quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Carta ao Ansar Alsunnah

Divinópolis - Caros membros da resistência iraquiana, não confundam as coisas: o Brasil não apoiou a invasão norte-americana ao Iraque. Não mandou soldados vigiar os poços de petróleo que lhe pertencem por direito. O Brasil não mata civis desde a Guerra do Paraguai. O Brasil não anexa territórios desde a Bolívia. Qualquer aspirante a terrorista detém mais conhecimento histórico que o presidente dos Estados Unidos. Em matéria de violência inexplicada, no entanto, vocês se parecem.

Não se igualem a déspostas não-esclarecidos. Libertem o brasileiro João Vasconcelos. Não somos como Japão, Coréia do Sul, Dinamarca e outros parceiros da coalizão anglo-americana, dispostos a sacrificar até o último dos seus filhos em apoio a Bush. O Brasil é (ou tenta ser) diferente. Aqui construímos uma nação multi-étnica que é exemplo mundial de tolerância. Por aqui convivem em relativa paz judeus, árabes, católicos, pentecostais, corintianos e palmeirenses. Ainda devemos maior respeito aos índios, mas com paciência vamos conseguir.

Libertem João Vasconcelos, que a nada lhes serve e tentem donos de empresas petrolíferas. Quem sabe um Chenney ou um Runsfeld? Desejo-lhes sorte e sabedoria para melhor escolher o alvo de sua compreensível revolta.

PS: O texto acima pode ser traduzido para o árabe, livres os direitos autorais.

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Guerra fria