"Los Funky Pereira tinham uma visão multifacetada da vida"
"Era como um hiato aberto no tempo, ao mesmo tempo marginal e divino. A verdadeira banda larga!"
(José Brechner, ex-deputado boliviano, é analista político e defensor da propriedade privada, da economia de mercado e das liberdades e direitos individuais)
Direito disse que não havia examinado a questão Raposa Serra do Sol com profundidade e que precisaria de mais tempo para tomar uma decisão. Legalmente, ele tem 10 dias, com possibilidade de renovar o prazo duas vezes. Mas se os 30 dias forem insuficientes para examinar o processo, Direito terá o tempo que achar necessário.
Sumário
Parte 1 – Por que observar?
Observatórios: da resistência ao desenvolvimento humano- Luiz Gonzaga Motta
A mídia e a construção do cotidiano: uma epistemologia do social-midiático - Wellington Pereira
Monitoramento de mídia e estratégias de cooperação com as personagens da notícia - Guilherme Canela
Parte 2 – Como observar?
Ver, olhar. Observar - Rogério Christofoletti
Monitorando telejornais: desafios e perspectivas - Fernando Arteche Hamilton
Por que os observatórios não observam "boas práticas"? - Luiz Martins da Silva e Fernando Oliveira Paulino
Crianças e adolescentes em pauta: observando a mídia na Amazônia - Ana Prado, Danila Cal e Vânia Torres
Parte 3 - Passado, presente e futuro
Pequena história da crítica de mídia no Brasil - Angela Loures
Um observatório, mais observatórios - Luiz Egypto e Mauro Malin
O futuro do jornalismo: democracia, conhecimento e esclarecimento - Victor Gentilli
Media Literacy na Inglaterra e no Brasil - Danilo Rothberg e Alexandra Bujokas
Notas da vigilância - Avery Veríssimo
Autor: Paul Auster
Editora: Companhia das Letras
Número de Paginas : 128
Preço: R$ 33,00
O que inquieta Richard Darkins: o fanatismo religioso é um grande impeditivo do desenvolvimento humano, ao lado da corrupção, das guerras e do tráfico humano, de armas e de drogas. Nada mais contrário às verdades científicas e grandes descobertas humanas que os velhos livros sagrados de sempre, com suas fábulas alucinantes sobre homens feitos de barro, virgens grávidas ou seis dúzias delas destinadas a presentear homens-bomba, entre outros desvarios míticos. Religiões são a anti-ciência. E é da natureza das religiões negar direitos fundamentais do ser humano.
Agora a Assembléia Legislativa age em nome dos bons costumes, embora não tenha tomado qualquer atitude quando o "lutador" confirmava compra de votos para a eleição da diretoria da Câmara de Boa Vista em telefonemas interceptados. Corrupção pode. Mostrar a cueca, não.
PS: Há menos Dostoiévski que Lars Von Trier no título deste post, (e)leitor.Roraima existe?
No caos post morten criado pelo britânico em seu quarto romance, a tabagista Bloom desobedece às regras do limbo onde vive (hahaha) para atuar com voyeur na vida das próprias filhas, uma drogada perdida e uma capitalista
O livro é um espetacular desfile de reflexões acerca da política mundial, drogas, taxistas cipriotas de costas peludas, terrorismo, judeus, moda, negros, britânicos empedernidos e norte-americanos consumistas. Às vezes fica difícil acreditar que é Lilly Bloom e não o próprio autor quem narra tantas digressões a respeito da sociedade inglesa contemporânea.
Vale a pena ler, mesmo que seus conhecimentos gerais não sejam suficientes. Will Self não está nem um pouco preocupado em que não lhe compreeendam a prosa. Escreve da forma que acha melhor, sem facilidades ou coloquialismos, com vasta erudição e verve crítica. Observar as coisas de forma tão venenosa é de causar inveja.
Pop will eat Will Self? Veremos.
Livro: Como Vivem os Mortos
Autor: Will Self
Número de páginas: 368
Editora: Objetiva
Preço: R$ 47,90
1 - O prazo é meu inimigo mortal. Não devo me aproximar dele;
2 - Meu trabalho é, de todos, o mais importante;
3 - Jamais irei à pesquisa de campo sem ulterior pesquisa bibliográfica;
4 - Tempestades, terremotos e inundações não interromperão meus trabalhos;
5 - Acidentes, incidentes, doenças e golpes de estado, tampouco;
6 - Cataclismas de qualquer ordem e outros incidentes não interferirão no meu cronograma;
7 - Meu orientador é meu pastor e nada me faltará;
8 - Ele me guia por bibliografias complexas e apascenta meu problema metodológico;
9 - Jamais dispensarei orientação, pois sou jovem pesquisador honesto e determinado;
10 - Meu objetivo é produzir um projeto de pesquisa. Agora ou no ano que vem, Amém.
(Carlos Tijolo, na Minguante)
(Rodrigo Amarante)
Posso ouvir o vento passar, assistir à onda bater
mas o estrago que faz a vida é curta pra ver
Eu pensei que quando morrer
vou acordar para o tempo e para o tempo parar
um século, um mês, três vidas e mais um passo pra trás
Por que será? Vou pensar
Como pode alguém sonhar o que é impossível saber
Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer
e isso, eu vi, o vento leva
Não sei mais, sinto que é como sonhar
e o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer
E isso porque diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar
e talvez, se tem que durar, vem renascido o amor bento de lágrimas
um século, três, se as vidas atrás são parte de nós
E como será?
O vento vai dizer, lento, o que virá
e se chover demais, a gente vai saber, claro que um trovão
se alguém depois sorrir em paz
só de encontrar
Slideshow
(Rufus Wainwright)
Do I love you because you treat me so indifferently?
Or is it the medication? Or is it me?
Do I love you because you don't want me to rub your back?
Or is it the medication? Or is it you? Or is it true?
And I better be prominently featured in your next slideshow
Because I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do
Do I love you, or is this feeling just a little pain?
A treasure chest is broken easily open
And usually I am such a happy prince
Behind the iron curtain, the city walls a solid prison
And I better be prominently featured in your next slideshow
'Cause I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do!Do I love you?Do I love you?Yes I do
Do I love you? Yes I do
Marcadores: Arthur Dapieve, Legião Urbana, Renato Russo
Avery Veríssimo, Quinta-feira, 12 de Julho de 2007 às 15:01 | alguém comentou