Numa faixa levantada por torcedores nas arquibancadas da Coréia, uma inscrição do tipo: "Tim Lopes, sua luta não foi em vão...".
Além da perfeição geométrica e da diagramação do letreiro - coisa de profissional -, havia na faixa-cartaz aquele símbolo (vênus platinada) da Rede Globo. Perfeito, com todas as cores e reflexos. Parecia feito pelo próprio Hans Donner.
Das novelas ao Big Brother; do Gente Inocente ao Jornal Nacional, nada na Globo é por acaso...
terça-feira, 18 de junho de 2002
domingo, 16 de junho de 2002
Bloomsday
Há 98 anos, no décimo-sexto dia do sexto mês, Stephen Dedalus andou pelas ruas de Dublin e a história da literatura mundial nunca mais foi a mesma. Ei, será que já ouvi isso antes? Ah, bom. Pensei que ninguém tinha notado. Mas como diz a Sidenia, James Joyce é o escritor mais comentado e o menos lido. A questão, entretanto, é: será que um dia a velha Dublin saberá diferenciar os acontecimentos reais dos narrados em Ulisses?
sábado, 15 de junho de 2002
Eu sou o Burgess Meredith
Ninguém faz testes para descobrir se é o Burgess Meredith. Ou Spencer Tracy....
Crááááááááasssssss!
O barulho que ouvi há uns dez minutos era mais horrível que a onomatopéia do título. Foi como um arrastar de coisa pesada e duas batidas em seguida, me fazendo levantar às pressas, abandonar o teclado pensando "por favor, estejam bem, não morram, existem pessoas que os amam" e ver, pela janela do apartamento, que mais gente andou se ferindo no trânsito de São Paulo. Morremos como moscas neste ambiente selvagem, em que faixa de pedestre e sinal vermelho são meros símbolos na semiótica desse circuito de rua letal.
sexta-feira, 14 de junho de 2002
Branco
São Paulo - Um grupo de abnegados cidadãos virtuais vem empreendendo, com sucesso, um movimento em prol da página em branco.
O motivo é o seguinte: antigamente os livros vinham com muitas páginas em branco antes de ir para o que interessa. Hoje já não é assim e tal...O barato do movimento é reintroduzir outra vez as páginas em branco, oferecendo-as como um momento de tranqüilidade no rush da rede.
O motivo é o seguinte: antigamente os livros vinham com muitas páginas em branco antes de ir para o que interessa. Hoje já não é assim e tal...O barato do movimento é reintroduzir outra vez as páginas em branco, oferecendo-as como um momento de tranqüilidade no rush da rede.
Digerati
Em tempos de neo-censura é bom lembrar que temos uma Declaração de Independência do Ciberespaço e que a rede está aqui menos para receptáculo de nossas banalidades diárias do que para aproximar cidadãos.
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