Sinto o toque da mão muito antes que ela me alcance, e o gesto me choca como uma desagradável violação de minha aura. (p. 53)
Benjamin, como em outros experimentos, mantém o braço e o dedo indicador, apoiados no cotovelo, apontados para cima. "Talvez minha mão se transforme num pequeno ramo". É extraordinariamente significativo que, na imaginação de Benjamin, tenha se acrescentado a essa observação "se é que não se manifestou simultaneamente a ela" a idéia de que a mão ramificada se cobria de neve. (p. 107)
Além do ornamento porém, há na esfera banal das coisas observáveis certos objetos que transmitem ao êxtase o peso e o significado que os habitam. Entre eles incluem-se as cortinas e os rendados. As cortinas são intérpretes da linguagem dos ventos. Elas conferem a cada sopro o perfil e a sensualidade das formas femininas. Diante delas o fumante, absorto em seu jogo ondulatório, desfruta do mesmo prazer que lhe proporcionaria uma bailarina consumada. Mas, se a cortina estiver aberta de par em par, ela pode tornar-se instrumento de um jogo ainda mais extraordinário, pois essas rendas funcionarão para o fumante como padrões, que por assim dizer, seu olho imprimirá sobre a paisagem, transformando-a de maneira singular. (p. 38)
Embora a incoerência típica do êxtase resulte num texto vezooutra anárquico, Benjamin apresenta características da borracheira com a maestria literária e científica que lhe são próprias. Certas passagens são hilárias, como convém à estupefaciência. O livro ainda acrescenta experimentos com Mescalina produzida pelo Laboratório Merck, aquele mesmo, do Paracetamol.
Livro: Haxixe
Autor: Walter Benjamin
Editora: Brasiliense
Páginas: 126
Preço: Esgotado
quarta-feira, 28 de setembro de 2005
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
quinta-feira, 22 de setembro de 2005
Leio Alta Fidelidade, de Nick Hornby
A loja tem cheiro de fumaça choca, umidade e capas plásticas, e é estreita e lúgubre e suja e apinhada, em parte pórque é isso que eu queria - é assim que toda loja de discos devia ser, e só os fãs de Phil Collins dão bola para as que parecem limpas e saudáveis feito casa de subúrbio. (p. 40)
Antes de a banda subir ao palco, tudo é genial. Antigamente levava um tempo até as pessoas esquentarem, mas hoje elas estão a fim de cara. Em parte isto é porque, na sua maioria, os freqüentadores desta noite estão alguns anos mais velhos do que estavam há alguns anos, se vocês entendem o que eu quero dizer - em outras palavras, este é exatamente o mesmo pessoal, e não seus equivalentes de 1994 - e eles não querem esperar até meia noite e meia ou uma hora para deixar cair: estão cansados demais para isso hoje em dia, e de qualquer forma alguns deles têm que ir para casa render as babysitters. (p. 257-58)
O livro é a prova da difícil convivência entre uma mulher normal e um homem com um enorme coleção de discos. Para colecionadores de discos e suas cara-metades.
Livro: Alta fidelidade
Autor: Nick Hornby
Preço: R$ 29,00
Editora: Rocco
Páginas: 267
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Belo Horizonte - A PARTIR DE AMANHÃ MESMO começo a escrever sobre 50 CDs desaparecidos em 2001.