Ópio do povo
Há dois anos, uma mãe exigia às autoridades russas o retorno do filho, preso no interior do submarino Kursk, quando foi drogada por alguém da KGB. O episódio ocorreu diante das câmeras de televisão e deixou perplexa a comunidade internacional, mas a tripulação de 118 homens, sepultada viva no gelado mar de Barents, era preocupação maior. E a seringa que injetou um poderosíssimo calmante na mãe desesperada - ela perdeu a consciência em segundos - foi para o lixo da história.
Agora, o sequestro no teatro russo, termina com um saldo (parcial) de 150 mortos, entre sequestradores chechenos e reféns. Todos envenenados por um gás tóxico derivado do ópio. O método russo de controle social não mudou nada desde Soljenitzyn e seu Arquipélago Gulag.
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