Sonhava trabalhar na Der Spiegel, mas não falava alemão. Hoje vende salsichas com temperos especiais na Neumann Straße, indiferente à crise econômica e aos jovens de cabeça raspada que chegaram de repente.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Sei bem o que é o desencanto por assistir um projeto de nação ir por água abaixo. Desencanto que não começou agora. O que vemos agora é o rescaldo, a ressaca, a maré baixa, as consequências de um conjunto de erros e conjunturas (que vão da concentração midiática ao aparelhamento de grupos religiosos) às nossas divisões internas que sempre nos afetaram mais que os ataques da direita.
Claro, a dialética é da nossa natureza e assim seguiremos. Mas em algum momento é preciso unir as diferentes esquerdas em torno de um bloco coeso. Não se trata da negociação com o centro - tem coisa pior que o centro? - que gora governos desde sempre. Mas da superação de microfilosofias, orgulhos desnecessários.
A guinada à direita é mundial, e quer queiramos ou não, o Brasil protagonizou um dos maiores episódios de ascensão internacionalista da direita. Irradiador. Contribui para a instabilidade de uma série de lugares, da Argentina à Polônia. O que vemos na Áustria agora é GOLPE com todas as letras. A França caminha perigosamente para um governo de intolerância. É questão de tempo. E Donald Trump não é piada.
Enfim, não sou filiado a nenhum partido e não voto há quatro eleições porque além do desastroso segundo governo de Lula, não houve reforma no sistema político e o poder deve continuar concentrado e dependente do financiamento de corporações. Penso humildemente que um "Fora, Temer" está imbricado diretamente a um "Volta, Dilma". Não que devamos adotar esses slogan, longe disso. Mas reconhecer que o estado de direito foi interrompido e que uma pessoa pública contra quem lutei em duas greves e não recebeu nossa comissão, precisa voltar ao cargo para o qual foi eleita, com dinheiro da Odebrecht ou não (quem não?), para que voltemos a lutar com ela. Porque o golpista Temer não nos merece enquanto adversários. Tem que sair e rápido. #ForaTemer
Claro, a dialética é da nossa natureza e assim seguiremos. Mas em algum momento é preciso unir as diferentes esquerdas em torno de um bloco coeso. Não se trata da negociação com o centro - tem coisa pior que o centro? - que gora governos desde sempre. Mas da superação de microfilosofias, orgulhos desnecessários.
A guinada à direita é mundial, e quer queiramos ou não, o Brasil protagonizou um dos maiores episódios de ascensão internacionalista da direita. Irradiador. Contribui para a instabilidade de uma série de lugares, da Argentina à Polônia. O que vemos na Áustria agora é GOLPE com todas as letras. A França caminha perigosamente para um governo de intolerância. É questão de tempo. E Donald Trump não é piada.
Enfim, não sou filiado a nenhum partido e não voto há quatro eleições porque além do desastroso segundo governo de Lula, não houve reforma no sistema político e o poder deve continuar concentrado e dependente do financiamento de corporações. Penso humildemente que um "Fora, Temer" está imbricado diretamente a um "Volta, Dilma". Não que devamos adotar esses slogan, longe disso. Mas reconhecer que o estado de direito foi interrompido e que uma pessoa pública contra quem lutei em duas greves e não recebeu nossa comissão, precisa voltar ao cargo para o qual foi eleita, com dinheiro da Odebrecht ou não (quem não?), para que voltemos a lutar com ela. Porque o golpista Temer não nos merece enquanto adversários. Tem que sair e rápido. #ForaTemer
Se tivesse nascido num certo lugar da América, o historiador e cientista político Guðni Jóhannesson seria considerado pária porque abandonou a igreja. Filho de uma jornalista e professora politicamente socialistas ganharia a alcunha "comunista" na nova gramática do singular Brasil hodierno. Recém-eleito presidente do seu país, foi um dos 30 mil islandeses que foram À França apoiar a equipe das bancadas.
“Por que ir para aos camarotes VIP, saborear champanhe quando posso fazer isso em qualquer lugar do mundo?”, disse à CNN.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
Ouvi Always Somewhere pela primeira vez num intervalo de ensaio da Naja, graças ao Odely Sampaio. Fomos levados até o impressionante estúdio caseiro, Marcelo Fortes e eu, pelo insubstituível Mário Wander (IM). Foi há tanto tempo que parece ter sido noutra vida. Hoje tem show do Scorpions em Lisboa. A banda completa 50 anos em atividade.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Aos meus filhos
A História supera hipóteses. História é ciência testada e avaliada no mais alto grau de refinamento. A única que enterra todas as verdades temporárias que tentam nos encabrestar.
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