Belo Horizonte - Fui convidado a dar palestra no encontro de coordenadores de cursos de Relações Públicas, promovido pela Raquel na Fabrai hoje de manhã, em BH. Foi positivo porque tratou da profissão não por suas dificuldades, mas por seus valores e pelo desafio de acreditar que quanto maior a sua participação na sociedade, maior o desenvolvimento da indústria, do comércio, da Nação.
Jornalistas e Relações Públicas são profissões que vezooutra entram em choque quando o assunto é assessoria de comunicação, filão profissional muito disputado e vezenquando bem pago. Melhor organizados e com um conselho funcionando há quase 40 anos, os RPs têm força corporativa mas pouca expressão no mercado, que ignora seu potencial como gestor de comunicação.
Neste cenário, profissões como Publicidade e Jornalismo (atividades que rendem filmes, roteiros, reportagens, produtos culturais de todo gênero) ganham espaço à medida que seu trabalho é mais exposto. Apesar disso, qualquer juiz pode requerer sua desregulamentação - será a redesregulamentação uma regulamentação?. Além disso, a falta de um Conselho Federal deixa jornalistas e publicitários fragilizados e com os limites éticos difusos.
No edifício da comunicação, enquanto os relações públicas trabalham nas fundações, jornalistas instalam vidraças e publicitários pintam a fachada. As profissões em comunicação têm muito a contribuir umas com as outras, mas pelo jeito falta um RP para convocar a reunião, discutir o planejamento estratégico e dar o grito de guerra.
quinta-feira, 14 de abril de 2005
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